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terça-feira, dezembro 27, 2011

Chegou o Natal

Salve público assíduo deste blog que vocês acabam de acessar.

Segundo o Pedro disse, tenho que fazer uma postagem de Natal, então vamos à ela.
Era sábado, véspera de natal. Fazia frio, estranhamente por ter sido quente a semana inteira. Suspeitei que começasse a nevar, tipo um milagre de Natal. Não aconteceu.

De presente, eu tinha feito um cartaz do Snoopy junto com o Woodstock bem grande pra minha namorada, a Luki. A gente tinha combinado que eu podia fazer um presente e não comprar, já que eu tinha comprado as nossas alianças de compromisso dias antes. Minha mãe chegou pra mim, e pediu se eu ia levar só o cartaz... E quando eu disse que sim, ela fez "huuuumm". Ela me disse que eu tinha que levar um presente também.

Espera Vini, você disse "levar um presente"??
Sim, eu tinha combinado com a Lu, que eu ia passar o Natal na casa dela.

Certo, sábado de tarde, saí às ruas rumo ao Pratavieira pra comprar uma mini-guitarra pra Luki. Minha mãe que tinha me dito que tinha uma lá. Pois bem, cheguei lá não tinha mais. Mas tinha um violão, que eu comprei. Era esse o meu presente então.

Voltei pra casa, levei meu cartaz lá pra baixo na empresa, porque eu queria enrolar ele em papel pardo. Depois de muita luta, consegui e coloquei tudo no carro... Meu pai me levou até a casa dela às 16:00. Chegando lá, ficamos vendo aqueles sites legais de imagens legais. Tá, parei. Mas a gente ficou lá vendo essas coisas mesmo. E ela me deu o meu presente e eu dei os dela. Eu ganhei "O natal da turma do Snoopy" que é uma compilação de todas tiras de natal que o Schulz fez em sua vida. Ela ganhou o mini-violão e o cartaz.

Vini adorou o presente. =D

Teve a janta, ou ceia, como quiserem chamar. Eu comi chester. E tinha granola, a gente ficou rindo e falando "huuummm granola". Pessoal não entendeu. Depois o pai da Lu contou umas piadas e umas histórias. Acredito que o consumo do vinho tenha motivado algumas delas, mas foi legal. Eu bebi champagne... um gole. Depois a gente ficou ali no sofá e todo mundo foi dormir. Passou da meia noite e já era natal.

Meu pai me ligou dizendo que já estava chegando. Fui com a Luki até o portão e chovia brevemente. Fazia frio ainda e a gente ficou abraçado esperando. Chegou meu pai, dei tchau pra ela, agradeci pelo natal. Fui pra casa.

Em casa, só tinha minha irmã assistindo os Smurfs na tv. Nada de presentes, minha mãe tava dormindo já e meu pai foi logo em seguida. Ninguém comprou nada pra ninguém. Não teve janta. Não teve natal.

Ainda bem que eu não tava ali? Não sei. Acho que sim.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Natação

Hoje ao sair do banho, me veio as memórias do tempo em que eu fazia natação... Porque... Bem, porque eu tava molhado.

Minha mãe começou com essa história porque segundo ela "eu e a minha irmã tínhamos que nos exercitar...". A gente já fazia bastante coisa no colégio na aula de Educação Física, mas enfim... a gente começou a fazer natação né.  Era de manhã, acho que uma hora de aula, se eu não me engano duas vezes por semana. Eu e a minha irmã não sabíamos nadar.

Era vergonhoso se trocar e ficar pelado na frente das outras pessoas, já que a gente não tava acostumado e tudo mais. Aí eu ia no vestiário masculino com o calção por baixo... Né.

Me lembro que tinha uma professora pras pessoas que não sabiam nadar (a maioria criança que nem a gente), e um professor que dava exercícios pros que sabiam nadar fazer. Eu era colega do Martinus e da irmã dele, carinha que estudava comigo na época do colégio. Com uns 6 meses de natação a gente acabou aprendendo a nadar e tudo mais. Lembro que a minha irmã aprendeu antes.

Depois que eu aprendi a nadar, começaram os exercícios com o outro professor. Cansativo era a palavra. Nossa... parecia que eu tava no meio do oceano e tinha que nadar pra terra firme, de tão cansado que eu ficava no final das aulas.

A gente começou a estudar de manhã e paramos a natação. Anos depois minha mãe começou de novo com essa história e eu comecei a fazer de tarde, mas durou uns 6 meses mais ou menos. Era cansativo pra caramba além de chato. E fedido. O cheiro do cloro era uma merda e a tua pele ficava toda áspera. Bem bacana. Mas eu me lembro da coisa mais constrangedora que eu já passei. Inventei de ir na natação com sunga. E eu era e sou, um adolescente. Naquela época na puberdade... E os pelos pubianos escapavam pela sunga porque ficavam na minha virilha. Tipo... meu, eu não podia andar fora da piscina sem sentir vergonha. Logo depois disso comecei a usar aquelas bermudas. Que merda.

Lembro de tanto de manhã quanto de tarde, voltar pra casa de cabelo molhado e ficar doente depois... Era uma merda gigantesca. Principalmente em uma cidade que faz 0ºC no inverno. Sai de cabelo molhado na rua com essa temperatura, sai pra você ver como é... Não faz isso meo.

Enfim, até mais.

terça-feira, dezembro 20, 2011

Fechando negócios

A empresa do meu pai tá fechando... Ontem o Eduardo saiu e quarta o Ricardo vai embora. Eu vou ser o único lá. O último.

Acho engraçado como as coisas mudaram tão rápido. Ano passado a gente tava bem e tudo mais, com os problemas de sempre, e eu queria arrumar todos eles quando eu assumisse a bagaça toda. E agora... bom, agora todos os caras foram embora.

A empresa em si, não vai fechar. Tem o pessoal que tá trazendo uns pedidos pra gente, o que pode ser uma volta por cima no final das contas... Ou não.

Enfim, ontem o cara que o meu pai tava devendo ligou aqui e eu atendi. Ele queria falar com o meu pai, mas ele não tava. Aí eu anotei o número e o meu pai ligou pra ele depois. Enfim, ele quer que o meu pai pague ele... mas né, tá foda.

O meu pai e a minha mãe meio que brigaram ontem. A minha mãe não sabia ao certo a quantidade de dinheiro que o meu pai devia e era mais do que ela achava. Ela ficou puta da cara ontem e gritou com ele. Eu tava jogando videogame e fiquei meio tenso na sala.

Mas as coisas não estão desesperadoras. Como eu sempre falei, a gente se vira. Eu consigo aprender as coisas muito rápido, e ao meu ver, não é tão difícil assim. Não acho que seja pra fazer toda essa tempestade que eles fazem. Enfim, espero que tudo se acerte.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Percebi esses dias

Percebi o quanto mimado eu era. O quanto mimado eu sou. O quanto mimado eu ainda vou ser?

Não sei, acredito que dependa de mim, afinal.

Nunca quis ser assim, nunca quis ficar debaixo das asas dos pais... 
Só que é mais confortável assim.

Por outro lado, existe uma satisfação muito grande em conseguir as coisas por nós mesmos.
E é nisso que eu me apoio...

Eu tenho que ver que um dia, sendo mimado como eu sou, tudo vai desmoronar... Porque as pessoas vão embora, e deixam um mundo pra você viver. E se você não estiver preparado, fica muito difícil.

Então eu quero aprender a me virar sozinho.
Não porque eu quero, mas porque eu preciso. 

E se eu não o fizer logo, bom... eu vou me fuder legal.

sábado, dezembro 03, 2011

Só mais um post

Esse é só mais um daqueles posts que deixam todos vocês assustados, e se perguntam se quando você ligar pro Vini, ou pra casa dele, uma voz estranha vai entender e dizer que ele não está mais aqui.

Eu sei. Eu passo horas imaginando isso há anos já.

Hoje eu contei pra Luki sobre uma coisa que eu já tinha me esquecido há um tempo: Já fazem mais ou menos uns 8 meses que eu comecei a planejar a minha morte. Esse assunto surgiu dias atrás, quando ela tinha me pedido como ia ser a vida sem ela. Eu tinha respondido que não existia vida sem ela.

Aí ela pediu como ela ia saber. E eu falei que ela iria ficar sabendo lendo no jornal. E a gente continuou a conversar normalmente (o que geralmente quer dizer com algumas lágrimas), mas nós não tocamos mais no assunto até hoje. Eu fui ver o ensaio dela na casa do Anderson e sei lá, eu não me senti muito bem com as provocações do Guilherme, até porque eu não estou muito acostumado com isso.

Depois do ensaio, a gente ficou olhando pras nuvens na grama e conversando, aí eu falei pra ela do nada, e nós voltamos naquele assunto.
Bom, mais ou menos oito meses atrás, eu ia ver os casais no shopping e as lojas fecharem no Domingo. Domingo, que era o dia da solidão e mal estar pra mim.

Enfim, enquanto eu ia lá, eu ficava olhando lá de cima do terceiro andar, do lado das escadas rolantes... A vontade de voar era sufocante. De me atirar lá de cima e jogar todos os problemas comigo. Eu sempre imaginava todo mundo triste e chorando, o que me fazia recuar. E foi passando o tempo, até que chegou num ponto em que eu realmente ia fazer isso.

Alguma coisa me segurava e falava pra ter mais paciência, porque as coisas iam se ajeitar. Eu conheci a Luki e ela tava sofrendo muito na época. Ela gostava de um cara que tinha uma namorada, e quando ele e a namorada terminaram, ela foi pedir pra ele namorar com ela. Só que ele disse que tava confuso e mandou ela esperar. Seis meses de espera. Seis meses que eu namoro com ela, ele chegou e disse que gostava dela... E...

Bom, eu me lembrei daquele velho plano.

Mas de novo, algo me mandou esperar... E as coisas se ajeitaram. Ou parecem que estão se ajeitando.

A sensação que eu tenho agora, é a de que nós estamos chegando juntos no topo do monte de problemas, e um último obstáculo da subida (que não tem sido fácil), deve ser superado. E esse é o maior de todos. Depois disso, nós descemos. A toda velocidade, passando por cima de tudo o que vier. Mas precisa passar por esse primeiro.

Na descida, toca uma música acelerada em violão (eu deixo o leitor escolher qual), e nós corremos de mão dadas. Ou melhor... a gente vai numa moto. Moto é mais legal. Com rodas vermelhas e rastro em chamas. Mas não se deve ter uma moto num apocalipse zumbi por exemplo, porque ia ser uma merda de atropelar sem se machucar. Tá, era só isso que eu tinha pra dizer.

Até. Logo.