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sábado, dezembro 03, 2011

Só mais um post

Esse é só mais um daqueles posts que deixam todos vocês assustados, e se perguntam se quando você ligar pro Vini, ou pra casa dele, uma voz estranha vai entender e dizer que ele não está mais aqui.

Eu sei. Eu passo horas imaginando isso há anos já.

Hoje eu contei pra Luki sobre uma coisa que eu já tinha me esquecido há um tempo: Já fazem mais ou menos uns 8 meses que eu comecei a planejar a minha morte. Esse assunto surgiu dias atrás, quando ela tinha me pedido como ia ser a vida sem ela. Eu tinha respondido que não existia vida sem ela.

Aí ela pediu como ela ia saber. E eu falei que ela iria ficar sabendo lendo no jornal. E a gente continuou a conversar normalmente (o que geralmente quer dizer com algumas lágrimas), mas nós não tocamos mais no assunto até hoje. Eu fui ver o ensaio dela na casa do Anderson e sei lá, eu não me senti muito bem com as provocações do Guilherme, até porque eu não estou muito acostumado com isso.

Depois do ensaio, a gente ficou olhando pras nuvens na grama e conversando, aí eu falei pra ela do nada, e nós voltamos naquele assunto.
Bom, mais ou menos oito meses atrás, eu ia ver os casais no shopping e as lojas fecharem no Domingo. Domingo, que era o dia da solidão e mal estar pra mim.

Enfim, enquanto eu ia lá, eu ficava olhando lá de cima do terceiro andar, do lado das escadas rolantes... A vontade de voar era sufocante. De me atirar lá de cima e jogar todos os problemas comigo. Eu sempre imaginava todo mundo triste e chorando, o que me fazia recuar. E foi passando o tempo, até que chegou num ponto em que eu realmente ia fazer isso.

Alguma coisa me segurava e falava pra ter mais paciência, porque as coisas iam se ajeitar. Eu conheci a Luki e ela tava sofrendo muito na época. Ela gostava de um cara que tinha uma namorada, e quando ele e a namorada terminaram, ela foi pedir pra ele namorar com ela. Só que ele disse que tava confuso e mandou ela esperar. Seis meses de espera. Seis meses que eu namoro com ela, ele chegou e disse que gostava dela... E...

Bom, eu me lembrei daquele velho plano.

Mas de novo, algo me mandou esperar... E as coisas se ajeitaram. Ou parecem que estão se ajeitando.

A sensação que eu tenho agora, é a de que nós estamos chegando juntos no topo do monte de problemas, e um último obstáculo da subida (que não tem sido fácil), deve ser superado. E esse é o maior de todos. Depois disso, nós descemos. A toda velocidade, passando por cima de tudo o que vier. Mas precisa passar por esse primeiro.

Na descida, toca uma música acelerada em violão (eu deixo o leitor escolher qual), e nós corremos de mão dadas. Ou melhor... a gente vai numa moto. Moto é mais legal. Com rodas vermelhas e rastro em chamas. Mas não se deve ter uma moto num apocalipse zumbi por exemplo, porque ia ser uma merda de atropelar sem se machucar. Tá, era só isso que eu tinha pra dizer.

Até. Logo.

9 comentários:

Matheus disse...

:'(

Pffrech disse...

HAHAHAHAHAHA, o Matheus disse tudo sem dizer nada.

Guilherme Varela Moterle disse...

Foi mal, mesmo! As vezes minha retardadice é muita. Mas aquilo foi apenas uma bobagenzinha, que não vai se repetir..
:\

Pffrech disse...

Ué, o que o Humberto andou aprotando dessa vez hein Vinizinho?

Pffrech disse...

Ah, putz, esse cara não é o Humberto não... Mas olha, o nome dele é exatamente o tipo de nome que o Humberto usaria no blogger, caso ele ainda estivesse entre nós. Perdoe-me o engano.

Vini disse...

Tudo bem Guilherme... eu levei a sério aquele dia... enfim, tudo bem.

Ahn, Pedro, o senhor é burro.

LÉO (: disse...

Oh meoow, sério, sério, de boa, larga mão de ser isso aí, se não vo te senta o braço. FALOW

LÉO (: disse...

Cara chato. Fica estragando as coisa tudo

Anônimo disse...

O Vini é foda pacaraio.Quem nunca teve um(ou mais) momento(s) deprê?