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terça-feira, dezembro 27, 2011

Chegou o Natal

Salve público assíduo deste blog que vocês acabam de acessar.

Segundo o Pedro disse, tenho que fazer uma postagem de Natal, então vamos à ela.
Era sábado, véspera de natal. Fazia frio, estranhamente por ter sido quente a semana inteira. Suspeitei que começasse a nevar, tipo um milagre de Natal. Não aconteceu.

De presente, eu tinha feito um cartaz do Snoopy junto com o Woodstock bem grande pra minha namorada, a Luki. A gente tinha combinado que eu podia fazer um presente e não comprar, já que eu tinha comprado as nossas alianças de compromisso dias antes. Minha mãe chegou pra mim, e pediu se eu ia levar só o cartaz... E quando eu disse que sim, ela fez "huuuumm". Ela me disse que eu tinha que levar um presente também.

Espera Vini, você disse "levar um presente"??
Sim, eu tinha combinado com a Lu, que eu ia passar o Natal na casa dela.

Certo, sábado de tarde, saí às ruas rumo ao Pratavieira pra comprar uma mini-guitarra pra Luki. Minha mãe que tinha me dito que tinha uma lá. Pois bem, cheguei lá não tinha mais. Mas tinha um violão, que eu comprei. Era esse o meu presente então.

Voltei pra casa, levei meu cartaz lá pra baixo na empresa, porque eu queria enrolar ele em papel pardo. Depois de muita luta, consegui e coloquei tudo no carro... Meu pai me levou até a casa dela às 16:00. Chegando lá, ficamos vendo aqueles sites legais de imagens legais. Tá, parei. Mas a gente ficou lá vendo essas coisas mesmo. E ela me deu o meu presente e eu dei os dela. Eu ganhei "O natal da turma do Snoopy" que é uma compilação de todas tiras de natal que o Schulz fez em sua vida. Ela ganhou o mini-violão e o cartaz.

Vini adorou o presente. =D

Teve a janta, ou ceia, como quiserem chamar. Eu comi chester. E tinha granola, a gente ficou rindo e falando "huuummm granola". Pessoal não entendeu. Depois o pai da Lu contou umas piadas e umas histórias. Acredito que o consumo do vinho tenha motivado algumas delas, mas foi legal. Eu bebi champagne... um gole. Depois a gente ficou ali no sofá e todo mundo foi dormir. Passou da meia noite e já era natal.

Meu pai me ligou dizendo que já estava chegando. Fui com a Luki até o portão e chovia brevemente. Fazia frio ainda e a gente ficou abraçado esperando. Chegou meu pai, dei tchau pra ela, agradeci pelo natal. Fui pra casa.

Em casa, só tinha minha irmã assistindo os Smurfs na tv. Nada de presentes, minha mãe tava dormindo já e meu pai foi logo em seguida. Ninguém comprou nada pra ninguém. Não teve janta. Não teve natal.

Ainda bem que eu não tava ali? Não sei. Acho que sim.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Natação

Hoje ao sair do banho, me veio as memórias do tempo em que eu fazia natação... Porque... Bem, porque eu tava molhado.

Minha mãe começou com essa história porque segundo ela "eu e a minha irmã tínhamos que nos exercitar...". A gente já fazia bastante coisa no colégio na aula de Educação Física, mas enfim... a gente começou a fazer natação né.  Era de manhã, acho que uma hora de aula, se eu não me engano duas vezes por semana. Eu e a minha irmã não sabíamos nadar.

Era vergonhoso se trocar e ficar pelado na frente das outras pessoas, já que a gente não tava acostumado e tudo mais. Aí eu ia no vestiário masculino com o calção por baixo... Né.

Me lembro que tinha uma professora pras pessoas que não sabiam nadar (a maioria criança que nem a gente), e um professor que dava exercícios pros que sabiam nadar fazer. Eu era colega do Martinus e da irmã dele, carinha que estudava comigo na época do colégio. Com uns 6 meses de natação a gente acabou aprendendo a nadar e tudo mais. Lembro que a minha irmã aprendeu antes.

Depois que eu aprendi a nadar, começaram os exercícios com o outro professor. Cansativo era a palavra. Nossa... parecia que eu tava no meio do oceano e tinha que nadar pra terra firme, de tão cansado que eu ficava no final das aulas.

A gente começou a estudar de manhã e paramos a natação. Anos depois minha mãe começou de novo com essa história e eu comecei a fazer de tarde, mas durou uns 6 meses mais ou menos. Era cansativo pra caramba além de chato. E fedido. O cheiro do cloro era uma merda e a tua pele ficava toda áspera. Bem bacana. Mas eu me lembro da coisa mais constrangedora que eu já passei. Inventei de ir na natação com sunga. E eu era e sou, um adolescente. Naquela época na puberdade... E os pelos pubianos escapavam pela sunga porque ficavam na minha virilha. Tipo... meu, eu não podia andar fora da piscina sem sentir vergonha. Logo depois disso comecei a usar aquelas bermudas. Que merda.

Lembro de tanto de manhã quanto de tarde, voltar pra casa de cabelo molhado e ficar doente depois... Era uma merda gigantesca. Principalmente em uma cidade que faz 0ºC no inverno. Sai de cabelo molhado na rua com essa temperatura, sai pra você ver como é... Não faz isso meo.

Enfim, até mais.

terça-feira, dezembro 20, 2011

Fechando negócios

A empresa do meu pai tá fechando... Ontem o Eduardo saiu e quarta o Ricardo vai embora. Eu vou ser o único lá. O último.

Acho engraçado como as coisas mudaram tão rápido. Ano passado a gente tava bem e tudo mais, com os problemas de sempre, e eu queria arrumar todos eles quando eu assumisse a bagaça toda. E agora... bom, agora todos os caras foram embora.

A empresa em si, não vai fechar. Tem o pessoal que tá trazendo uns pedidos pra gente, o que pode ser uma volta por cima no final das contas... Ou não.

Enfim, ontem o cara que o meu pai tava devendo ligou aqui e eu atendi. Ele queria falar com o meu pai, mas ele não tava. Aí eu anotei o número e o meu pai ligou pra ele depois. Enfim, ele quer que o meu pai pague ele... mas né, tá foda.

O meu pai e a minha mãe meio que brigaram ontem. A minha mãe não sabia ao certo a quantidade de dinheiro que o meu pai devia e era mais do que ela achava. Ela ficou puta da cara ontem e gritou com ele. Eu tava jogando videogame e fiquei meio tenso na sala.

Mas as coisas não estão desesperadoras. Como eu sempre falei, a gente se vira. Eu consigo aprender as coisas muito rápido, e ao meu ver, não é tão difícil assim. Não acho que seja pra fazer toda essa tempestade que eles fazem. Enfim, espero que tudo se acerte.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Percebi esses dias

Percebi o quanto mimado eu era. O quanto mimado eu sou. O quanto mimado eu ainda vou ser?

Não sei, acredito que dependa de mim, afinal.

Nunca quis ser assim, nunca quis ficar debaixo das asas dos pais... 
Só que é mais confortável assim.

Por outro lado, existe uma satisfação muito grande em conseguir as coisas por nós mesmos.
E é nisso que eu me apoio...

Eu tenho que ver que um dia, sendo mimado como eu sou, tudo vai desmoronar... Porque as pessoas vão embora, e deixam um mundo pra você viver. E se você não estiver preparado, fica muito difícil.

Então eu quero aprender a me virar sozinho.
Não porque eu quero, mas porque eu preciso. 

E se eu não o fizer logo, bom... eu vou me fuder legal.

sábado, dezembro 03, 2011

Só mais um post

Esse é só mais um daqueles posts que deixam todos vocês assustados, e se perguntam se quando você ligar pro Vini, ou pra casa dele, uma voz estranha vai entender e dizer que ele não está mais aqui.

Eu sei. Eu passo horas imaginando isso há anos já.

Hoje eu contei pra Luki sobre uma coisa que eu já tinha me esquecido há um tempo: Já fazem mais ou menos uns 8 meses que eu comecei a planejar a minha morte. Esse assunto surgiu dias atrás, quando ela tinha me pedido como ia ser a vida sem ela. Eu tinha respondido que não existia vida sem ela.

Aí ela pediu como ela ia saber. E eu falei que ela iria ficar sabendo lendo no jornal. E a gente continuou a conversar normalmente (o que geralmente quer dizer com algumas lágrimas), mas nós não tocamos mais no assunto até hoje. Eu fui ver o ensaio dela na casa do Anderson e sei lá, eu não me senti muito bem com as provocações do Guilherme, até porque eu não estou muito acostumado com isso.

Depois do ensaio, a gente ficou olhando pras nuvens na grama e conversando, aí eu falei pra ela do nada, e nós voltamos naquele assunto.
Bom, mais ou menos oito meses atrás, eu ia ver os casais no shopping e as lojas fecharem no Domingo. Domingo, que era o dia da solidão e mal estar pra mim.

Enfim, enquanto eu ia lá, eu ficava olhando lá de cima do terceiro andar, do lado das escadas rolantes... A vontade de voar era sufocante. De me atirar lá de cima e jogar todos os problemas comigo. Eu sempre imaginava todo mundo triste e chorando, o que me fazia recuar. E foi passando o tempo, até que chegou num ponto em que eu realmente ia fazer isso.

Alguma coisa me segurava e falava pra ter mais paciência, porque as coisas iam se ajeitar. Eu conheci a Luki e ela tava sofrendo muito na época. Ela gostava de um cara que tinha uma namorada, e quando ele e a namorada terminaram, ela foi pedir pra ele namorar com ela. Só que ele disse que tava confuso e mandou ela esperar. Seis meses de espera. Seis meses que eu namoro com ela, ele chegou e disse que gostava dela... E...

Bom, eu me lembrei daquele velho plano.

Mas de novo, algo me mandou esperar... E as coisas se ajeitaram. Ou parecem que estão se ajeitando.

A sensação que eu tenho agora, é a de que nós estamos chegando juntos no topo do monte de problemas, e um último obstáculo da subida (que não tem sido fácil), deve ser superado. E esse é o maior de todos. Depois disso, nós descemos. A toda velocidade, passando por cima de tudo o que vier. Mas precisa passar por esse primeiro.

Na descida, toca uma música acelerada em violão (eu deixo o leitor escolher qual), e nós corremos de mão dadas. Ou melhor... a gente vai numa moto. Moto é mais legal. Com rodas vermelhas e rastro em chamas. Mas não se deve ter uma moto num apocalipse zumbi por exemplo, porque ia ser uma merda de atropelar sem se machucar. Tá, era só isso que eu tinha pra dizer.

Até. Logo.

segunda-feira, novembro 28, 2011

No domingo...

Continuando o fim de semana agitado, no domingo eu acordei tarde e com dor de cabeça, causados pelo Blues Festival de sábado. Logo o meu pai chamou pra comer o xis que ele tava fazendo. Aí depois eu entrei no msn e eu e a Luana ficamos falando sobre se ela tava braba comigo ou não, por ter ido no Blues Festival sem ter avisado. Aí ela falou que não tava braba, e ficou tudo bem.

A gente ficou de sair de tarde, e assim foi. À tarde, eu encontrei ela no San Pelegrino como sempre, e nós fomos em direção à praça Dante pra ficar lá nas escadas. Tava bem quente... e nós paramos lá no McDonald's pra tomar alguma coisa. Ela pediu um Milkshake e eu um suco de laranja e uma castinha de baunilha. Eu pediria uma coca, mas eu simplesmente por algum motivo não queria. E o suco estava delicioso, Alfred.

Depois nós fomos pra escada e ficamos um tempo lá sentados. Tinha um show estranho lá, que parecia um axé, ou um louvor ao senhor... Hehehe. A gente andou mais um pouco e foi no Big comprar Coca-cola. A gente esperou uma família que tava na nossa frente um tempão porque o cheque deles não tava sendo aceito, aí a gente perdeu a paciência e a gente foi lá embaixo e em 5 minutos foi atendido.

Depois do Big a gente foi pra minha casa, onde a Lu tinha ficado de conhecer os meus familiares. Ela ficou com "um pouco" de medo na hora, mas acabou entrando lá em casa. Primeiro ela viu a minha mãe e depois a minha irmã, aí a gente ficou lá na varanda na parte de trás sozinhos. A minha vó foi lá dar oi e depois ela conheceu o meu pai. Foi legal e assustador. Enfim... Eles gostaram dela e ela deles. Eles ficavam me avacalhando e rindo de mim enquanto conversavam com ela. Nada fora do comum.

Foi divertido até. Provavelmente vai acontecer a mesma coisa comigo quando eu for lá na casa dela. Eu espero que não me matem pelo menos.

Enfim, eu acompanhei ela até a parada de ônibus e ela foi nele pra casa. Aí eu fui pra minha.

No sábado...

Esse fim de semana foi bem agitado.

No sábado, a Lu tinha um "show" lá na Marcopolo. Era um concurso com 17 bandas onde os três primeiros ganhavam prêmios. Enfim, fui almoçar no restaurante e na volta eu ia pra lá. Meu pai e minha mãe me deixaram na Marcopolo e foram embora.

Liguei pra Lu, pra avisar que eu cheguei. Ela disse que não tava me vendo, mas que era pra eu entrar. Desliguei.

Andei pelo estacionamento e fui até a recepção. A moça lá de dentro disse que não tinha nenhum festival de bandas ali. Falei com o supervisor pelo telefone deles, e disseram que não tinha nada também. A moça me disse que talvez fosse em outra, e que eu ia ter que pegar dois ônibus. Liguei pra Lu. Dei a notícia, e ela começou a chorar.

Sentei na parada e passou um azulzinho. Entrei e falei pro motorista que eu precisava ir na outra Marcopolo. Ele disse que ia passar pelo caminho e depois eu ia a pé. E foi assim, andei (corri) depois uns 10 minutos, até chegar lá. Suado, toquei o interfone da entrada. O rapaz me disse que não tinha nada ali também e que devia ser na Sede Campestre. Pedi se era longe e ele disse que sim. Liguei pra Lu de novo e a mãe dela atendeu. Ela me disse que a Lu ia se apresentar naquela hora. Sentei na sombra e liguei pra casa.

Meus pais me buscaram lá. A gente viu a minha tia na rua e deu uma carona pra ela. meu pai disse que era muito longe e ele não ia me deixar lá na Sede Campestre pra ver uma apresentação, que eu já tinha perdido, por sinal. Fui pra casa e fiquei decepcionado.

Liguei pra Luana e a gente combinou de se ver mais tarde. Fui até perto da casa dela e encontrei ela lá. A gente se abraçou, dançou e matou um pouco da saudade que ficou por uns dias sem se ver. E eu fiquei meio triste por não poder ter ido, até porque era importante pra ela. Aí ela me animou, e disse que iam ter outras vezes... E a gente sentou no gramado e ficou conversando. Aí eu fui pra casa e comi pastel. Pra depois o Lucas vir no msn e me pedir se eu ia no Blues Festival. Eu aceitei.

Foi legal, a última banda pelo menos, que eram os americanos. No mais, foi chato. Tinha pipoca pelo menos, que eu comprei.

Depois eu fui pra casa e dormi.

quarta-feira, novembro 23, 2011

Tenho que postar mais no blog

O que eu fiz hoje? Vejamos. Eu acordei, e vi que meu pai não tinha me chamado na hora certa pela segunda vez consecutiva. Voltei a dormir. Lá pelas 10:00, ele me chama de novo. Aí eu acordei mesmo e me vesti, tomei café na cozinha e desci.

Fiquei esquadrejando peças, e pensando no trabalho de estatística que eu não tinha acabado e que era pra apresentar no dia. Depois, deu meio-dia e eu almocei, pra depois acabar o trabalho e começar os slides da apresentação. Voltei pro trabalho e fiquei lá até acabar de esquadrejar tudo e voltei pros slides. Acabei e mandei pro grupo. Imprimi o trabalho.

Deu 17:00h, horário habitual que a gente têm saído durante a semana, se não tiver nenhum feriado. Tomei banho, depois de esperar a minha mãe tomar o dela. Sequei o cabelo e fui tomar café. Comi pães. Minha mãe foi na padaria comprar presunto. Fiquei conversando com a Lu no msn. Não muito na verdade, não foi um dia muito comunicativo, eu acho. Creio que seja porque os dois estão cansados hoje. Minha mãe chegou e fez torrada. Comi, dei tchau pra Lu, fui pra faculdade. Assisti apresentações de estatística e mofei lá. Chegou a nossa vez, e o meu colega ficava pulando os slides que eu tinha feito. Eu expliquei o trabalho pra turma e pronto.
Vontando pra casa, meu pai disse que um cara ia comprar as máquinas e a gente ia ter que ir trabalhar lá com ele. Era no Bairro Cruzeiro. O que eu penso sobre isso? Preciso de mais informações.

Vim pra casa, falei com a Lu mais um pouco. A banda dela vai fazer um show dia 09 com cachê. Olha só. Pretendo ir.

Dei tchau pra ela, assisti uns vídeos no youtube, postei no blog e fui dormir. Mas isso já é o futuro.

quarta-feira, novembro 09, 2011

É bom ter alguém

...Em quem confiar. 

Em quem se apoiar quando as coisas estão difíceis.

Em quem apoiar quando nada dá certo pra ela também.

Enfim, é bom ter alguém perto de mim. 

Mesmo longe. : )

Queria te agradecer por aguentar firme. 
Por ficar junto comigo.
Eu sei que não é fácil...
Eu amo você. Sempre vou amar.

E os tempos difíceis passam.
O nosso amor continua.

terça-feira, novembro 08, 2011

Velha vontade.

Aquela velha vontade de morrer.

De ser um corpo oco. Um corpo oco que chora lágrimas reais.

É não ter sentimento algum, e ao mesmo tempo sentir-se horrível.

Dores. Dor física. Dor na alma. 

Cansaço. Pressão.

Você precisa que as coisas fiquem prontas, mas não tem vontade nenhuma.

Raiva, irritação. Frustração pura.

Aquela velha vontade. Que nunca vai embora.

quinta-feira, novembro 03, 2011

Eu penso...

Fiquei dias pensando no jeito daquele cara que me roubou... Ele não parecia com um ladrão. Ele parecia com alguém viciado em drogas ou em álcool que ficou sem dinheiro pra mais... E que viu uma oportunidade em um trouxa sentado na frente do shopping.


Eu não senti raiva dele. Eu senti medo... Medo de sair na rua e ser assaltado de novo. Eu percebi que raramente uma pessoa que está em movimento é assaltada. Geralmente são pessoas já sentadas ou só paradas, talvez porque é mais difícil de fugir. Aí eu me mantenho caminhando, paranóico, olhando para todos os lados.

Medo. Quarta ela fez de novo. O maior medo que eu tenho na vida e eu sinto ele de novo.
 Mas é tipo ser assaltado.
A gente fica paranóico por um tempo, e a vontade de chorar por horas escondido permanece.

Os dias vão passando... As coisas vão acontecendo.

domingo, outubro 30, 2011

"A" Saltado

Os dias de "nunca me roubaram" chegaram ao fim.

No dia de hoje, me roubaram. DDDD=

Ok, vamos lá. Foi assim:

Tinha marcado com a Luki 14:40 na frente do Shopping São Pelegrino. Horário de sempre. Local de sempre... horário combinado, estávamos lá. Ela estava me esperando sentada naquele canteiro em frente à entrada do carros no estacionamento interno. Sentei com ela. Conversamos um pouco. Convidei ela pra entrar, mas ela queria ficar ali mais um tempo.

Um cara chegou e sentou do meu lado. Ele pediu se eu sabia se passava ônibus ali. Mas eu não entendi e disse que não sabia. Ele disse que estava dormindo na rua hà 4 dias e que tava com fome também. Pediu dinheiro pra passagem.

Eu sabia que ele tava mentindo porque ele não estava fedendo, como alguém que dorme na rua há 4 dias estaria. Eu disse que não tinha dinheiro. Ele não saiu do meu lado. Continuou a pedir o dinheiro e eu continuei a negar. A minha namorada chegou do meu lado e disse: "eu te amo" no meu ouvido e eu disse "eu também te amo" no dela. Ele deve ter pensado que ela estava falando algo dele e disse "fica calma tá, isso não é assalto nem nada". Ele insistiu mais um pouco, neguei. Ele disse que tinha uma faca no bolso e pediu se isso ajudava a colaborar com ele. Ele disse: "vai rápido." Não sabia se era verdade ou não. Provavelmente não era. Mas eu não queria levar uma facada.

Pensei por uns segundos. Botei a mão no bolso e puxei tudo, inclusive a identidade. Cuidei pro cartão do banco continuar ali. Tinha uns 25 reais no bolso. Tirei 5 e entreguei pra ele. Ele disse que queria tudo. Entreguei. Ele deixou cair 5 pila. Peguei e entreguei pra ele do chão. Ele pediu se eu tinha como voltar pra casa e eu disse que sim. Ele pediu se eu não queria 5 pila pra voltar. Eu ia dizer que só queria sair dali rápido e ele me pediu pra "tirar do bolso e entregar pra ele". Eu percebi que ele queria o celular.

3 segundos... mais ou menos. O tempo que eu fiquei pensando: "PUTA QUE PARIU, NEM FODENDO". A minha vida pode não valer 25 pila, mas uns 200 do celular a gente já conversa. Cês riem né. Pode rir.

Levantei o mais rápido que eu consegui e puxei a Lu junto comigo. Olhei pra trás, e ele gritou alguma coisa e foi na direção oposta. Algo como "não... jsladsds". Entrei no shopping com ela. Meu coração tava acelerado demais. Me sentia burro e assustado. Ela me abraçou e me confortou até ficar tudo bem.

Depois ela se culpou por não ter entrado no shopping quando eu sugeri, mas como ela poderia saber? O erro no acontecimento foi ele ter me roubado e não a gente ter ficado ali.... Enfim, eu to vivo... Ela também... e tá tudo bem agora Entei.

domingo, outubro 16, 2011

Não desistir

Acho que eu não vou desistir do curso de Administração afinal.

Alguns fatores que me fizeram tomar essa decisão foram algumas coisas que meus pais me disseram como:

-Eu já estou na metade do curso.

-Eu ia ficar fazendo nada, sendo que eu provavelmente vou parar de trabalhar em breve.

-Eu não sei que curso fazer.

Então né... vamos trancar por um semestre para economizar um pouco de dinheiro. Só pra manter o blog atualizado mesmo. ; |

sexta-feira, outubro 14, 2011

O grande filho do meu pai

Ahn, não sei bem se esse post deveria ser escrito um dia, mas a grande maioria presente nesse blog, realmente não deveria existir... Enfim, é um pensamento e um sentimento meu e eu devo expressá-lo, afinal se ele ficar dentro da minha cabeça eu provavelmente ficaria maluco.

Enfim, há uns 15 anos atrás, nasceu o grandioso filho do meu pai. Era promissor, belo, e ele passava muito tempo com ele. Passava os dias de semana e os fins com ele, sempre cuidando atencioso do seu queridão.

Seu nome era... MECAFER.

Sim, a metalúrgica do meu pai! Aquele que fez com que eu passasse as minhas noites na infância acordado, penteando os cabelos da minha mãe à noite, enquanto eu esperava meu pai subir do trabalho. Quantas apresentações minhas no colégio ele perdeu, por ter que ficar com o filho favorito dele em casa?

Enfim... Um dia, acho que um ano atrás, ele descobriu que o filho dele tinha câncer. E ele tentou de tudo pra salvar ele... Desesperadamente. Mas o tratamento que ele fez no filho, acelerou o processo do câncer, para um terminal agora.

E como eu fiquei? Bom, há muito tempo eu tive que ajudar a cuidar do meu irmão. E continuei cuidando até hoje... Do irmão que eu odeio... do irmão que eu queria que morresse.

Mas eu não podia matá-lo. Não ia ser bom para o meu pai. Tudo o que eu podia fazer, era torcer para que ele morresse de algum jeito... E ele está. O meu pai ficou tão triste... mas sei lá. Talvez seja um castigo por ele ter cuidado tanto do filho favorito dele e ter esquecido das coisas que realmente importam.

De ter acumulado dinheiro durante tanto tempo, e perder tudo de uma só vez. Como uma piada irônica.

Ou talvez seja só maldade da minha parte. Às vezes eu me sinto tão cruel...

Concluindo... Será bom a morte desse filhão? Ruim? A questão é que vai acontecer. Uma hora ou outra.

domingo, outubro 09, 2011

Vini vos fala

sexta-feira, setembro 30, 2011

Atualize-me!

Vini! Desgraça! Posta alguma coisa, caralho!

Faz tempos que eu venho aqui e vejo a mesma postagem de sempre! Anda logo! Cria vontade aí cria dos infernos! To me matando de ansiedade aqui pra ler algo novo e tu não posta nada!

Ai ai... Tá bom, vamos lá.

Coisas novas que eu posso contar... Têm coisas que eu pretendo fazer posts sobre o assunto. Vou comentar por cima aqui e depois eu vejo mais direitinho.


Primeiro, e mais importante: Vini faz 4 meses de namoro hoje com a menina Luana.

Parabéns, Vini. Parabéns Luana. Vocês merecem. Seus lindos.
Eu a amo. s2

Outra coisa, a empresa vai fechar de vez. Estamos nas últimas semanas dela... O meu pai vai vender as máquinas por um preço bem abaixo do que ele queria e o Vini vai ter...


FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!11!!!!!!!

Tá. É irônico pensar que eu só vou parar de trabalhar quando a firma não existir mais... Enfim.
 Tava pensando em desistir do curso de Administração.

1) É muito chato. Você não fazem ideia. Chato bagarai.
2) Cortar custos. Caro bagarai.
3) Não vai fazer diferença na minha vida, se eu não for administrar a empresa do meu pai. Inútil bagarai.
4) Não tem nada a ver comigo, e eu odeio cada aula que eu tenho. Ódio bagarai.
E sei lá... tenho que conversar com os meus pais sobre ter uma namorada de 14 anos... 

Tava pensando em comprar uma tv e um balcão e colocar aqui no quarto. Ficaria legal pra jogar videogame.
Grande prioridade ein, seu babaca.

Quero cortar meu cabelo um pouco... cortar a minha barba... Mudar algo. Acho que não vou fazer nada disso no fim das contas, porque a opinião da Luana (que não quer nada disso), é muito importante pra mim. Tá né.
Aí ela vai vir dizendo "cara, se tu quer cortar, pode cortar." e eu vou dizer "não, amor. eu te considero pra caramba. =D"
Bom, era isso.

domingo, setembro 11, 2011

Continuam as demissões...

Quinta-feira, depois do feriado, o Guilherme passou por mim e disse "Tudo de bom, até mais." e eu não entendi nada...

Mal sabia eu, que ele tinha achado emprego em outra empresa e estava pedindo demissão da nossa. E sei lá... A gente tá em 5 agora.

No mesmo dia o Vagner não tinha vindo, aí a gente achava que ele também tinha saído, mas na verdade ele só tinha faltado mesmo.

Então quem ainda está com a gente: O Ricardo, o Alemão, o Eduardo, o Vagner e o Vini.

Me chamaram pra ir lá pra máquina de esquadrejar. Lugar que eu fiquei por quase um ano quando eu comecei. Lá é legal, porque tem todo mundo ao redor, mas é chato porque é repetitivo.

E eu fico lá às vezes ajudando, e nas outras eu continuo ali no torno, já que era o Guilherme que me ajudava. Em certo ponto é bom, ele ter pedido demissão, aí o meu pai não precisa pagar a rescisão. Mas os que ficaram são os que recebem os valores mais altos por estarem há mais tempo. Se bem que eu acho que dá pra se manter com só 5 ali.

O William veio várias vezes nesses últimos dias. Ele não gostou do lugar que ele foi transferido, e o meu pai pagou o dinheiro da rescisão e ele se foi. Era um cara legal.

Sexta eu tinha que arrumar a tabela, e vieram vários problemas com ela, porque o pedido dizia 2 peças e o meu pai fazia 5, pra vender depois. Aí fodia tudo, mas eu já dei um jeito. Quando eu acabei de arrumar, meu pai pediu pra imprimir os boletos pra ele, aí eu tive que ficar mais um tempo.

To meu sentindo o Robin dizendo "Sempre faço tudo nessa merda, saco, merda, saco." Aí o meu pai olha pra mim e diz: "Mal agradecido. Vou te colocar num colégio interno."

Sim, eu andei revendo a Feira da Fruta... Muito espetacularmente bom.

quarta-feira, agosto 31, 2011

Começaram as demissões...

Hoje meu pai mandou dois funcionários embora com o intuito de cortar gastos.

Ele fez a transferência do William, que era o último que tinha entrado e a do Ramón, que entrou um pouquinho antes de mim. Ele dormia no banheiro. =P

Tá... O Ramón não quis ser transferido, porque ele não queria trabalhar mais nesse ramo. Ele ia pra outro. Então tá né. Aí eles foram embora.

Agora a gente tá em... (Eu, o Sérgio, o Guilherme, o Ricardo, o Eduardo e o Wagner) em 6. Mas eu não sei se mais gente não vai sair... =/

Enfim, espero que tudo dê certo. É dificil dizer tchau pro pessoal...

domingo, agosto 28, 2011

A ligação

Na quinta, trabalhava eu normalmente quando o meu pai me chamou lá em cima no escritório pra atender o telefone.

Atendi, e inicialmente ouvi a voz de uma mulher. Achei que fosse do banco, oferecendo alguma promoção chata como sempre. Mas não era. Acho que eu preferiria que fosse.

Entrei na garagem pra ouvir melhor, porque ali na firma é muito barulhento. Era o meu parente. Ele queria conversar comigo.
Falou que não era pra avisar o meu pai que ele tinha me ligado. Não disse por quê. Pediu pra quando os dois caras que viriam no dia seguinte aparecessem, eu desse a sugestão de fazermos um catálogo. Pra minha irmã fazer. Achei tudo aquilo muito estranho, e meio que me senti mal, por estar naquela situação. Ele começou a se explicar e disse que tinha provas de tudo o que tinha dito aquele dia na minha casa. Eu disse que não era fácil para alguém ouvir uma pessoa que acusava o meu pai e ele disse que sabia disso.

Me senti com raiva naquela hora.

Ele perguntou quem tinha morrido na família. Eu disse quem era. Ele fez um comentário tipo "ninguém fala nada...", como se ele não tivesse percebido que a gente não gosta mais dele. Ele deu tchau e eu também. Disse "até a próxima ligação". Meu estômago embrulhou.

E ficou exatamente assim, até eu conversar com a Luki e pedir o que fazer... Afinal de contas, eu confio muito nela. Ela mandou falar pra minha mãe e decidir. No dia seguinte eu contei. Minha mãe disse que teria que conversar com o meu pai sobre o catálogo. Não falou nada sobre a ligação.

Meu pai veio falar comigo hoje. Ele disse que não teria como fazer um catálogo porque a quantidade de peças é imensa. Eu sei bem que é mesmo. Também não mencionou nada sobre a ligação.

Tenho medo a cada fim de semana. Medo de que os meus parentes venham aqui e achem que ainda são amigões do pessoal. Medo de que dê alguma merda.

Eles não são mais bem-vindos aqui.

quarta-feira, agosto 24, 2011

Crise [2]

Como vocês já sabem, eu estou prestes a perder o meu trabalho e consequentemente, o meu futuro.

Sendo obrigado a recomeçar tudo do zero, para tentar conseguir alguma coisa na vida.

Ontem foi um dia que... eu meio que percebi as coisas.

De manhã, eu tentei fazer uma tabela no excel pro meu pai, pra organizar os pedidos dele, tarefa essa que continuo a fazer por ter muita coisa mesmo. Era uma desorganização absurda, e tentamos ajudar como podemos. Mais uma vez, eu sinto a mesma coisa... Pra quê ficar fazendo tudo isso, quando a firma vai fechar? Há esperança? Não sei. Mesma sensação, sentida a cada peça que eu regulo. A cada hora gasta ali.


Ontem já era quatro da tarde, quando o meu pai chegou pra mim e disse que a minha prima tinha morrido. Num acidente de carro, enquanto ela ia pra Bento dar aulas de balé. Eu fiquei meio chocado...

Eu tinha combinado com a Luki de sair mais cedo do trabalho pra encontrar ela. Era quatro e meia, e eu subi na cozinha. A minha vó tava chorando na cozinha, e a minha mãe e irmã tavam com os olhos molhados também nos quartos. Peguei minhas coisas, e tomei banho. Me vesti. A minha irmã pediu se eu ia no velório de manhã.

Eu disse que não, porque eu não gosto dessas coisas. Tá ninguém gosta, mas eu me sinto mal mesmo.

Fui encontrar a Luki, e tudo tava bem... Eu conversei com ela sobre as coisas do dia, e a gente tava indo pra parada dela... até que eu falei uma besteira. Uma como tantas que eu já disse. Eu só não imaginava que ela ia ficar ofendida de verdade.

Aí ela começou a caminhar bem rápido pra parada, enquanto chovia. Eu parei por um instante. Valia a pena correr atrás dela? Sim. - eu pensei. Aí eu fechei o meu guarda-chuva e fui na direção dela, rápido. Ela me abraçou, e eu pedi desculpas por ter dito aquilo. Ela atravessou a rua sem olhar. Um carro parou e buzinou.

Ela passou... e eu passei logo atrás. Aí ela ficou lá na parada comigo.

Aí meu olhos se encheram de lágrimas e começaram a escorrer pelo meu rosto. O ônibus dela chegou... Mas ela não queria entrar porque eu tava chorando. Ela ficou ali esperando o próximo comigo.

Aí ele chegou, ela entrou no ônibus e foi embora. Fui pra casa correndo. Larguei minhas coisas. Já não tinha ninguém em casa, foram na casa do meu tio consolar o pessoal.
Tomei café ligeiro e comi uns pães. Coloquei minhas mochila e saí correndo de casa. Passei no Humberto.

Liguei pra ele avisando que tava atrasado. Perguntei se ele ainda estava em casa. Ele disse que sim, e pediu se eu tava ali embaixo esperando ele. Eu disse que sim.
Ele disse que já tava descendo. Passaram 7 minutos esperando na chuva e ele não apareceu. Não deve ter entendido que eu tava ali esperando. Fui pra faculdade. Matemática Financeira. Matéria complicada. Difícil.

Minha cabeça penicava, minha perna doía. Fui para casa. Vi tv e dormi.

Se eu perder a Luki, eu não vou ter mais nada.

domingo, agosto 21, 2011

Crise

Essa é realmente uma longa história, tão grande quanto qualquer uma já contada aqui... E tão complicada quanto.

Enfim, ela tratará de algumas pessoas e não citarei nomes, e algumas empresas que eu também não contarei, afinal de contas não queremos ser processados. Mas a parada é sinistra maluco.

Tudo começou alguns meses atrás, ou talvez mais tempo (tá tudo passando tão rápido que eu nem sei mais). O meu velho pai estava com dificuldades pra manter a família economicamente e o saldo da conta não ajudava muito. Enfim, o pagamento dos funcionários era maior que o que a empresa lucrava por mês, o que é igual a prejuízo. Meu pai rapidamente precisava de uma medida drástica, para ganhar mais dinheiro e resolver tudo...

Um familiar meu ofereceu ajuda. Eles poderiam ganhar o dinheiro necessário, e tudo ficaria bem. Eu procurarei não julgar ninguém nas linhas seguintes, apesar de eu ter o meu próprio consentimento sobre o que aconteceu de verdade.

Colocariam dinheiro dentro de uma empresa falida, com o objetivo de mantê-la. O dinheiro retornado era grande, mas sem garantia... E pois é... foram tantos problemas e tantas discussões por causa disso... E tudo aconteceu ao contrário. Meu pai investiu 400.000 reais na empresa. E sim, ele perdeu tudo.

Sábado de manhã, já era meio-dia e eu estava dormindo lutando para levantar... Foi aí que eu ouvi na cozinha, o meu pai contando... Que a gente tinha perdido tudo. Que ele não sabia como pagaria as contas naquele mês. Dei um abraço nele.

E tudo meio que desabou. A gente não sabia o que fazer...

Foi aí que a minha irmã resolveu escrever no Facebook e mandar uma mensagem para o meu parente, pedindo porque ele tinha deixado a gente pobre. Basicamente, ela acendeu o pavio... da bomba gigante que veio...
No mesmo dia, eu saí com a minha namorada de tarde. A gente se divertiu como sempre, e ao voltar para casa, o meu parente estava lá com a família dele. Cheguei e passei direto por eles, entrando no meu quarto rapidamente. Coloquei música meio alto e esqueci do mundo.

Foi aí que a minha mãe entrou no meu quarto sem dizer uma palavra. Ouvi ruídos vindos de fora. Eram os meus parentes discutindo com o meu pai na cozinha... Passei por minha mãe, e fui em direção ao barulho. As minhas suspeitas eram reais. Meu parente fazia acusações graves ao meu pai, dizendo que ele tinha roubado da empresa e que tinha comprado uma decisão judicial.

Não podia permitir que ele falasse tais coisas. Cheguei na frente dele e fiz sinal de silêncio(shhhhhh), e ganhei um "o que que é isso?". Armou-se uma confusão.

Enquanto o meu pai ficava dizendo que ia arrebentar o meu parente, a mulher do meu parente balbuciava asneiras e me deixava irritado. A situação estava fora de controle e depois que eles se acalmaram, começaram a explicar o que tinha acontecido. Enquanto o meu pai tentava explicar o que tinha acontecido, a mulher do meu parente ficava interrompendo ele, e fazendo comentários desgraçados. Uma hora eu disse "Tá, deixa ele continuar!" e ela olhou pra mim e disse que estava falando com o meu pai e não comigo.

Deu vontade de pular e socar a cara dela, de verdade. Enfim... Quando meu pai acabou de contar tudo, conversei com o meu parente. Queria ganhar a confiança dele pra que eles fossem embora rápido. Minha irmã começou a chorar e pediu desculpas. Minha mãe tinha saído. Ela me disse depois que não ia aguentar ficar ali ouvindo aquelas coisas e que tinha que sair de casa, pra não fazer nenhuma besteira.

Eles se dirigiam à saída, quando meu pai chamou os meus parentes pra mostrar no computador que ele não tinha roubado nada. Na verdade ele nem precisava explicar nada para aqueles malucos... Eles foram embora, e eu pedi pra minha família pra que não comentassem mais sobre isso, porque eu não queria ouvir mais.

Era sábado, véspera do dia dos pais, e o meu tinha pedido pra que não comprassem nenhum presente pra ele. A gente não tinha dinheiro pra bancar um presente, que sempre tinha vindo do bolso dele. Mas eu tinha meu próprio dinheiro agora, e aproveitei que estava no cinema do shopping com a minha namorada, pra comprar o presente.

Comprei algo que era baratinho, porque eu não tinha muito dinheiro depois do cinema. Fui para casa, acordei de mei dia do domingo. Era pra eu ir pegar o meu xis que o meu pai tava fazendo. Entreguei o presente, peguei o xis.

Fui comer na mesa, quando ele veio chorando ali, dizendo que não merecia nada porque tinha acabado com a vida de todo mundo. Que não era pra comprar presente nenhum pra ele, porque ele não merecia. Foi foda. Eu disse que tudo o que a gente tinha, era por causa dele, e que não adiantava mais chorar, porque as coisas já tinham acontecido e não dava pra voltar atrás. Minha mãe, que tava junto concordou comigo.

Eu saí dali. Fui para o meu quarto, minha mãe ficou com ele conversando. Toda vez que eu olho para ele, me lembro dessa cena. Dele chorando. Nunca tinha visto o meu pai chorar. Minha mãe me disse mais tarde que o meu pai tinha ficado chateado, porque parecia que a gente tinha defendido o meu parente. Que merda.

As nuvens sobre a nossa casa eram cinzas e turbulentas. Meu pai queria vender as máquinas, para pagar a demissão dos funcionários e fechar a empresa. No fim ele não conseguiu. Disse que ninguém queria comprar maquinário essa época do ano. Fui trabalhar na segunda sem saber o que fazer. Continuar? Pra que, se aquilo ia fechar... E olhar pros funcionários que riam e faziam as coisas normalmente foi muito foda também. Outra coisa era que a empresa poderia ter sido minha um dia. E eu tinha alguns planos para ela e coisas para melhorar. Uma pena.

A solução era trabalhar bastante, para vencer o prejuízo e sobreviver mais um mês. Um rapaz de São Paulo, comprou todo o estoque do meu pai, e pelo menos por aquele mês a gente tava salvo. Mas aí eu descobri que tinha um problema. O meu pai era extremamente desorganizado, e nem sabia quanto tava ganhando.

Enfim, a situação atual é a de que não se sabe como a gente vai conseguiu sobreviver. O Vini poderia trabalhar fora, assim como a irmã dele. Mas nem assim, eu acho que daria certo.

De qualquer modo, só o futuro dirá o que vai acontecer. Se depender de mim, as coisas podem dar bem certo. Se depender de como andam as coisas ultimamente, elas podem dar bem errado.

O destino está nas mãos do acaso.

domingo, agosto 07, 2011

Gestão do Marketing

Pulamos então a quinta-feira, porque temos apenas aula na sexta. Coisa que eu tive que fazer para acertar as cadeiras que eu ia pegar.

A aula era normal... como muitas que eu já tive. A professora tinha o mesmo jeito de muitas também. Jovem, simpática, um tanto bonita. Do tipo que te reprova no final do semestre e tu chama de vaca. Hehehehe. Tá...

Ela exibiu alguns slides e disse o que tentaria alcançar com a matéria.

Pediu para nós fazermos uma "bula" para nos apresentarmos. Inclusive era a primeira aula que eu tinha que me apresentar na semana... Quase escapei disso tudo... Foi por pouco.

Enfim, o pessoal começou a fazer e eu tive que fazer também né... Aí começaram as apresentações. Tinha um pessoal que tinha uma vida chata e fazia coisas chatas e eu nem prestava atenção. Mas também tinha o pessoal que era divorciado, ou perdeu os pais muito cedo e teve que trabalhar, daí até era legal de ficar ouvindo. Ninguém se apresentou como numa bula. Só eu.
Quando chegou a minha vez, depois de duas horas de atividade, eu comecei a ler... E fiz como se fosse uma receita de remédio, com direito a "esse remédio é contra-indicado em caso de suspeita de dengue". O pessoal riu. Contei do caso, da cantada gay que eu tinha recebido tempos atrás. Todos riram de novo.

Disseram que eu era criativo e tal. Sei lá meu... eu fiz o que era pra fazer a princípio... A professora quis continuar a aula mas já era 22:20. Aí ela continuou e eu fui pra casa. Todo mundo me ama e me adora lá, por eu ter feito o que a professora pediu.

Pelo jeito vai ser um longo... longo semestre.

Estatística

Primeira consideração sobre a minha aula de quarta-feira é que a sala fica no fim do mundo. Enfim... achamos ela como sendo "a porta com a madeira bonita".

É uma sala pequena, com umas vinte pessoas. Tem um cara que eu conheço lá, mas ele nem tinha voltado pra aula... aí nem rola fazer trabalho com esse loco.

Aí começou a aula... A minha professora parecia muito perdida... E ela falava palavras como "seje" e "esteje", o que eu achei legal.
Até porque ela leciona Estatística e não Português. Enfim, se tem uma matéria que pode me segurar, é essa.

Lutemos contra isso.

Ela passou slides bem chatos para a gente, e depois um vídeo.

Esse vídeo falava que a população da Europa inteira iria sucumbir ao Islamismo, porque eles não tinham jovens o suficiente para manter a própria cultura. No final pedia para chamarmos mais irmãos para a causa cristã.

Eu comecei a rir muito e todo mundo ficou olhando... Enfim, a professora é casada com um russo ou algo assim, aí ela tem o sobrenome do tipo "bata a cabeça no teclado" tipo y67utyvisky.
Aí ela contou um pouco sobre ela, e disse que o filho morava na Rússia e o marido em Santa Rosa... Eu achei legal até... interessante. Tirava um pouco da chatisse.
No final da aula ela falou sobre um aluno que usava drogas e como isso está acabando com a nossa sociedade. Que ele morava na rua até os 15 anos e fez supletivo e passou... E ele no final, ao conhecer a matemática, voltou pras drogas.

Hehehehe.

Tá. Essa foi a minha aula de quarta. Eu achei que tinha esquecido os óculos, mas eles tavam no meu bolso. Aí eu voltei na sala, e tinha umas colegas lá, com a professora e a mesma disse "e esse é o Vinicius...". E eu disse "é". Aí eu não achei os meus óculos e saí dali rapidão.

quarta-feira, agosto 03, 2011

Matemática Financeira [2]

É... a temível matéria pertencente ao Vini. A matéria que ele falhou em passar.

Cheguei na sala e tudo parecia um grande Deja Vu... Mesma professora inclusive.

Mas dessa vez eu estava pronto. Anotei tudo que tinha que fazer e cada tecla que eu tinha que apertar... além de entender o conteúdo e ter a calculadora certa.

Pedi que fizessem a minha apostila encadernada. Tudo certinho dessa vez.

Mas ainda é chato pra VIDEOCASSETE. Ainda mais digitar isso numa aula de Estatística, como eu estou.

terça-feira, agosto 02, 2011

Tópicos Especiais de Direito

Essa semana Vini retorna à vida acadêmica, em seu longíncuo quarto semestre.

Segunda-feira é dia de Tópicos Especiais de Direito, o que é muito interessante, considerando que eu odeio adEvogados... E sim, o meu professor usa terno.

Vini está doente e seu nariz escorre. Faz frio lá fora, chovendo e eu creio que não durarei muito tempo, se bem que rotineiramente eu acho isso...

O meu professor fala de leis e de situações, o que até é interessante e eu acabo aprendendo, mas mais para o final da aula (que vai até o último pingo das 22:30), eu meio que me perdi. Enfim... anotei uma caralhada de coisas no caderno, e tudo pode cair na prova... Comecei a me dedicar um pouco mais nas aulas...

Meu professor também tem barba e ele faz algumas piadas. No fundão o Vini se senta... E tem uma galera da zoeira bem chatona...

Aprendi algo interessante: Na dúvida, processe todo mundo.

Ele disse isso sério. Foi bem engraçado.

Agora eu me encontro na aula de Matemática Financeira, novamente. Falaremos sobre isso mais tarde...

terça-feira, julho 26, 2011

Quartel

Salve mexilhões.

Tenho sido um dono de blog ausente. Sei disso.
E por incrível que se parível, não é por não estar acontecendo nada, porque está. Talvez seja o simples fato de que as coisas começaram aos poucos a se ajeitar na minha vida, o que me leva a reclamar menos aqui.

PARÁGRAFO DE RETRATAÇÃO COMPLETO

Enfim, contemos sobre o dia em que o nosso grandioso pequeno Vini foi se apresentar como "jovem que acaba de completar 18 anos, aliste-se no exército, marinha ou aeronáutica". Pois bem, o mesmo ocorreu no ano passado, quando fiz o alistamento na prefeitura acompanhado do meu pai.

Ele me esperou na porta enquanto falava meus dados pra moça que tinha estudado na mesma escola que eu, e era do ano superior. Ela me pediu por fim se eu gostaria de servir o exército... Vini como gênio que é, entendeu se ele sabia onde era o quartel. Aí eu disse que sim. ^^

E o meu pai entrou rápido dizendo "O quê?? Não!!". Aí eu disse, "é... melhor não. hã?"

Funny shit.

Dias passaram, meses na verdade. Tanto faz. Era dia de ir fazer os exames, entrevista, bosta lá no quartel. Cheguei lá, me deixaram numa tenda com o pessoal, onde eu fiquei uns minutinhos. Formamos uma fila e levaram a gente pra um galpão. Nos deram crachás... Eu era o 11. O primeiro da segunda leva de 10.

Mandaram a primeira leva e nos mandaram sentar. Eu não sentei e achei que era pra ir. O moço do exame bucal disse: "Posso ajudá-lo, jovem?". Eu disse: "Não." e sentei. Todos riram. ^^

Exame bucal, exame ocular (me mandaram botar os óculos), exame de força (você levantava um troço pra medir sua força móóóó), aí eles mandavam você abaixar a cueca e assoprar sua mão. Tudo pra ver seu pênis né seus safadénhos.
Depois vinha a entrevista... Eu disse pro cara que não queria servir e que eu trabalhava e ele meio que me disse "foda-se!!111!11", aí eu fiquei meio... "tá.".
Fizemos uma prova, mas eu tava puto por causa da entrevista, que eu tinha certeza que ia ser dispensado naquela hora mas não fui, aí eu comecei a responder tudo errado na prova mesmo. Legal.

Fizeram um discurssinho pra gente, disseram que o pessoal que fazia faculdade ia voltar pro NPOR pra tentar ser sargento e não soldado outro dia... Tinha que voltar naquela coisa.

Enfim, no outro dia desse NPOR, mandaram a gente fazer três barras. Depois 30 abdominais. Em seguida, apoio, se eu não me engano. E eu fiz tudo isso né... fazer o que. Aí mandaram a gente correr ao redor dum campo que tinha o tamanho de um de futebol. Tinha que correr em círculo completando 7 voltas, eu acho. Tudo isso em 10 minutos, senão era desclassificado.

Aí eu corri e tal. Tinha o pessoal que era preguiçoso e não fez. Era legal ver os caras gritando com eles. Tinha os gordinhos que não conseguiam fazer barra, aí dava pena... =/ (Matheus)
Segundo o próprio Vini já digitou anteriormente o acontecido da próxima visita ao quartel:

"Well.. Cheguei lá na hora combinada, e logo encontrei o Roldo lá na frente. Pelo visto ele tinha que voltar pra casa porque tinha esquecido o comprovante de alistamento. Encontrei também, um ex-colega de faculdade que tava servindo lá no portão. Ele era garçom. rsrsrsrs Aí fizeram o de sempre. Olharam o comprovante, me mandaram esperar na barraca, organizaram as filas e levaram a gente.

Dessa vez levaram pra um ginásio... ou pra uma cancha, se preferirem. E organizaram todos em filas por ordem alfabética... e eu tava na fila do V obviamente.
Aí começaram a chamar os nomes do comprovante. E diziam se tu tinha pego ou não. Aí quando chegou a minha vez foi o carinha que era meu ex-colega me falar. Aí ele disse que eu tinha pego pra soldado, e me mandou assinar uma lista. Me entregou meu comprovante. Aí o cara do lado falou que só assinava a lista quem não tinha pego, e o meu ex-colega começou a rir e dizer que ele tinha me enganado. Que eu tava dispensado. Ao sair pela esquerda o fia da pu só disse: "Gelou né? rsrsrsrs" e eu só disse: "É... rsrsrs"

Então eu fiquei esperando um tempão todo mundo ser chamado, e eu vi o Tonho e o Pavan lá na fila do NPOR. E depois eu vi o Bola. Eu sei que era ele, porque chamaram "Pedro Rech". Ele não pegou.
Aí depois de um tempão, que me pareceu mais demorado, por eu estar com uma diarréia do caraio, eles falaram que a gente tem que pagar a tal taxa num dia combinado e já eras. Tem que pegar o comprovante de dispensa também. Levaram o pessoal até o portão e pronto.

Enfim... LIBERDADE!!! \o/
"

Ou ao menos, era o que eu pensava. Essa tal liberdade ainda estava privada de mim.

Fui na prefeitura, retirei o comprovante da taxa. Meu pai pagou na semana seguinte.

Voltei na prefeitura, pra entregar o comprovante do pagamento. Me entregaram um papel dizendo que eu tinha que jurar a bandeira. E eu já tava de saco cheio de tudo aquilo...

Aí um dia antes de jurar, eu tinha me esquecido completamente, até que o Matheus disse "Ah, eu vou jurar a bandeira amanhã." E eu me lembrei!! E liguei pra casa pra confirmar. Aí o Léo tinha que jurar no mesmo dia também...

Pois bem. Lá ao chegar de manhã cedo, depois de madrugar jogando videogame na casa do Lucas, me deparo com uma fila gigante. Fui atéééé o final da fila, encontrando o Léo no meio do caminho. A fila andou e entramos. Botaram a gente nas arquibancadas e falaram que iam fazer filas. Aí tiraram a gente das arquibancadas e colocaram na quadra. PORQUE COLOCARAM NA ARQUIBANCADA PRA COMEÇO DE CONVERSAAAA?!?!

Pois bem. Ensaiaram os passos e o que a gente tinha que dizer, quando o comandante chegasse. Desnecessário.
Chegou o comandante, lá pelas 9, enquanto a gente esperava ele. Ele falou um montão, e ensaiou com a gente mais um pouco. Pessoal fez discursos, tipo o prefeito e tal. Tocou o hino, juramos morrer em nome da bandeira e blá blá blá. Recebemos a dispensa que nunca pareceu tão linda.

Voltamos pra casa do Lucas e acabamos o campeonato. Eu perdi a final pra seleção de Omã. =O
Né... Em si esse textão só diz que o quartel é denecessário e faz você perder seu tempo legal e de extrema importância pra nação brasileira. E eu não estou dizendo isso porque eles estão me ameaçando com uma arma, não.

Abrasssss

sexta-feira, julho 15, 2011

A lembrança da insignificância

Esses dias eu pude relembrar os tempos do colégio.

Tempos esses, que o nosso velho amigo Vini ficava sentado lá no fundão, imaginando como seria se aquela moça que sentava lá na frente gostasse dele...
E todos sabiam que ele fazia isso. Todos inclusive, os meus amigos. Que fizeram um vídeo chamado "Vida e Morte de Vini" com o intuito de me sacanear. No vídeo, Vini entrega uma carta de amor para a mesma menina que ele gostava na vida real. Ela rasga a carta na frente dele e ri. Obviamente com muita relutância eu aceitei fazer isso. Era necessário coragem. Claro, ia ser engraçado.

Vini sempre encarou essa cena como uma grande brincadeira. O que fez com o que o efeito de sacaneá-lo não tenha dado certo. Enfim, foram pelo menos cinco, ou seis anos gostando dela. Já tinha me acomodado com o fato de ser só o cara lá no fundão olhando.

Mas aí nos meados do último ano, o meu amigo Humberto ficou amigão dela, talvez porque eu tinha dito que não gostava mais da moça. Enfim, passou-se algum tempo e na despedida dele pro Canadá, ela estava lá. No contexto, enquanto jogávamos boliche, ela queria ir no show do Strike porque era muito fã da banda. Tudo isso enquanto tocava sertanejo universitário e todos eles saíram pra dançar.

Eu só queria sair dali o mais rápido possível e dizer tchau pro Humberto. Toda aquela admiração que eu tinha por ela, sumiu, na medida que eu soube quem ela era e do que ela gostava.
E se passaram alguns anos já, desde o colégio. Quando eu vi ela de novo na festa junina esse ano. Passei reto, enquanto a bicha do Humberto parou e ficou conversando com ela, me deixando sozinho lá atrás da goleira. Depois reclamou pra mim, do porquê de eu não ter ficado ali junto.

Junto da minha lembrança do quando insignificante eu era.




E ainda sou.

quarta-feira, julho 13, 2011

Cinema e social

Nossa, muito tempo sem postar. Tenho que fazer posts consecutivos agora sobre coisas que aconteceram.

Fazem três semanas já (ou mais, nem sei xD) que eu fui no cinema com a Luana, amor supremo desta pessoa, e os amigos dela. Oito pessoas no total, pra se mais exato.

Cheguei lá no shopping e esperei na frente da farmácia como combinado, onde 5 segundos depois, lá estavam eles. Conheci e aprendi o nome de todo mundo, e nós trocamos uma ideia legal. Ri e fiz rir... né. Quer rir tem que fazer rir.

A gente escolheu ver o X-men First Class, e o pessoal pagou tudo junto e foi uma grande confusão pra dividir o troco. Tivemos que trocar dinheiro na praça de alimentação. Diversão né.

Ficamos na Magic Games, zonzando por aí e fomos ver o filme, finalments.
Assisti algumas cenas... Não sei se vocês sabem como é ir no cinema com a namorada, mas basicamente você perde boa parte do filme. Mas entendi a história. Achei legal. =]
Mas sério, alta pegação no cinema. ;]

Enfim, andamos por aí um pouco, dei tchau com pesar, entrei no zulzinhão e fui pra casa. Gostei de todos eles. E todos eles disseram que gostaram de mim, o que é bom.

Mais aventuras incríveis de Vini em breve. Tipo amanhã, que hoje tá tarde. =/

u.u ZzzzZzzzZzzzZZzz

domingo, junho 26, 2011

Tudo por ela...

Quinta da outra semana, tinha combinado de me encontrar com a Luana pra gente se ver. O único problema é que era em uma quinta-feira, que geralmente é o dia mais agitado de toda semana. Pois bem, nas vezes que tenho que me encontrar com ela, saio do trabalho às 16:30 pra tomar banho e me arrumar pra faculdade, além de tomar café.

Mas nessa quinta em especial, as coisas saíram diferentes.

Era 16:25 quando eu fiquei sabendo que eu tinha que fazer uma peça especial para mandar. Avisei meu pai de que eu tinha que sair às 16:30 e não ia poder fazer a peça pra ele. Ele disse:

"-Não... como assim, tem que sair? Vai aonde? Preciso de ti aqui cara..."

"Bah, não vai dar, eu tenho que sair." - eu disse.

"Não, Vini... Tá maluco? Eu tenho compromisso com essa gente... Eu TENHO que entregar a peça!"

Começou a me chamar de querido. Nunca me chamou assim antes. Senti raiva.

Meu peito começou a doer aquela hora... Eu tirei meu guarda-pó, meus tênis, o protetor no ouvido. Tudo isso enquanto ele olhava pra mim e repetia a última frase.
Subi as escadas. Ele me seguiu. Entrei no banheiro e fui fechar a porta. Ele segurou ela e me disse que eu tinha que fazer a peça. Fiz força e fechei a porta... Ouvi ele falando com a minha mãe pra me convencer a ficar.
Em um momento de irritação, comecei a gritar... "VAI CHORAR EM OUTRO LUGAR!!".
Me arrependo disso. Sentia raiva. Raiva da situação que eu estava.


Liguei o chuveiro, tomei banho. Me vesti, sequei o cabelo e rapidamente fui para as escadas, tentando sair da bagunça gerada o mais rápido possível. Meu pai me esperava lá fora. Minha mãe e irmã na sacada olhando.
Meu pai continuou a falar que eu tinha que fazer a peça porque ele tinha prometido entregar. Eu fiquei dizendo que sentia muito, mas eu não poderia fazê-la. Minha mãe começou a falar coisas lá na sacada. Minha irmã me disse que se eu estava saindo pelo que ela estava pensando, ela ia me bater.

Saí de lá lacrimejando.

Cheguei no shopping. Por três vezes quase tive ataques de choro. Todos controlados. Mandei uma mensagem para a Luana pra ela vir rápido. Não aguentaria mais muito tempo.

Ela chegou, e logo a levei ao terceiro andar. Disse que a gente precisava conversar. Senti a cara dela ficar séria. Me expressei de forma ruim e fiquei me sentindo mal por ter falado daquele jeito. Não me expliquei porque sabia que já ia contar tudo o que estava acontecendo. A gente não ia terminar. =]

Enquanto contava tudo, comecei a chorar. Era difícil se conter naquela situação... Meu nariz começou a escorrer e foi um momento bem nojento. Após um longo desabafo, me acalmei e fui ao banheiro por causa do nariz e tal. Não queria voltar pra casa.

Fui com a Luana até a parada esperar o ônibus dela. Ficamos muito tempo lá. Dei um último beijo nela, enquanto o ônibus ia embora. Ela perdeu o ônibus. Fiquei esperando o próximo, mas ela me mandou pra casa. Eu tinha coisas a resolver lá.

Fui caminhando rapidamente na volta pra casa. Pensando. Muito.

A Luana correu atrás de mim e pulou nas minhas costas me assustando. Fiquei feliz por ela ter feito. Abracei ela, e me senti confortado pelo meu amor. s2
Ela voltou pra parada e eu fui pra casa. Passando pela frente do shopping, vi o rapaz que trabalha comigo, esperando ali o ônibus dele. Pedi o que tinha acontecido.

Ele me disse que tinha conseguido mandar a peça, menos uma. Agradeci e dei tchau. Fui caminhando rápido pra casa de novo e ao chegar lá, logo abri a porta da firma, onde meu pai estava. Não olhei para ele, somente passei reto e acendi as luzes, que estavam apagadas. Meus olhos começaram a escorrer novamente.

Ele me disse que tinham conseguido fazer a peça e que não precisava mais. Continuei a acender as luzes, senti falta de ar e tosse. Ele continuou a falar isso, até eu ligar o compressor de ar. Quando ele disse que jamais ia me botar nesse tipo de situação por eu ter ajudado tanto ele.

Continuei a chorar.

Desliguei tudo e subi as escadas.

Estava tudo bem de novo.

Na última semana, ele vem me tratando de forma cautelosa, como se eu fosse algum tipo de monstro em uma gaiola e ele o encarregado de alimentar a fera. Era uma mistura de medo e obrigação. Creio que demorará para ele me tratar como antes.

Em si, tudo isso só prova que eu faria qualquer coisa pela Luana. E que de forma recíproca e doce, ela estaria lá para segurar a minha cabeça enquanto eu estiver num momento difícil. E pelos céus...
Como eu a amo.

Tive que prometer, embora, que não faria mais isso. Que da próxima vez, eu cancelaria tudo com ela e nós marcaríamos uma outra data. Eu prometi...

segunda-feira, junho 13, 2011

A carta

Li a carta que ela me deu.

Comecei a chorar.

Era pra eu ficar muito feliz com ela.

Mas eu só me lembrava da decepção que ele sentia comigo naquela hora. Muito triste.

Guardadei a mesma na gaveta para momentos mais felizes.

domingo, junho 12, 2011

Contabilidades

Como sempre no final do semestre, nós temos que fazer a APS (Atividade Prática Supervisionada) como uma nota complementar valendo 10 no semestre. O nós = eu.

Portanto, é assim também em contabilidade gerencial. Tristemente.
Há algumas semanas, nosso grupo se reuniu para fazer o trabalho. Eu saí da sala de aula, enquanto os alunos faziam os preparativos para as apresentações de Comportamento Organizacional, e fui me reunir com o grupo. Chegando lá, depois de um tempo, levei uma mijada do professor por estar fora da sala. Enfim, a gente não fez o trabalho porque o professor de Contabilidade tinha adiado a data de entrega e eu voltei pra sala normalmente.

A data de entrega foi se aproximando e tudo o que a gente tinha, era as tabelas que a nossa colega tinha conseguido sobre as contas da empresa dela. Então, um dia antes de entregar, eu comecei a ficar preocupado. E esse dia passou... No dia da apresentação e entrega, a colega veio falar comigo porque a gente precisava fazer o trabalho.
E eu passei a minha tarde fazendo contas e analisando os dados pra colocar nesse maldito trabalho. Aí eu fui pra aula. As colegas não foram porque elas iam acabar ele em casa. Descobri que a gente tinha que apresentar o trabalho lá na frente... Aí eu e o meu colega fizemos uns slides bem rápido e apresentamos. O professor criticou uma tabela e disse que ela tava errada. Foda-se.

Chegando em casa, descubro que a colega que tava organizando tudo, não tava mais na internet. E a gente tinha se fodido legal. A outra colega, tava ficando preocupada porque a hora de entrega tava passando. Eu ajudei ela a acabar o trabalho. E quando era 23:55, ela me disse que no portal da faculdade não tavam mais aceitando o trabalho... Aí ela enviou pra ele por email.

Só que era um email do hotmail. O professor nunca tinha passado nenhum email do hotmail pra gente. Ela enviou pro email errado. Porra.

Aí a colega que tava sem internet no dia seguinte, pediu desculpas e disse que a internet dela tinha parado de funcionar. Ela mandou o trabalho pro professor no dia seguinte da entrega.

E eu acho que todos nós, nos fodemos legal.

segunda-feira, junho 06, 2011

To cansado

Não dormi muito essa noite. Meus olhos tão pesados e eu me sinto um pouco deprimido. Faz frio lá fora... tenho trabalhos para entregar e tudo parece confuso e enche a minha cabeça.

Em compensação, vai fazer uma semana que eu tenho uma namorada, e isso é realmente muito bom.

Com o tempo as coisas vão se acalmar e ficar mais fácil de se controlar.

Tudo vai dar certo, porque sempre dá certo.

Eu preciso de algumas horas de sono. Se a minha vó não tossir muito essa noite. =]

quinta-feira, junho 02, 2011

A Mônica me disse

Me disse que quando eu falei que ela gostava do rapaz dela, porque ele tinha uma moto, uma jaqueta de couro e tocava guitarra, era tudo besteira e que o que eu tinha escrito não era verdade.

Ela disse que gostava dele, pelo que ele era e não pelas coisas que ele tinha, porque ela não era uma interesseira.

Eu disse pra ela que isso não importava mais, e que eu tinha escrito essas coisas porque eu estava triste e frustrado de ela preferir ele a mim.

Ela disse que as pessoas não escolhiam quem amavam.

Eu disse que sabia disso e que ela não precisava se explicar.

Ela disse que as pessoas do blog iam pensar que ela era uma interesseira.

Eu disse que ia fazer esse post, pras pessoas verem que na verdade não era isso.

Ela disse pra eu fazer o que eu achar melhor.

Era isso.

quarta-feira, junho 01, 2011

Ah gemtem...

Gemtem, que babadooo...

Ééééé... o Vini começou a namorar ontem e ele tá bem.

Na verdade tá tudo bem agora Entei.

Falows.

segunda-feira, maio 30, 2011

Cérebro Pensante

Hoje tive tempo para pensar nas coisas... Organizar a minha mente. Conversar com as pessoas.

Enquanto o cabeçote que me ordenaram na base dos chicotes ficava pronto, peguei uma caixa e sentei em cima dela, esperando.

O cabeçote devia tirar uns 60 milímetros tirando um por vez... ia demorar. (e eu sei que ninguém entendeu nada \o/) Bom, ele pesava pra caralho e me rendeu boas dores nas costas e na virilha, pela ida à Caravaggio. To véio e fudido...

O Ricardo chegou ali para olhar o que eu tava fazendo, e eu comecei a conversar com ele. Sobre diversas coisas, sobre vídeos engraçados que a gente tinha visto na internet... Aí eu comentei com ele que eu tinha sorte de ter cara de coitado, e de ter dinheiro ao mesmo tempo. Porque daí uma mulher que não gostaria de se aproveitar da minha boa vontade ia ficar comigo pra sempre... ( e sim, isso já aconteceu ;) ) Então ele disse que eu não tinha cara de coitado e que todo mundo sabia que eu era rico de longe.

( E eu nem sou rico tá)

Aí eu me lembrei de momentos passados onde eu me pegava pensando nas mulheres e nos interesses delas. Se eu tivesse um carro, uma casa, dinheiro... Presentes pra elas... Aí elas iam gostar de mim. E eu ficava triste, porque eu queria que elas gostassem pelo que eu era. E eu não era nada. E eu ainda não sou nada.

Enfim, me peguei pensando também no porquê de eu nunca ter tido nenhuma menina, se de fato aparentava que eu tinha dinheiro... Aí me lembrei que as meninas novas acreditam no amor... e que a partir de uma certa idade mais elevada, elas sentem necessidade de esquecer tudo isso e casar com um doutor renomado, ou um advogado sem vergonha.

Grande bosta.

No final das contas, eu tenho sorte. Eu tenho uma menina que não quer nada de mim, mesmo eu querendo dar o mundo pra ela. É bom... muito bom. E sim, eu vou entregar o mundo e ela vai ter que aceitar.

sábado, maio 28, 2011

Coleiras

Vini tinha combinado uma semana antes de ir para Caravaggio com a menina Luana. Sendo assim, qualquer convite para o dia, teria que ser recusado, até porque ela foi a primeira a me convidar para alguma coisa dessa vez.

Um dia antes do feriado de Caravaggio, o Léo veio falar comigo para nós comemorarmos o aniversário do amigão Lucas comendo um xis. E o Vini disse que não ia... deixando o Léo puto da cara. Ele disse que era só "qualquer guria" chegar pra gente, que os caras já abandonavam os amigos. E eu disse pra ele que não era qualquer guria e que eu gostava bastante dela. Na verdade eu tinha combinado de ir almoçar com ela...

Tudo bem... Passou-se o episódio de Caravaggio, recebo a ligação do Lucas me pedindo se eu ia... eu eu disse que não, e o Lucas pareceu compreender. Aí o Léo pegou o telefone e disse que não ia mais me convidar pro xis e que pra ele eu tava fora. Já faz um tempo que ele vem me enchendo o saco, e se continuar assim, nós veremos algum sangue.

Desligou o telefone na minha cara, e nós almoçamos tranquilamente. Não falamos muito, mas nota-se um aumento em relação aos outros encontros.

Aí eu chego em casa cansado e leio no twitter do pedro que eu sou um mascarado sacana. E justo ele, que faltou tantas vezes por exatamente o mesmo motivo... não vale nem comentar a respeito disso.

Sobre o Léo, creio que o mesmo não tenha maturidade para sair com alguém que tenha uma namorada, ou uma ficante, que seja. Ele marca as coisas na hora e espera que as pessoas estejam livres no dia que ele quer. Meu rapaz, ache um emprego, aprenda coisas novas, enfim ocupe seu tempo. Porque obviamente tu fica o dia inteiro sem fazer nada e acha que os outros também fazem isso.

Vá carpir um lote.

E sim, eu gosto bem mais dela do que de vocês.

sexta-feira, maio 27, 2011

Caravaggio

Buenas mamelucos, hoje eu fui para Caravaggio louvar nossa senhora me dê a mão cuida do meu coração...
Mentira. Eu fui porque eu amo a minha menina e faço tudo o que ela me pede. Sério.

Tá. A gente tinha planejado isso há uma semana já. Sobre pretextos e mentiras eu tentei convencer o meu pai a me deixar na porta do Mart Center porque eu "ia com o Humberto". Mas aí ele perguntou porque o Humberto não passava aqui em casa e eu desisti da ideia. O Humberto de repente "não ia mais". Que mentiroso ein Vini... Fala pro teu pai que tu ama uma menina de 14 anos. Bom, eu disse que "um pessoal" ia.

Enfim, eu fui a pé. Até o Mart Center. Da minha casa, até lá. E depois, Caravaggio.

Me lembro de acordar às 5 e meia da manhã. Parece que fazem dias. Me vesti, tomei café... e comecei a caminhar... Meu pai foi comigo de radinho aos ouvidos.

De dois em dois minutos ele reclamava que eu estava demorando muito, sendo que eu estava exatamente atrás dele o tempo todo. Fora o fato do radinho estar no último volume e tudo que eu respondia, ele não escutava. Eu só queria jogar ele no meio dos carros... só isso.

Chegando na parada de ônibus, esperei a minha menina linda. Ela chegou com a amiga dela e nós começamos a caminhar... Chuviscou, demorou pra cacete... Havia morros... Ruins. Luana me desafiou. Disse que eu não tinha força ra conseguir levar ela... e subindo um morro, eu peguei ela nos meus braços. Ela se assustou e quando eu botei ela no chã, ela ficou me batendo e eu rindo. Foi divertido.

Chegando em Caravaggio, vimos muita gente mesmo. Do tipo, uau quanta gente. Furamos fila, compramos a passagem e deitamos na grama, onde eu tive momentos lindos com a minha menina. Fiz o meu pedido quando eu cheguei na igreja. =)

Saímos de lá, pegamos o ônibus de volta... furando fila, claro. E voltamos para Caxias. Lá no fundão do ônibus, recebi a ligação do Léo, como sempre de última hora me convidando para comer xis. Não fui, porque já tinha prometido almoçar com a minha menina.

Quer sair comigo, me aluga antes. Porra. E eu gosto bem mais dela.

Demos tchau para a amiga dela, fomos no shopping, se pegamos mais um pouco e tal... Almoçamos. Saímos, voltamos, o segurança mandou a gente parar de se pegar. Fomos embora para a parada da menina. Troquei juras de amor com ela... Que vão dizer muita coisa sobre o futuro, e então ela se foi.

E eu não queria que ela fosse. Nunca. Nunca soltar a mão dela.

Minhas pernas doem por ter caminhado tanto. Geralmente até o Mart Center eu já ficaria cansado... Imagina como eu to... enfim... por ela eu irei a qualquer lugar que seja.

domingo, maio 22, 2011

Eu possuo..

Eu tenho a coisa mais valiosa do mundo inteiro.

É como uma jóia... que você teria orgulho de exibir em qualquer lugar, e ao mesmo tempo medo de que te tirem ela. É arriscado. Todos a querem, porque é valiosíssima. Todos o invejam.

É uma flor... com um aroma fantástico que faz você pensar que está em uma espécie de paraíso enquanto mantém seus olhos fechados.

É como aquela poltrona reclinável do papai super confortável que fica na sala, orgulho da família. Você se sente confortável só de olhar para ela...

Aquele cachorrinho que é o seu melhor amigo e que você o ama tanto. Você compra tudo que é coisa para ele mas sabe que o que ele quer mesmo, é o seu carinho...

É como uma corda que você segura em um precipício. Você não quer largar, se desapegar, soltá-la.

É como uma obra de arte cheia de detalhes ocultos. Você passa horas só olhando para ela, e no dia seguinte, você continua descobrindo coisas novas.

O nome dela é Luana. E eu não posso querer mais nada nesse mundo.

sexta-feira, maio 20, 2011

Monstro

Ontem o pessoal da faculdade estava saindo comigo para voltar para a sala e um deles começou a chamar o outro de 'boi'. Aí eu comentei que no meu trabalho existia um rapaz que chamava os outros de boi. E que quando ele não estava, todos chamavam ele disso. Ou seja: Ele era o que ele chamava.

E o pessoal riu, até um deles falar:
"-Viu só, eu disse que ele não era um psicopata."

E eu me senti mal. Porque mais uma vez eu não me encaixava. Mais uma vez eu era o esquisito do grupo, que todo mundo tem medo e todo mundo acha estranho demais. Eu me lembrei dos tempos antigos, onde era exatamente isso que acontecia aonde quer que eu fosse.

Sempre o exilado. Sozinho.

Sempre o esquisito. O diferente.

Muitas vezes eu procurei isso pra mim mesmo. Mas o que eu poderia fazer de diferente? Era o que eu estava acostumado, à solidão... Era o caminho confortável.

E quanto mais sozinho, mais assustador ficava. E o monstro foi querendo se destruir, porque ele não aguentava a si mesmo. Ele não aguenta mais.

Ele se trancou no castelo para a humanidade não presenciar a sua monstruosidade. E lá, ele pereceu.

Aquelas mesmas...

Ah, olá minhas queridas. Vocês caem enquanto eu olho para mim mesmo no espelho.

Odiando cada parte do meu ser.

Querendo com que tudo termine. E um dia irá.

Por que não agora, Vini? Ia ser rápido. Não iria doer... E tu pararia de vê-las caindo.

Eu gosto de vê-las caindo. Elas são geladas. E elas sempre voltam não importa o que aconteça.

Bom... então fica aí. Quando precisar, a gente conversa.

quinta-feira, maio 19, 2011

E o futuro...

...É uma astronave, que tentamos pilotar.
Não tem tempo, nem piedade. Nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença, muda a nossa vida
e depois convida, a rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela,
de uma aquarela que um dia em fim...
Descolorirá....

É tipo isso. Eu não sei o que vai acontecer no futuro, se as coisas vão dar certo como eu quero de dêem. Mas... me parece que viver o presente e aproveitar bem seja a melhor escolha, ao invés de se preocupar com uma coisa futura.

E agora tá tudo bem, sim. E vai ficar melhor.

terça-feira, maio 17, 2011

Segundo Encontro

Pois é pessoal, hoje foi o segundo encontro entre o Vini e a menina dos sonhos dele. O assunto fluiu muito mais do que na primeira vez, até porque o papo não tinha fluído nada na primeira.

Ela parecia triste, com coisas que estavam acontecendo na vida dela, mas eu tinha que ter certeza de que ela ficaria bem.

E eu pude constar o quanto ela era realmente bonita... E eu me pergunto porque ela acha isso tão absurdo. Tipo, ela não acredita que eu ache ela simplesmente linda. Não só exteriormente, mas o interior dela é como uma aurora boreal...

Se eu tinha qualquer dúvida quanto aos meus sentimentos por ela, por ser bem mais nova que eu por exemplo, essas dúvidas sumiram por completo e eu posso garantir que nunca amei ninguém como essa moça.

E os dias em que eu não a vejo me doem internamente, como se uma parte de mim fosse arrancada. Inversamente, o tempo que eu passo com ela é tão maravilhoso que eu não consigo expressar em palavras.

Se eu ando feliz ultimamente? Bom... não. Primeiro porque ela parecia triste... e a tristeza dela é a minha também. Segundo que eu to com dor de garganta e doente... o que abaixa o meu humor. Mas estamos perto de ser felizes sim.

E sim, eu AMO ela.

sábado, maio 14, 2011

Oi moça

Hoje eu me encontrei com a moça que sempre viveu nos meus sonhos.

Aquela, que eu abraçava e beijava, sem reconhecer o rosto. Nele, nós dançávamos e estava tudo bem. A vida em um piscar de olhos, passava de horrível e solitária para perfeita e alegre. O próprio Vini, ficava assim.

Nós não falamos muito... mas os olhares meio que falavam por nós. E eu acho que os dois sabiam disso.
A menina dos meus sonhos é muito linda, mas sempre diz que eu sou. E apesar dela soltar tais absurdos, o Vini gosta quando ela o faz. Porque ele sabe que ela é especial.

A mulher dos meus sonhos entendia como eu me sentia. E eu amava ela muito por isso. Eu amava ela muito por ser quem ela era. Eu amava ela muito por ela existir.

E eu nunca cheguei a me sentir tão bem quanto eu me sinto hoje. O dia que ela ganhou um rosto. Um tão doce e sereno que eu não consigo parar de olhar.

Eu nunca amei alguém tanto quanto a moça dos meus sonhos. Um desses que a gente nunca quer acordar.

E eu gosto de dormir. Bastante. =]

quarta-feira, maio 11, 2011

O que faz você feliz?

Vejamos primeiro algumas coisas que o Vini gosta.

-andar por aí, quando a cidade está vazia;
-correr em alta velocidade com alguma coisa e sentir o vento na cara;
-sair com os amigos;
-falar besteiras com os outros;
-caminhar com as pessoas;
-saber novidades e histórias da vida das pessoas;
-sair de casa;
-almoçar em casa;
-vencer alguma coisa;
-ganhar presentes;
-dar presentes;
-comprar coisas bonitas;
-beijar;
-abraços;
-dormir;
-dormir mais um pouco;
-ZzzzZzzZzzzzzZ;
-fazer coisas bem feitas;
-fazer outras pessoas felizes;
-frio;
-caos e perigo;
-se divertir;
-gente com personalidade;
-sorvete;
-chocolate;
-refrigerante;
-filmes de aventura, suspense, ação exagerada, comédia, terror e alguns de romance... ¬¬ ;
-livros de aventura, ou romances, de preferência da idade média;
Tem mais coisas, mas eu não lembro agora.

Agora o que o Vini não gosta.

-passear e encontrar casais na rua;
-ir para lugares onde tenham casais;
-sair com outros casais;
-casais;
-casais [2] tá parei;
-gente malvada;
-gente que usa os outros;
-advogados;
-gente de terno;
-gente chata;
-barulhos irritantes;
-cutucões;
-ouvir verdades;
-que xinguem alguém que eu gosto;
-gente que se diz engraçada;
-coisas nojentas;
-gente morta;
-sofrimento geral;
-que mandem em mim;
-que me decepcionem;

Tem mais também. Mas era isso por enquanto.

segunda-feira, maio 09, 2011

Chute de confiança

Às vezes na vida, todos nós nos encontramos em momentos onde temos que dar um chute de confiança... E é uma coisa complicada de se fazer quando se vê a vida de uma forma pessimista, achando que as coisas não vão dar certo.

E a gente vê certas dificuldades em certas situações que seriam boas se acontecessem. Nesse momento você fica com medo... Tentar e errar, falhar.

E pra mim, algumas vezes na vida, eu resolvi dar um chute de confiança, correr direto pras dificuldades só pra ver o que ia acontecer. Dar uma chance pra vida... Não que eu não tenha dado uma chance pra ela... Enfim... talvez ela esteja dando uma chance pra mim.

sexta-feira, maio 06, 2011

quinta-feira, maio 05, 2011

Tempos atrás

Há um bom tempo atrás, quando a minha irmã, eu, a minha mãe e a minha vó morávamos num apartamento por causa da reforma da casa, eu tive uma experiência interessante.

Gostava eu, como ainda gosto, de andar de bicicleta por aí. E foi em um desses dias que algo aconteceu.

Eu tava andando com a minha irmã.

Uma freiada brusca... uma mulher na minha frente. A minha mãe só me deixava andar na calçada, eu tinha 9 anos... e lá estava eu. Na calçada. Com a mulher parada com medo da bicicleta. Eu quase tinha atropelado ela sem querer.

Era uma mulher negra.

Ela disse que eu quase tinha atropelado ela porque eu me achava o riquinho e que ela tava voltando do trabalho suado dela. Que eu não tinha o direito de fazer isso com ela. Eu só olhava assustado por tudo aquilo. Eu não convivia muito socialmente. Ainda não convivo, mas tudo bem. ;]

Aí ela disse: -Só porque são branco!

E foi nesse dia que eu aprendi o que era racismo... E o mais incrível é que foi ao contrário do habitual... que seriam brancos discriminando negros... eu achei engraçado. Ainda acho.

Mas o que se pode fazer?

quarta-feira, maio 04, 2011

E tudo acabou,

...com um ratinho vencedor?

Bom, não. Mas tudo acabou finalmente. Com a menina do rapaz de moto e guitarra. Eu pedi pra ela encerrar as atividades ontem.

Em outras palavras, que vocês entendam de preferência, eu pedi pra ela não falar mais comigo, por hora. E eu não podia mais aguentar falar com ela todos os dias... ouvindo ela reclamar que não está com ele... dela dizer que se divertia mais com ele... dela se recusar a sair comigo, porque anda triste com o namorado e logo sair com o outro amigo.

E eu comecei a perguntar tudo isso pra ela, dando respostas que eu já imaginava, de que não sabia das coisas e que não tinha culpa. E eu acredito nela, no final das contas... fazer o que.

Só que eu não poderia continuar. Eu avisei que se um dia, ela superasse a ida do namorado, que me procurasse talvez, para voltar a ser minha amiga.
Disse que esperava que ele tivesse se esforçado três vezes mais do que eu, para ela gostar dele. No fim ela disse que não e que no fim das contas eu era mais presente que ele. Triste... Mas talvez, justo.

Eu disse que ela tinha sido uma boa amiga, que era pra ela se cuidar e disse ADEUS.

Uma coisa boa a se fazer? Só o futuro dirá.

terça-feira, maio 03, 2011

Manhã pensante

Enquanto troco peças hoje de manhã, me voltaram todos esses pensamentos das última semanas. Sobre a postagem mais triste que esse blog já viu... sobre casos de reclusão recentes...

Sobre solidão, principalmente. Mas agora me parece um pouco diferente do que foi nos últimos 10 anos... Eu tentei e falhei. Mas até que não foi nada demais essa falha, entende... Tipo, não é nenhuma sensação diferente da que eu venho sentindo desde que eu entrei no colégio...

De que todo mundo fica me olhando e que ninguém gosta de mim...

Me parece que basta esperar, e um dia alguém vai acabar gostando. Espere, no frio.

Mas também veio os pensamentos recentes do que falaram pra mim. Aquela sensação de que a pessoa é melhor que você, e de que você foi derrotado. De que você mais uma vez tentou mostrar o que tinha, mas todas elas não conseguiam ver. A velha história do amor incondicional...

Parece que se você tiver uma moto, uma jaqueta de couro e tocar bem um instrumento, não existe esse negócio de amor incondicional. Se você tiver um carro, uma casa, dinheiro na carteira, o amor é algo que vem em segundo plano.

E isso é bem triste, porque o amor incondicional era pra ser um troçozinho importante. Mas hoje em dia não é.
E a menina depois de ser largada pelo cafajeste comedor da vizinhança, vai dizer que gostaria de alguém que ame ela pelo que ela é, e que todos os homens são iguais. Talvez que nunca vai encontrar ninguém e ó meu deus como ela se sente sozinha!

Só que ela não pensa no cara esperando do frio... que tinha tudo aquilo que ela gostava e queria.





Que morreu congelado.

De que adiantam

 posts otimistas se você sabe que estará no limbo amanhã.

Tenho coisas a postar de noite. Até lá.

domingo, maio 01, 2011

Festa!!

Bom, como eu já tinha mencionado, no sábado eu iria encontrar a menina do primeiro beijo de novo. A gente ia ver um cover do Sepultura e não se sabe o que mais...


A questão é que ela não falou mais comigo depois daquele dia e ficou por isso mesmo. Mas eu achei que era porque não tinha nada pra falar... era só ir.

Tá. Aí eu tinha que ir lá ver o show. Mas eu não queria ir sozinho, então eu chamei o velho amigo das festas, o Lucasssss!!

E depois eu descobri que a menina que tá com o motoqueiro guitarrista também ia. E eu pensei em não ir... mas também que se foda. Convenci o Lucas a ir, até porque ele disse que ia ser uma merda. E nós fomos lá... e no final eu não encontrei ninguém. Nem a menininha do beijo, nem a última menininha. E foi só essa diversão entre eu e o Lucas lá, enquanto a gente bebia, ficava tonto e se ?divertia?

Hoje a gente foi no shopping e ficou dando voltas de carro pela cidade, no que não parecia ser provável: enquanto a locão do Léo dirigia! O que provou-se falso, porque ele dirige bem. Puxei o saco mesmo.

E nessa viagem de carro, eu percebi que gosto bastante de todos eles no fim das contas... E que às vezes que eu não gosto, são aquelas que eu to de mau humor.

Enfim... bros before whos.

sábado, abril 30, 2011

Ciclo

Os livros foram devolvidos ao seu dono.

O ciclo teve seu fim...


Que o RESET comece.

sexta-feira, abril 29, 2011

Conversas de quarta categoria

Hoje foi um dia de empolgação. Suava de vontade em fazer as coisas rápido porque era sexta-feira... Cantava alto... Batia palmas... Falava muita besteira. E fui desacelerando. E ficando calmo, aos poucos. Disso, passamos para a velha tristeza que sempre conhecemos, mas ela foi passageira.

Durante essa tristeza eu me lembrei da conversa que eu tive na quarta, com a menina de sempre...

Eu convidei ela de novo para sair no sábado, porque ela ficava trancada dentro de casa o fim de semana inteiro, e só queria saber de dormir. Pra variar, eu queria só ajudar.
Ela me disse que não sabia se eu era a pessoa certa pra falar sobre isso. Eu disse que podia.

Ela disse que não sabia como me dizer, do porquê de estar triste. Eu disse que sabia.

Ela me pediu pra dizer o que era, então. Eu respondi que era o ficante dela. Eles já estavam se separando, porque está indo pra São Paulo. Eu achei que ele já estava com outra e por isso ela tava triste, mas não era isso. Pelo menos ela não me disse isso.

A gente passou um tempo discutindo se ela amava ele, ou não. Ela dizendo que não... Eu dizendo que sim. Mesmo não querendo dizer. E ela disse que não, porque não queria ele pro resto da vida.

E eu achei isso muito horrível. Ela fica por diversão... eu fiquei em choque... eu achei que ela era...

Enfim, continuei conversando com ela. Ela me disse que tinha se apegado à ele, porque era a única pessoa que ela se divertia. Pelo menos a que ela mais se divertia.

Foi como um soco no estômago, seguido de um chute no nariz. Ela se divertia com ele, enquanto saía comigo. Eu era um chato. Um sem graça. Um zero à esquerda. E eu me lembrei de tudo que eu fiz pra sair com ela. Tudo que eu ensinei pra ela... Pôker, Sinuca... As vezes que eu saí com ela, pra ir no cinema, pra comer alguma coisa, pra tomar algo...  Da vez que eu saí correndo do trabalho, durante minhas férias da faculdade pra encontrar ela na são pelegrino pra jogar...

Tudo em vão. Pra ela vim me dizer que se divertiu mais com o tocador de guitarra, dono de moto filho da puta???



Eu fiquei puto... de verdade.





Como se o velho Vini fosse grande coisa também.

quinta-feira, abril 28, 2011

As coisas que a gente diz

Existe talvez uma grande diferença entre as coisas que a gente diz, e as coisas que a gente sente. Eu quero dizer, a gente omite muita coisa.

Você reencontra aquela pessoa que você gostaria de passar o resto da vida... e pergunta como ela está depois de tanto tempo.

Ela te responde que bem. Está namorando. Tem um trabalho e é feliz nele. Se encontra realizada.

Você diz 'que bom'. Quando na verdade só quer sair dali o mais rápido possível e ficar se lamentando, por não estar ao lado dela.

Ou naquelas vezes em que a pessoa comenta algo e você fica quieto. Milhões e milhões de pensamentos na sua mente e tudo o que falta é coragem de dizer algo.

E quando você finalmente fala 'eu te amo', provavelmente vão te dizer que estão com outros e você não sabia. Porque a vida é assim. Escolhas e mais escolhas. Hoje eu vou pela direita, ou pela esquerda?

Se for pela direita, chegará são e salvo. Se for pela esquerda será atropelado por um ônibus e morrerá. Eu sempre penso nisso quando eu escolho por qual lado ir, lá perto da Rua La Salle... Até hoje, sempre o correto. Hehehehe!!

Ontem eu fiquei muito triste com algumas coisas e por incrível que pareça, eu acordei muito animado. Se possível eu farei um post sobre essas coisas que aconteceram. Sem citar nomes é claro, mas quem me conhece saberá quem é de qualquer jeito.

As coisas andam bem até ultimamente. Eu anseio por começar novos projetos para me divertir... para treinar a minha criatividade e capacidade. Mais pra me divertir mesmo.

Fugi completamente do assunto... Uma pequena frase pra encerrar... Eu digito coisas bem mais abertamente do que falo. Ou seja: Eu escrevo o que penso. E escrevo sem pensar. Hehehehe!!

quarta-feira, abril 27, 2011

No lugar

Você vê uma situação.

Você acha a pessoa agente da situação cruel.

Você percebe que ela não sabe realmente o que está fazendo.

Você tem compreensão de que ela não é má... mas está sendo.

Você se põe no lugar dela.

Você analisa a situação, como se fosse ela.

Você percebe que ela continua cruel mesmo assim.

Agora você se põe no meu lugar e percebe que é assim que eu vejo o mundo.

Você diz "que se foda" por achar que tudo está errado e que vivemos e um lugar comandado pelo caos e pela falta de bom senso.

Você anda cabisbaixo e quieto para o resto da sua vida.

terça-feira, abril 26, 2011

Dificuldade

Quando você enfrentar realmente uma dificuldade, quando estiver cara a cara com aquilo que te tira o sono de noite, você não terá corrimões para se segurar.

Os seus amigos, seu status, sua religião, seu dinheiro e seus bens não servirão para nada.

Tudo o que você terá, é o seu coração. E se ele for fraco?


Se ele for, pode desistir.


 Mas afinal, você já deve ter feito isso há muito tempo certo?

segunda-feira, abril 25, 2011

Considerações do Feriadão

Não há trabalho nesse feriado, e algumas coisas aconteceram nesses 4 dias. A maioria envolve o Vini morrendo de sono na cama dormindo, mas devo me concentrar apensas nos momentos em que estive acordado.

Começou na quinta, quando eu e o Matheus saímos pra jogar sinuca nos velhos fedorentos. E eu ganhei uma, e ele ganhou a outra, como deve ser. Terminei de ver o Coração Valente que tinha pausado pra ir jogar sinuca.

A sexta foi um dia monótono, e com chuva... Fiquei em casa, no computador... Assisti filmes... Alguns legais, outros nem tanto. Dia chato...

No sábado me deparei logo com uma surpresa: No começo da tarde ligo meu msn e lá estava a menina do primeiro contato labial do Vini convidando ele pra ir no vagão. E disse que fazia tempo que a gente não se via e tal. Eu disse que ia... e a história parece andar em círculos. Mas não se esqueçam: Eu dei um presente pra ela... talvez seja por isso. No sábado também eu conversei com a menina Luana, autora desse blog: http://refugefromluki.blogspot.com/

Ela é legal. =] (Não sejam cruéis)

No domingo tinha jogo do Juventude e ele perdeu, mesmo jogando bem. E eu saí satisfeito e agitado... muito agitado.

Minha cabeça doía assim como a minha garganta... por pular, cantar, xingar. Ainda tá doendo na verdade. Chegando em casa me deparo com a postagem da menina Luana dizendo algo que esteve presente nesse blog algumas vezes atrás... algumas palavras que lembravam as despedidas que eu sempre fico pensando. Lembretes de tempos macabros em que eu pensava que a minha vida não valia a pena.

Eu não dormi muito bem de noite... pensando... em como eu ia conseguir falar com ela, se já não era tarde... E principalmente, se eu ia conseguir convencer ela de que isso era uma ideia absurda e que eu queria que ela continuasse por aqui. A gente conversou um pouco hoje de noite, mas tudo é bem incerto e eu continuo preocupado. = /

Isso tudo, somado à agitação do jogo, fez com que eu tivesse a sensação horrível de que eu não dormi de noite. Me revirei de um lado para o outro na cama, sempre sentindo meu peito e cabeça doerem... Pensamentos que não me permitiam descançar. E tive que trabalhar nessa segunda...

E a vida sempre continua, não importa a dimensão dos problemas ou de quanto sofrimento é possível alguém aturar... Sempre existe onde se segurar. Nos seus amigos, na sua família, em si mesmo. E talvez o mundo seja um lugar pequeno demais pra perder alguém como você, depende só de como você o vê.

domingo, abril 24, 2011

Fobias

Lista de Fobias segundo o Wikipedia. Selecione as suas:

B

C

D

E

F

G

H

I

J

  • Japanofobia - aversão e medo mórbido irracional, desproporcional e persistente de japoneses e de sua cultura.

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

  • Unatractifobia -medo de pessoas feias
  • Uranusfobia - medo do planeta Urano
  • Uranofobia - medo do céu
  • Urifobia - aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante a fenômenos paranormais
  • Urofobia - medo de urina ou do ato de urinar
  • Uiofobia - medo dos próprios filhos; medo da prole.

V

X

  • Xantofobia - medo da cor amarela / medo de objetos de cor amarela
  • Xenofobia - medo de estrangeiros ou estranhos
  • Xerofobia - medo de secura, aridez
  • Xilofobia - medo de objetos de madeira ou de floresta

Z