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quinta-feira, setembro 30, 2010

As coisas são como são.

Quem entra aqui, sabe porque eu tenho esse blog? É meio óbvia a resposta, mas vamos à ela.

Já fica claro que o Vini se sente sozinho na escuridão de seu quarto, com milhões de pensamentos, um mais perturbador que outro... Sendo assim, o blog serve pra mim manter uma conversa com alguém que não pode responder. E os comentários, o que são? Pessoas ouvindo a minha conversa com esse amiguinho chamado Blog.

Outro motivo pra ter um, é contar os meus problemas, no objetivo de que eles cheguem numa solução. E eu quase estou acreditando que isso não vai acontecer...

E pensando nisso a alguns minutos, eu me lembrei de uma coisa que aconteceu no começo do ano.

Era uma ligação, que a minha mãe recebera. Vinda de uma estudante de psicologia da FSG. Segundo ela, eu tinha sido escolhido, pra fazer uma avaliação ou algo assim, eu iria ter que contar algumas coisas...

Mas isso nunca aconteceu. Ela ligou pra minha mãe enquanto eu estava trabalhando, e eu não pude atender o telefone naquela hora. A minha mãe então, deu o número do meu celular. E eu nunca recebi a tal ligação que investigaria os confins mais profundos da minha mente.

Mas imaginem... Poxa vida, é incrível... Hahahaha! As coisas que ela poderia ter descoberto... Era só eu indicar o endereço do blog e ela já estaria com o trabalho pronto! Ou...
...Ela ia ficar assustada e mudaria de faculdade, cidade e país... Com medo, e nunca mais sairia de casa.
Um dos dois, com certeza.

Mas ela não ligou pra mim.
Ninguém nunca liga pra mim...

quarta-feira, setembro 29, 2010

Sentimento...

A sociedade fede. Não há dúvidas disso. Houve um tempo em que eu não tinha certeza disso e resolvi dar uma chance pra ela, mas não... Ela fede mesmo, muito.

Por que dizes isso, caro Vini?

Primeiramente porque é dito aos jovens que eles devem comer geral. Com comer geral, entenda como fornicar com tudo que aparece em ambos sexos masculino e feminino, e porra, isso tá errado... Talvez eu ache isso porque eu simplesmente não o faça, ou não consiga fazer, mas eu nunca corri atrás por não concordar com isso.

Segundo, é pelo fato de que se você não gosta de pegar menininhas na baladinha e pagar de fodãozinho, você é excluído de todo o resto, sendo considerado então, um manézão. Ou um gay.

Sabe... eu sempre tive uma criação feminina, vamos chamar assim... O meu pai é a pessoa mais ausente da história das pessoas ausentes... Isso não é novidade. Portanto, eu fui criado pela minha mãe, minha vó, com convivência da minha irmã, ela, brincando de boneca.
E eu não tinha vizinhos homens durante a minha infância. Eu não tinha amigos, durante a minha infância. Eu passava meus dias, com meus bonecos brincando que eles eram heróis e enchiam os outros bonecos de porrada. Isso era a minha diversão e era todo o social que eu tinha.

Sendo criado por essas pessoas, talvez eu tenha alguns valores invertidos... E claramente alguns problemas psicológicos gravíssimos, mas falemos apenas dos valores inversos.
De um modo rude e grosso, podemos dizer que eu sou um fresco. Eu vejo isso. Você também deve ver. Eu acredito em coisas que a maioria dos homens não pensa. Que a maioria das pessoas não pensa. Que tem sido esquecido cada vez mais e mais...
Eu queria ter nascido nos anos 30, 40, 50... Esses eram tempos em que as pessoas tinham receio de falar umas com as outras. Eram tempos em que o amor de verdade existia. É isso que eu sinto. É nisso que eu acredito, aquele amor de verdade que começava durante o baile do fim de ano do colégio em que você chamava aquela garota graciosa, que todo mundo achava feinha e ela não falava com muitas pessoas, mas que você gostava dela faz tempo. E vocês continuavam a se falar pelo resto do verão e começavam a fazer faculdade juntos, até ela dizer finalmente dizer que te ama muito e vocês se casam vivendo uma vida boa e próspera.

Quando isso pode acontecer nos anos de hoje? Nunca. Sim, eu não nego que tudo isso é frescura. Eu já disse que eu sou um fresco. Muitos diriam até gay, mas lembrem-se que há uma mulher nessa história.

No post sobre o fato de ninguém gostar de mim, muitos não puderam compreender o que eu queria dizer. Muitos não conseguem entender o que o amor verdadeiro significa... É uma coisa maior que o amor que os seus pais, amigos e parentes juntos têm por você. É um sentimento de querer tanto uma pessoa, que cada segundo sem ela dói todo o seu corpo. É simplesmente quando dizer à ela que a ama, receber um "eu também" em troca.

Quando eu tiver isso, eu estarei feliz. Não por um dia, um mês, anos... Por enquanto isso durar, e se for um amor de verdade, deverá durar por toda a eternidade junto às estrelas do céu. É só disso que eu preciso, e só isso que eu desejo todos os dias. Talvez seja isso que eu não possa ter, no fim das contas. É proibido ao Vini de amar ou ser amado. É proibido que ele seja feliz, porque se não for assim, daí não tem graça.

domingo, setembro 26, 2010

O coração é uma arma perigosa, em mão erradas.

Este texto tratará sobre "antigos relacionamentos" do Vini.
Alguns destes, só são chamados de relacionamentos pelo autor do texto e dos seus amigos. Pela outra parte da relação, não. Portanto algumas dessas histórinhas divertidas, são consideradas inúteis e babacas e não deveriam pertencer a este espaço. Ou deveriam, se você assim como eu, acha esse blog inútil e babaca.

Ainda me lembro dos tempos do pré. Eram manhãs divertidas onde as criancinhas faziam recortes e colagens com revistas, utilizavam grãos para criar obras de arte impressionantes e tinham extrema dificuldade em ir ao banheiro. A minha parte preferida eram os presentes que a gente ganhava no fim do ano, onde os nanicos tinham que fechar os olhos enquanto a professora entregava. Tinha pipoca. Tempo com pipoca eram tempos felizes.
No meio de toda essa diversão, eu tinha um extremo afeto para com uma menina que estudava comigo. Enquanto a maioria dos garotos tinha um nojo irracional pelas garotinhas, eu suspirava por uma chamada Nayara. Beleza estética e um cabelo negro. Nunca contei pra ela que eu gostava dela. Quase não falava com ninguém, também. As coisas não mudaram muito, com excessão de que naquela época eu era um garotinho legal.

Lá pela segunda série, eu tive um outro grande amor. Já expressado algumas vezes aqui, nas páginas do antigo tesouro perdido, o meu diário. Eu falo da Roberta. Era uma beleza acima do normal, com seus cabelos cacheados e sua pele macia, pelo menos era o que parecia, porque eu não cheguei muito perto dela, tipo nunca. Ela andava com pessoas cujo desgosto é despertado em mim. Em si, a própria não parecia ser uma pessoa muito legal. Meu coração bateu por ela por 2 anos.

Até a 4ª série. Onde eu conheci a Stefânia. Ela era tão bonita e gentil que eu ficava admirado com o fato dela não ter tido, e ainda não ter, um namorado. Eu realmente gostava dela e foi assim por muito tempo. Porém eu nunca disse pra ela isso. Eu contava pros meus amigos, que deviam espalhar pros outros e acabava chegando nos ouvidos dela, porque houve uma época em que eu tive que fazer dupla com ela, na aula de informática. A Stefânia parecia querer ser minha amiga... Mas só isso também. Meu amor por ela começou a diminuir a partir daí. Então foi gravado o Vida e Morte de Vini - um documentário sobre a nada empolgante vida da minha pessoa. Havia uma parte, que os meus amigos tinham cuidadosamente planejado, em que eu entregava uma carta pra ela, que era lida e rasgada na minha frente. Ela ria da minha cara e eu saía completamente abalado. Era uma tirada de sarro dos meus companheiros, mas ao mesmo tempo, colocava na frente dela que eu tinha um amor gigantesco pela sua pessoa. E fui ignorado, mais uma vez.

Foi se passando o tempo. E esse amor foi se extinguindo até chegar no zero absoluto. Se vale a pena ou não dizer, o Matheus também sempre gostou dela. Mas assim como eu, nunca chegou a falar nada. Faltava coragem à essa geração de mentes criativas...

Já era o segundo ano do ensino médio. Estávamos todos "crescidos". Eu ainda era baixinho... Mas um dia chegava-me no meu perfil do orkut, uma garota chamada Sheron. Eu já dediquei um post à ela no meu blog. Seus olhos eram verdes, e na época, seus cabelos eram escuros como a noite... Exatamente o que eu sonhei um dia como companheira ideal... Talvez por isso o baque de nunca mais a ver tenha sido tão grande. Por três semanas eu achei que ia me casar com ela. Eu queria fazer isso. Eu queria que ela fosse minha.

Mas não foi assim. Quando eu disse pro Pedro o que eu achava que tinha acontecido, eu usei a expressão "vítima do sistema". É assim que ela é, gostando de rebelde e bandas emos, tudo que era moda ela gostava. E pra ela, eu fui só mais um que ela ficou... Talvez um dos piores? Eu não fiz nada de errado eu acho... Enfim... terminou. Foram 3 semanas... Tsc.

No ano seguinte, ano passado pra ser mais claro, eu estava sem fazer nada no recreio. Com todos os meus amigos no cantinho imundo do pátio... Enquanto a maioria deles gostava de se bater, eu ficava lá hora sentado, hora de pé apenas assistindo e rindo daqueles animais. Bons animais por sinal.
E um desses momentos, a professora de matemática do ano anterior, Isabel, veio em direção ao grupo. Ela perguntou se esse era o grupo dos jovens inteligentes... E a gente obviamente disse que não. Mas era mesmo...
Ela pediu pra mim se era eu o cara de cabelos compridos e loiros do colégio. Eu olhei pelo pátio e constatei que só podia ser eu, e eu disse que achava que era. Ela me chamou para um canto e me disse que uma aluna dela queria me conhecer.
Assustado, eu pedi o nome da tal aluna. E ela disse que era Carolina. A "menininha do Vini", como meus amigos gostavam de dizer. Eu me lembro de mencionar pra professora que a mesma já tinha me adicionado no orkut e eu já sabia quem era. A professora me pediu se queria que ela falasse com a menina, ou se eu mesmo falava. Eu disse que eu ia.
Mas eu não falei... Por dois dias, por ela estar sempre em um grupo cheio de amigos... Era estranho. Aí ela me adicionou no msn e nós começamos a conversar, por muito tempo. E uns dois dias depois, após ela me explicar que não ia falar comigo por eu estar sempre em grupo, eu fui lá falar com ela no recreio. E começamos a conversar na saída da escola também, cujo tempo ela ficava a mais pelo pai dela demorar pra buscá-la. Até eu saber que ela tinha um namorado. E eu não entendi daí, porque ela tinha vindo falar comigo. Concluí que ela queria ser só minha amiga. Mas conforme o tempo foi passando, ela costumava demorar nos abraços que nos dávamos na saída e tinha o costume de passar a mão no meu rosto quando ele tinha algum cílio ou coisa do gênero. Significaria aquilo, que talvez ela não estivesse tão feliz com o seu companheiro? Eu fui me apaixonando por ela, apesar de ter prometido que não o faria. Ela tinha namorado, e aquilo certamente me faria sofrer, mais uma vez. Mas eu não pude resistir, eu realmente gostava dela. Do rosto, do cheiro, das coisas que ela dizia. Tudo.Eu fiz uma música pra ela. O Ratinho 23. Eu estava prestes a dizer que eu gostava dela.
Eu passei minhas férias pensando nela e em como eu deveria dizer que a amava. Só que durante esse tempo, ela pareceu ter acertado tudo com o namorado, e nós paramos de nos falar a medida em que eu terminei a escola e comecei a faculdade.
Nós saímos um dia, cujo plano envolvia assistir Avatar no cinema, só nós dois. Havia tudo sido acertado por msn, e ela no dia marcado me mandou uma mensagem dizendo que não estava mais passando o filme. E se eu não gostaria de ir no Herique Ordovás assistir uns animes que ela tanto gostava. Eu aceitei, os pais dela me levaram. Eles estavam no carro com ela. Ao chegar, o amigo dela a perguntou onde estava seu namorado. Ela  só respondeu: Em Porto Alegre.
Senti meu coração apertar. Era como se não fosse muito certo que eu estivesse ali. Nós assistimos o filme. Ela não olhou pra mim nenhuma vez, indicando que era só pra ver o filme mesmo. Saímos de lá pra comprar um sorvete, e todo o episódio do cachorro aconteceu, também já relatado neste blog. Depois disso, acabou.

Esse post ficou realmente grande. O próximo tratará do sentimento e do que eu considero amar alguém de verdade. Eu achei que esse último ficaria triste, mas no fim não ficou. Sinto decepcioná-los. Hehehehe.
Até o próximo post.

sábado, setembro 25, 2010

Festa Jovem

Para os desinformados que lêem o blog (duvido que isso exista, afinal trata-se de um blog sobre a vida alheia), eu havia sido convidado para assistir o show do Tequila Baby no vagão. É. De novo. Quem me convidou, foi surpreendentemente o jovem Pedro, renegado das festinhas e todas coisinhas assim... Fracasso ambulante. Mentira, o Pedro é um cara legal. Quando ele não está me xingando, nem me agredindo gratuitamente.

Mas não é só isso caro leitor interessado na vida alheia! O Pedro tem saído com uma garota (eu não sei o que escrever aqui, menina? mulher? jovem? universitária? ah, vai garota mesmo) chamada Juliana. Ela prefere ser chamada de Ju... caso alguém tenha que chamar ela. Certo.

O que ela tem haver com a festinha, afinal, Vini seu imbecil?

Calma cara... eu vo explicar. Calma aí. Tá, espera. Ok. Me lembrei.

Ela foi junto com o Pedro na festa. O plano era ela, o Pedro, eu e mais uma amiguinha irmos lá. E eu aceitei, porque parecia legal. O Pedro disse que ele poderia ter convidado o Lucas, "mas eu estava precisando mais". Voltaremos a este trecho em negrito mais tarde durante este texto.

Aí o Pedro me disse que ela era lésbica. A amiga. Que ia junto. Sabe... qualquer pessoa pode ver uma relação entre levar amigos pras festas e o porquê disso. Qualquer pessoa, menos o Pedro. Aí eu falei que não ia mais. Que eu não queria ficar lá feito tonto enquanto rolava toda a pegação e tudo mais. Afinal de contas eu sabia que isso ia acontecer e eu não sou otário... É, não sou né...
O Pedro, meio que em uma medida de desespero, "pra me ajudar", adicionou a Juliana na conversa no msn pra ela me convencer. E no fundo, eu queria ir, cara. Eu queria assistir o show do Tequila. Eu queria conhecer a menina que o Pedro estava tendo "relações amorosas"... Mas o preço a pagar por isso era meio alto.

Enfim, ela me convenceu. Eu fui. A gente comprou os ingressos. Esperamos na fila no frio. Eu fui grosso pra caramba, e tentei compensar por isso o resto da noite... Só que aí eu comecei a fazer um monte de piadinhas idiotas e aí os dois começaram a cansar de mim, afinal não era pra mim estar ali entre eles. E eu me afastei. Fiquei num cantinho enquanto os dois se pegavam, eu fiquei ouvindo a música só... Até acabar o show. E a gente ficar mais um tempo ali, daí não tinha mais música pra se distrair, não tinha mais nada. As pessoas começaram a ir embora e as que permaneceram, começaram a olhar pra mim, talvez esperando que eu fosse falar com alguma garota ali presente, talvez só pra eu ir embora. Mas eu fiquei ali...

Teve uma hora que sem querer a Juliana botou a perna dela em cima da minha coxa enquanto dava uns amassos com o Pedro. Só que eles estavam tão envolvidos com aquilo que nem perceberam... E eu tava achando aquilo estranho e não sabia o que fazer. O correto era tirar a perna dela com as mãos calmamente, mas isso não me veio à cabeça aquela hora. Eu só pensava em não tirar a minha perna rápido, pra ela não cair e bater no chão. E eu resolvi esperar ela perceber... Aquela hora eu era um item do local. A porra de um item de decoração. Um item triste.

Mas não era culpa da Juliana, nem culpa do Pedro. Eu gostei da Juliana, e eu sempre achei o Pedro um cara legal. A culpa era minha. Porque se eu não fosse do jeito que eu sou, eu poderia muito bem ir falar com alguém e ganhar uma companhia. Mas não dá cara. Eu realmente tenho medo das pessoas, eu tenho medo do contado físico. De tudo. Não... espera ai... O que eu quero dizer é, que se a pessoa que eu tenho muito afeto, chegar perto de mim, e tentar me lascar uma beijoca, eu não tenho problemas com isso. O problema é quando eu não conheço a pessoa, quando eu não confio nela. Só que isso nunca dá certo, porque aqueles que se aproximam de mim e ganham a minha confiança logo vão embora... É como viver pra sempre e ver as pessoas que você gosta irem, geração após geração. É como ser condenado a viver.

A gente saiu do Vagão e foi pro Mc Donald's onde as coisas pareciam melhores. E estavam, realmente. Lá, a gente encontrou o Mena, super ultra DJ, e a Roberta e as amiguinhas dela, lá do colégio. Depois de ser expulsos pelo Japa China que queria fechar pra limpar, a gente pegou um táxi e cada um foi pra sua casa. Eu deitei com as roupas que estava e acordei de manhã. Tinha dormido 4 horas. O mundo parecia violento e as pessoas nervosas umas com as outras. Eu sei disso, porque eu saí pra ver a minha bicicleta, que não vai a lugar nenhum por um tempo. Almocei e cheguei em casa. Me deitei na cama. Comecei a pensar nas pessoas que me amavam nesse mundo. Meus amigos? Não. Minha irmã, vó? Não... Meus pais? Eu hesitei. E nessa hesitação, eu comecei a chorar, não que nem das última vezes, mas bastante... Então quem poderia de fato me amar nesse mundo tão vil e cruel? A resposta não vinha e mais lágrimas caiam. E ainda estão caindo.

Se lembra do trecho em negrito lá em cima??

Bom... Obrigado pela ajuda Pedro. Eu realmente precisava me sentir exatamente assim. Como se já não estivesse ruim o bastante.

Eu me sinto sendo injusto agora... Tipo, eu não precisava ir, eu concordei em ir. Então não é meio que desgraçado, botar a culpa em alguém cujas intenções eram boas? Ah, eu acho que sim.
Desculpa aí cara. A culpa não é tua. A culpa é minha por ser assim.

É... são tempos difíceis para quase todos nós. Quisera um dia que isso tivesse um fim. Mas eu fui condenado a viver por toda a eternidade em sofrimento para com aqueles que eu gosto.

Se não dava pra ficar mais triste, o próximo texto tratará dos meus "relacionamentos". Eu vou fazer vocês sentirem a minha dor.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Você já recebeu sua cantada gay hoje?

Eu recebi a minha ontem. Hehehe. Parece mentira, mas aconteceu mesmo.

Já passava das 19:30, o horário do início da aula de Ciências Socias, e a cabeça do nosso grupo, a Luize, não tinha chegado ainda. Passou-se uns 10 minutos e ela apareceu. Toda molhada, porque estava chovendo. Ela disse que tinha passado no Mc Donald's antes, para ver se havia pessoas para fazer a entrevista. Esse era o objetivo do nosso trabalho.

Fomos em direção ao local capetalista do caramba. Estava tudo escuro e tinha faltado luz no bairro inteiro. No centro... tá loco.
Quando a gente entrou, notamos que o grupo que sentava atrás da gente também estava lá. Copiões.
Eu me lembro de ter gritado, seu fiadasputa! Seus miseráveis! Mas eles não ouviram. Porque eu não gritei pra eles ouvirem. Não sou louco né... Tá, só um pouquinho.

O plano era muito simples. Cada um preenchia um formulário e como nós estávamos de em quatro, dariam 4 formulários já preenchidos. Uma trapaça sincera. Depois a gente entregou pras outras pessoas, e uma botou que acha o atendimento péssimo. Como nota, ela deu 10. Ai ai...

Aí eu recebi o bilhete da atendente. Ela me disse:
-Olha, responde e entrega pro rapaz do salão.
E eu disse:
-O quê?
Ela retrucou:
-Olha, responde e entrega pro rapaz do salão.
Eu ainda não tinha entendido, por não saber o que era um rapaz do salão. Enfim... o bilhete dizia:
"Oi eu te achei um gatinho. Vc pode me passar seu telefone? Quero falar com você. Qual o seu nome?"

Eu fiquei assustado pra caramba. Bastante.
Aí eu fui comprar um suco de maracujá pra Luize, porque ela me pediu muito educadamente. NOT

E eu pedi um favor também. Que ela fosse lá e pedisse quem tinha me mandado o bilhete. E ela foi falar com o rapaz que limpava as bandejas.
-Oi, tu sabe quem mandou isso?
-Ah, eu não posso dizer.
-Ah, não pode. Tudo bem...
-Mas ele é?
-É o que?
-Gay.
-Não.
-Ah, tá.

Sim, tinha sido um gay que me mandou o bilhete... Ai ai. Ultimamente é só isso que me aparece. Tá loco.
Daí eu fui embora dali. Mas a gente tinha esquecido a pasta da Luize na mesa e voltamos pra buscar. O rapaz homossexual tava com ela. O nome dele era Allan. A gente ficou tirando sarro e o Anderson do meu grupo também, pediu se eu queria um pouco de suco. Eu não entendi e ele disse que achava que eu gostava de fruta. Todos rimos. Foi engraçado.
A gente ficou dizendo que ele tava se esfregando na pasta no banheiro. E a Luize ficava toda cheia de nojinho por causa disso. Que coisa.
A gente voltou pra faculdade e contou pro professor. Ele disse que queria isso no nosso trabalho... Ai ai.

Bom, foi isso que aconteceu.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Tosse

No momento meus olhos doem. Eu tenho uma tosse que momentaneamente sai da minha garganta.

Essa terça eu estive doente. Doente de ficar na cama mesmo. Minha garganta doía e saíam fuídos das minhas narinas. Mas eu não posso ficar na cama, eu tenho que trabalhar. Daí o meu pai me deu aqueles comprimidos mágicos e eu consegui me aguentar em pé pra acabar as entregas daquele dia. E tinha prova de TGA, daí eu não podia faltar na faculdade nem nada. Tava fácil pra caramba, mas isso não anula o fato de eu ter me dado mal. Fazer o que. Hoje também teve prova. Hoje eu ainda tava mal. Hoje eu também tive que trabalhar. Hoje a prova também estava fácil. Eu acabei primeiro da turma.

Eu tirei um dez semana passada. Em Ciências Sociais. Foi o primeiro dez da faculdade. A Luize que colou de mim tirou 7,8. Ela disse que só tinha olhado umas coisas que ela com certeza não sabia. Enfim... A gente vai fazer um trabalho em grupo agora. Eu, ela e mais dois caras.

Eu não queria ser o engraçadão do grupo. Mas agora é tarde demais e eles já começam a esperar que eu fale alguma besteira. E eu prometo não os decepcionar.

Amanhã tem a continuação do trabalho com eles. A gente vai lá no McDonald's entrevistar umas pessoas sobre o serviço de atendimento deles. Chance de ser expulsos elevada. Ela parece ser uma menina legal. Mas muitas já pareceram então o pequeno Vini precisa ter cuidado. As pessoas costumam ser más sem querer.

segunda-feira, setembro 20, 2010

Corre a lágrima, morre o jovem.

Ontem, no domingo eu realmente me sentia mal. Pior do que os rotineiros domingos de sempre. Era diferente, uma sensação ruim mesmo.

Já era 1 da manhã quando eu resolvi desligar o meu computador. Eu estava anteriormente tentando editar os vídeos do Assassin's Creed II pra repostar no Youtube. Quando eu fui acabar o víde ficou com 8 GB e ferrou com tudo... Eu não consegui salvar e ainda apaguei aquela porcaria.

Eu estava muito tempo no computador. Sem saber o que fazer eu apertei o reset e mandei tudo à merda até o dia seguinte. Era uma frustração gigantesca que eu sentia aquela hora.

Me lembrei do que o Pedro tinha me dito no dia passado. Pra mim pensar naquilo que ele tinha dito. E eu me lembrei das aulas de dupla do colégio. E dos grupos da faculdade. E da vida inteira.
Sozinho.

E se eu estava sozinho até aquele momento, não ia ser em um futuro tão breve que isso ia deixar de acontecer. Sozinho estou e assim ficarei então. E eu resolvi sair dessa vida cibernética. E não faz muita diferença, porque as pessoas costumam não dar muita bola pra o que eu falo ou escrevo. Sempre foi assim.

Eu fui dormir. E o tempo foi passando e eu não conseguia pegar no sono. Já era 3:30 da manhã e nada. E eu me lembrei que o meu time tinha sido rebaixado. Que as pessoas não gostavam da minha presença, e que o futuro não era mais que uma estrada escura. E eu não tinha faróis pra me guiar... E era realmente muito escuro.

Aí mais uma vez, como tantas já foram, eu comecei a imaginar o velório do Vini. As pessoas recebendo a notícia da morte dele... Elas ligavam, pelo menos um pouquinho, mas já era tarde e ele se fora. E eu imaginei todos lá se lamentando em silêncio. Alguém falava algumas palavras de consolo sobre quem eu era e quem poderia ter sido. Lamentava algo que o garoto nunca foi. Tinha tanto potencial. Se ao menos...

E escorreram lágrimas sobre o travesseiro aquela noite. Várias. Quietas. Caiam naturalmente, como se presenciasse realmente o velório de alguém que tinha grande estima, mas que nunca demonstrara. Por medo. Por querer seguir o que os outros faziam, que era ignorar e achar que não valia a pena algumas palavras de incentivo.

Me lembro apenas de acordar pela manhã... Com dor nos olhos. Me levantei, as pessoas me olharam pela casa. Não havia o que fazer acordado aquela hora. Voltei a dormir.

O jovem morreu. Não havia o que fazer acordado aquela hora, nem em nenhuma hora.


WTF is going on?

Que porra está acontecendo, Vini? Você mudou o endereço do seu blog? Por quê, caralho?? E o twitter, tu excluiu a conta? Ah mew. Eu te adorava do coração... Por que fizeste isso meu estimado autor deste blog? E que merda de nome ein...


Ah, vamos aos fatos. As pessoas não se importam com o que eu coloco aqui. Nunca se importaram. Eu sei disso e sempre soube. Então eu posto única e exclusivamente para mim mesmo.
Parece um tanto egocêntrico, mas é isso aí mesmo. Esse blog é meu, para mim. Eu acho os comentários divertidos e só. Mas que putisse.

Então eu mudei o link do blog porque eu quis. É uma tentativa de fazer algumas coisas mudarem.

Por exemplo: Eu prometi a mim mesmo diminuir o número de masturbações até chegar a zero. Isso tá acabando com a minha vida. Outra coisa, é que eu pretendo utilizar bem menos o computador a partir desta data. É um vício que ocupa muito o meu tempo e eu não estou conseguindo me manter com ele. Eu postarei com mais frequência no blog. É interessante manter essa comunicação pra não acharem que eu morri e tal.

Eu excluí a conta do twitter porque ninguém se importava com ela. Nem lia. Diferentemente desse blog, a conta do twitter era pras outras pessoas e não pra mim. Não mais.

E pelo menos agora que eu mudei o endereço do site, eu devo ter mais liberdade de escrever o que eu quiser. Por quê? Bom, se você me conhece de verdade, você deve saber. E fazer tanto mimimi quanto eu quiser. Eu tenho que fazer um desenho novo pra por no topo do blog. Vou tentar caprichar. Provavelmente vou falhar miseravelmente.

São tempos de mudanças. Tempos novos que ainda não se revelaram bons ou ruins.
Fato é... que os tempos estão mudando. E se  eu ou você não pudermos nos adaptar, que saiamos da frente.

sexta-feira, setembro 17, 2010

Como vai?

Olá caro leitor, como vai você?

Na verdade você me contaria criando um blog e escrevendo a sua vida nele. Que nem eu faço aqui... Faz um tempo que eu não faço nenhuma postagem e faz um tempo em que nada acontece. Na verdade bastante coisa aconteceu, mas nada de importante.

É legal observar que eu continuo com todos os meus amigos, mesmo depois do colégio. A maioria das pessoas adultas que eu conheço, não vêem mais seus amigos dos tempos da escola, no máximo primos e tal.

Eu devo parar de chamar as pessoas mais velhas que eu de adultos. Eu tenho me tornado um ultimamente e isso me incomoda. É como se as coisas estivesses passando rápido demais e eu não pudesse acompanhar o ritmo. Todo o dia parece igual. Todas as semanas são as mesmas, eu acordo de manhã morrendo de sono, porque fui dormir tarde no dia passado e trabalho com má vontade até de meio dia, onde eu como tudo muito rápido pra alimentar o vício que é esse computador maligno.

Ou eu toco violão, ou eu me alivio sexualmente. Um dos dois. Aí eu volto a trabalhar e tomo banho quando saio do trabalho. Me arrumo, fico no computador por mais um tempo e vou pra faculdade. Volto pra casa frustrado por ser estranho. Ser diferente não é legal. As pessoas não gostam dos diferentes. Sim, eu estou deprimido. Fazia tempo que eu não ficava. Talvez porque eu não tenha mais por quem sofrer.

Depois de voltar pra casa eu alimento o meu peixe, fico no computador até mais tarde, o que faz com que eu acorde morrendo de sono em um ciclo contínuo e sem fim. Até o fim de semana. Quando as coisas mudam e eu fico acordado de madrugada desperdiçando a minha vida. Que nem um saco de lixo.

Amanhã eu vou comprar uma bicicleta. Faz tempo que eu não jogo futebol, por não ter mais amigos que gostem de jogar. Então eu não faço mais exercícios nem nada. Eu sempre gostei de andar de bicicleta, é legal.

Agora tem o feriadão e tal, e eu pretendo limpar a água da máquina em que eu trabalho. Talvez... eu esteja me tornando o meu pai aos poucos, mas eu sei que isso é inevitável que aconteça. Afinal, eu tenho os genes horríveis dele. Mas eu tenho bom senso e uma visão demodrática quanto aos funcionários, isso me diferencia dele, acho que daria pra dar uma melhorada na empresa caso eu assumisse um dia. Ou não, e eu ia falir a família inteira. Daí não ia ser legal.

Tem uma guria que eu tenho feito uns desenhos na aula. Ela parece ser legal e tudo mais, (coxas grossas) mas pra variar me parece que ela não está muito pro meu lado... Apesar de eu ser o engraçadão. O cara que só fala merda a aula inteira. Agora eu e ela estamos fazendo trabalho em grupo com mais dois caras. Eles também parecem legais. (legais mesmo, sem coxas grossas)

Isso aí. Falous seus manéis zinhos. Floripa. Peixe na rede. Mané. Manézinho. Falu tudu asim aqui em Floripa.