Bom, primeiro eu digo como foi a aula na quarta e na quinta-feira. Na quarta teve Português aplicado I. A professora tinha cabelo curto, o que com o preconceito da sociedade quer dizer obrigatoriamente que ela tem sapato grande. Hehehehehe!!
Ela passou uns slides e deu duas resenhas pra fazer até o fim da aula, só que era em grupo. Eu era da mesma fileira que o carinha da minha idade que eu encontrei no segundo dia dos calouros lá. Tinha a amiga dele e mais um cara loiro estranho. O carinha da minha idade não tinha a minha idade, ele tinha 19. E eu e ele fizemos a resenha, porque o resto do meu grupo "não conseguia fazer". Parece que toda vez que eu falava alguma coisa, eles começavam a rir e não conseguiam se concentrar. Daí eu virei o engraçadinho do grupo e a gente começou a conversar. Daí eu fiz um comentário sobre como persuasão me lembrava parmesão e eu tive que fazer o resto do trabalho. Sacanagem na casa de massagem.
Quinta teve Filosofia e Ética e o professor ao entrar na sala disse:
"-Essa matéria não serve pra nada! Eu não sei nem porque ainda colocam ela no curso de Administração! Quem tem Ética nesse país? E Filosofia, que coisa mais chata!"
Daí a gente teve que se apresentar e dizer o quanto nós esperávamos da matéria, e quando chegou a minha vez, eu disse que tinham me falado bem da Filosofia, o que de fato ocorreu no trabalho, e ele me disse:
"-Bom, alguém mentiu pra ti, cara."
Daí tinha que fazer um bagulho pra discutir sobre a matéria e na minha vez de falar eu disse que cada um tinha que fazer a sua parte e ele me disse:
"-Conhece a história do Leão e do Beija-Flor? Era uma vez um leão em uma floresta em chamas, e ele viu um beija-flor passando de um lado para o outro, o Leão pediu porque ele estava fazendo isso e ele disse que estava tentando apagar o fogo fazendo a parte dele. Conclusão: A floresta queimou por inteiro."
E isso acabou comigo. Ou seja: Esse professor é legal. Ele também deu um discurso sobre como o homem tava ferrando com o planeta e ninguém fazia nada. E sobre como é idiota o pessoal que bebe e pega o carro, apesar de dizerem pra não fazer isso.
E o nome desse post é Retratação porque eu quero me desculpar com o Matheus. O professor não é Nerd. Nem tu cara. Eu te considero pá caraio. Foi mal aí. Eu quis dizer que eu tinha achado esse professor bacana e tal. Só isso.
Certo.
domingo, fevereiro 28, 2010
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Teoria Geral da Administração
Acabei de voltar da TGA I. E foi uma boa aula. É como Geografia misturada com História. Sobre empresas e tal. É bacana.
Tem uma guria que repetiu o curso, e toda vez que o professor ia explicar a matéria, ela interrompia e tentava adivinhar o que ele ia ensinar. Troféu vai toma no cu guria chata pra ela gente!!
E tinha um cara muito bizarro. Ele me lembrava muito o meu amigo Léo em aparência, mas era diferente. Ele sentou cercado de minas, tipo gurias. Não minas terrestres. Que isso mei. E ele ficava cantando elas o tempo todo e era todo desligado do mundo, ele saía da sala o tempo todo. Bagulho cabreiro da porra mesmo.
O professor era legal. Ele tava fazendo Ciências da Computação antes de ir pra Administração, ou seja. Nerd.
Nós nerds, uni-vos! Issaê.
Prometo parar de postar tando, quando o ritmo voltar ao normal. É que é muita coisa nova acontecendo. Falow seus vacilão. Não que vocês sejam vacilões... Ah, esquece.
Tem uma guria que repetiu o curso, e toda vez que o professor ia explicar a matéria, ela interrompia e tentava adivinhar o que ele ia ensinar. Troféu vai toma no cu guria chata pra ela gente!!
E tinha um cara muito bizarro. Ele me lembrava muito o meu amigo Léo em aparência, mas era diferente. Ele sentou cercado de minas, tipo gurias. Não minas terrestres. Que isso mei. E ele ficava cantando elas o tempo todo e era todo desligado do mundo, ele saía da sala o tempo todo. Bagulho cabreiro da porra mesmo.
O professor era legal. Ele tava fazendo Ciências da Computação antes de ir pra Administração, ou seja. Nerd.
Nós nerds, uni-vos! Issaê.
Prometo parar de postar tando, quando o ritmo voltar ao normal. É que é muita coisa nova acontecendo. Falow seus vacilão. Não que vocês sejam vacilões... Ah, esquece.
Cinema [2] e Matemática Aplicada
O Douglas me disse ontem que ele tinha ido no cinema com o irmão dele e que ele tinha me visto lá, só que o filme já tinha começado e ele não foi me chamar. Eu saí assim que acabou o filme e nem vi os extras que tinha depois. Ele ficou vendo e quando ele viu eu já tinha saído. Parece mentira, mas eu acreditei nele. Por que não?
Ontem eu tive também, a minha primeira aula pra valer na Faculdade. Era Matemática Aplicada. Eu quase não achei a sala. Fiquei vagando pelo Bloco B fingindo que eu tava visitando o lugar. Deu certo e eu achei a sala. A professora, que tinha a voz muito parecida com a Ira! do La Salle, deu um conteúdo de revisão do 1º ano. E era tudo fácil. Mesmo assim, alguns caras velhos encontraram dificuldade e tal.
Daí eu fui pra casa e alimentei o meu peixe. Fiquei um pouco no computador e fui dormir. Eu tava morto... Que dia mais horrível. Mas foi legal...
Ontem eu tive também, a minha primeira aula pra valer na Faculdade. Era Matemática Aplicada. Eu quase não achei a sala. Fiquei vagando pelo Bloco B fingindo que eu tava visitando o lugar. Deu certo e eu achei a sala. A professora, que tinha a voz muito parecida com a Ira! do La Salle, deu um conteúdo de revisão do 1º ano. E era tudo fácil. Mesmo assim, alguns caras velhos encontraram dificuldade e tal.
Daí eu fui pra casa e alimentei o meu peixe. Fiquei um pouco no computador e fui dormir. Eu tava morto... Que dia mais horrível. Mas foi legal...
domingo, fevereiro 21, 2010
Postagens
Quanto mais eu posto, mais eu me sinto uma fracassado.
O que uma semana ruim não faz no coração de um nobre cavaleiro.
O que uma semana ruim não faz no coração de um nobre cavaleiro.
Cinema
Bom, hoje eu fui no cinema. Isso virou um diário? Eu não sei, mas será bom ler tudo isso quando todos os meus problemas tiverem solução. Enfim... eu fui no cinema convidado pelo Sono, meu companheiro de torno no trabalho. Ele disse que ia levar o irmão dele e tal.
Houve um encontro entre membros honorários da Cambada na Sexta, o que me fez pedir a tarde de folga pro meu pai. E eu consegui. Eh... lá eu contei como tinha sido os meus dias de aula na Facul e eu os convidei pra irem junto assistir o filme e tal. E todos eles disseram não, como bons amigos que são. Foi um dia bem ruim e eu fiquei me sentindo mal por ter saído do trabalho sem motivo nenhum. Daí eu convidei o meu amigo Humberto, que não atendia o telefone de casa e tinha seu celular desligado. Como é óbvio de se prever de que ele não iria comparecer também...
De qualquer maneira, eu fui mesmo assim ao cinema afinal o Sono ia levar o irmão dele, daí não tinha problema. Peguei um azulzinho e tal, normal. Ele me ligou de manhã, avisando que estaria esperando na frente do cinema, na Magic Games, um tipo de cassino dos jovens onde os cruéis donos sugam todo o seu dinheiro. Mas ele não tava lá. E nem no cinema e nem em lugar nenhum. Então eu fui dar uma volta, já que eu cheguei um pouco cedo, voltei lá faltando quinze minutos pra começar o filme e ele ainda não tava lá. Entrei no cinema e comprei o ingresso. Encontrei o Pedro na fila com os pai dele. A mãe dele pediu se eu tava sozinho e eu disse que não era pra eu estar, mas que sim, estava. Eles se foram. Esperei mais cinco minutos entre ficar sentado e comprar uma Pepsi. Entrei no cinema, assisti o Percy Jackson e o Ladrão de Raios e fui embora.
No caminho eu percebi que ficar sozinho não era tão ruim. Eu poderia aprender a me virar melhor fazendo as coisas só. E o cinema é legal. Tem bastante filme legal passando. Acho que eu vou lá nos fins de semana, porque nunca tem nada pra fazer mesmo. Tenho baixado os episódios do The Big Bang Theory, que eu acho legal e por enquanto tem dado certo. Vamos ver quanto tempo eu aguento.
Mas se alguém quiser me convidar, estamos aí. Eh... pelo menos eu tentei. :]
Houve um encontro entre membros honorários da Cambada na Sexta, o que me fez pedir a tarde de folga pro meu pai. E eu consegui. Eh... lá eu contei como tinha sido os meus dias de aula na Facul e eu os convidei pra irem junto assistir o filme e tal. E todos eles disseram não, como bons amigos que são. Foi um dia bem ruim e eu fiquei me sentindo mal por ter saído do trabalho sem motivo nenhum. Daí eu convidei o meu amigo Humberto, que não atendia o telefone de casa e tinha seu celular desligado. Como é óbvio de se prever de que ele não iria comparecer também...
De qualquer maneira, eu fui mesmo assim ao cinema afinal o Sono ia levar o irmão dele, daí não tinha problema. Peguei um azulzinho e tal, normal. Ele me ligou de manhã, avisando que estaria esperando na frente do cinema, na Magic Games, um tipo de cassino dos jovens onde os cruéis donos sugam todo o seu dinheiro. Mas ele não tava lá. E nem no cinema e nem em lugar nenhum. Então eu fui dar uma volta, já que eu cheguei um pouco cedo, voltei lá faltando quinze minutos pra começar o filme e ele ainda não tava lá. Entrei no cinema e comprei o ingresso. Encontrei o Pedro na fila com os pai dele. A mãe dele pediu se eu tava sozinho e eu disse que não era pra eu estar, mas que sim, estava. Eles se foram. Esperei mais cinco minutos entre ficar sentado e comprar uma Pepsi. Entrei no cinema, assisti o Percy Jackson e o Ladrão de Raios e fui embora.
No caminho eu percebi que ficar sozinho não era tão ruim. Eu poderia aprender a me virar melhor fazendo as coisas só. E o cinema é legal. Tem bastante filme legal passando. Acho que eu vou lá nos fins de semana, porque nunca tem nada pra fazer mesmo. Tenho baixado os episódios do The Big Bang Theory, que eu acho legal e por enquanto tem dado certo. Vamos ver quanto tempo eu aguento.
Mas se alguém quiser me convidar, estamos aí. Eh... pelo menos eu tentei. :]
sábado, fevereiro 20, 2010
Coelho Solitário
Foi-se as três aulas pros calouros na FSG. Eu fui nas três. No primeiro dia nós ouvimos o diretor da faculdade falar sobre seguir os nossos sonhos e ele fez uma analogia à isso com um vídeo de um iate. Ele disse que existia um menino que queria ter um iate. Mas ele não tinha dinheiro pra comprar um. Então ele comprou um quepe de capitão.
Nessa hora o diretor tirou de algum lugar um quepe de capitão de navio e botou na cabeça. Ele disse que apenas tendo o chapéu o tornava capitão aos olhos dos outros.
E que o curso era assim também. Que mesmo os calouros já eram vistos como especialistas perante a sociedade. Daí dividiram a gente em grupos por curso, e o pessoal da Administração ficou por último indo para o auditório, onde foram passados slides sobre o curso e explicaram algumas coisas. Tava quente pra cacente. (tu tun tch)
No segundo dia eu tava mais tranquilão. Depois de um tempo, dividiram a gente em subgrupos em outra sala, e cada um se apresentou a la alcóolicos anônimos. "Oi, meu nome é Vinicius, tenho 17 anos e escolhi Administração porque...", eu fiquei nervoso pra caramba essa hora. Foram passados mais slides e fizeram grupos de quatro (Ui) integrantes. Nesse tinha um cara mais velho, uma mulher mais velha, e um outro carinha mais ou menos da minha idade. E eu né...
Tinha um trabalho pra fazer, com um texto, e tinha que achar palavras-chave e itens, e fazer um resumo e um mapa semântico e um teatro... Tudo pra descobrir no dia seguinte, que era só pra aprender como se passa pro caderno o que o professor fala. Ok... A mulher do grupo tinha uma dúvida que eu sanei, e ela começou a me chamar de inteligente e tal. Daí eu meio que fiquei com vergonha e ela disse que eu ficava vermelho por qualquer coisa. Aí o cara mais velho disse pra me deixar em paz, que isso era normal. Eu disse que era a vida e foi isso.
A gente foi pra casa mais cedo no terceiro dia, porque ia ter um show de duas bandas, uma de pagode e a outra "pop". Então, eu fui pra casa. Porque essas bandas não são legais.
Nesses três dias eu pude observar que não têm ninguém sozinho por lá... Tipo, todo mundo que veio pra faculdade, veio com um amigo junto. Mas eu não. O que significa que nós estaremos por nós mesmos agora por quatro anos. E isso começou a me perturbar quando eu percebi que ficar sozinho de noite esperando o meu pai chegar pra me buscar, enquanto todo mundo ficava se divertindo na entrada da faculdade, era sem dúvida melancólico. E o pior de tudo, é que eu não posso fazer nada pra mudar essa realidade, pois novamente, não há nenhum amigo lá.
Mas eu prometi pra mim mesmo parar de reclamar e choramingar sobre as coisas que não dão certo... Então não levem esse final de post a sério. Eu posso ficar sozinho das 19:30 até as 22:00, mas nas outras horas eu sempre terei alguém com quem eu possa contar... Alguém que nunca me desapontou... Alguém que é incrivelmente especial na minha vida... Eu sempre posso contar com o meu velho computador.
Te adoro. S2 Bejocazzzz.
Hehehehehehehoho.
Nessa hora o diretor tirou de algum lugar um quepe de capitão de navio e botou na cabeça. Ele disse que apenas tendo o chapéu o tornava capitão aos olhos dos outros.
E que o curso era assim também. Que mesmo os calouros já eram vistos como especialistas perante a sociedade. Daí dividiram a gente em grupos por curso, e o pessoal da Administração ficou por último indo para o auditório, onde foram passados slides sobre o curso e explicaram algumas coisas. Tava quente pra cacente. (tu tun tch)
No segundo dia eu tava mais tranquilão. Depois de um tempo, dividiram a gente em subgrupos em outra sala, e cada um se apresentou a la alcóolicos anônimos. "Oi, meu nome é Vinicius, tenho 17 anos e escolhi Administração porque...", eu fiquei nervoso pra caramba essa hora. Foram passados mais slides e fizeram grupos de quatro (Ui) integrantes. Nesse tinha um cara mais velho, uma mulher mais velha, e um outro carinha mais ou menos da minha idade. E eu né...
Tinha um trabalho pra fazer, com um texto, e tinha que achar palavras-chave e itens, e fazer um resumo e um mapa semântico e um teatro... Tudo pra descobrir no dia seguinte, que era só pra aprender como se passa pro caderno o que o professor fala. Ok... A mulher do grupo tinha uma dúvida que eu sanei, e ela começou a me chamar de inteligente e tal. Daí eu meio que fiquei com vergonha e ela disse que eu ficava vermelho por qualquer coisa. Aí o cara mais velho disse pra me deixar em paz, que isso era normal. Eu disse que era a vida e foi isso.
A gente foi pra casa mais cedo no terceiro dia, porque ia ter um show de duas bandas, uma de pagode e a outra "pop". Então, eu fui pra casa. Porque essas bandas não são legais.
Nesses três dias eu pude observar que não têm ninguém sozinho por lá... Tipo, todo mundo que veio pra faculdade, veio com um amigo junto. Mas eu não. O que significa que nós estaremos por nós mesmos agora por quatro anos. E isso começou a me perturbar quando eu percebi que ficar sozinho de noite esperando o meu pai chegar pra me buscar, enquanto todo mundo ficava se divertindo na entrada da faculdade, era sem dúvida melancólico. E o pior de tudo, é que eu não posso fazer nada pra mudar essa realidade, pois novamente, não há nenhum amigo lá.
Mas eu prometi pra mim mesmo parar de reclamar e choramingar sobre as coisas que não dão certo... Então não levem esse final de post a sério. Eu posso ficar sozinho das 19:30 até as 22:00, mas nas outras horas eu sempre terei alguém com quem eu possa contar... Alguém que nunca me desapontou... Alguém que é incrivelmente especial na minha vida... Eu sempre posso contar com o meu velho computador.
Te adoro. S2 Bejocazzzz.
Hehehehehehehoho.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Recesso Vinial
Hum... acabei de voltar da Faculdade. Que é a FSG, por sinal. Umas três horas de falatório e blá blá blá. Fiquei até o final. Que orgulho.
Cheguei das férias hoje. Sete horas dentro da merda do carro. Vim lá de Camburiú, na praia do Estaleirinho com suas ondas mortais sugadoras de almas. Deu pra fazer muita coisa nessas férias das aulas.
Primeiro eu trabalhei de manhã e de tarde durante um mês mais ou menos. O que não foi tão ruim, porque na parte clara do trabalho, tudo é feliz e não é tão quente. Amanhã eu volto pra tudo isso. Saco.
Daí eu cortei o cabelo, mas eu fiquei amenininhado demais daí eu cortei de novo. Agora tá tudo bem.
Depois, eu fiz a tal cirurgia no nariz, e ficou sangrando por um tempão e eu fiquei indo no médico pra fazer as limpezas e tal. Agora eu consigo respirar. Respirar é legal.
Logo em seguida eu viajei pra praia onde fez um calor infernal de queimar os miolos. Lá eu fiquei desenhando, porque não tinha nada pra fazer. E acabaram os desenhos que eu tinha levado. Então eu fui passear na praia no entardecer. Foi bom. Tava quase vazia. Não ia ninguém até o fim da praia, só eu. Esses vadios. Daí caminhar tornou-se ruim quando os caras do tecno invadiram o bagulho e tomaram a praia com a batida que faz terremotos. Eu parei de caminhar na praia.
Apontei o meu lápis e reforcei o traço dos desenhos. Não sabia como ocupar o meu tempo. Fui jogar GTA e fiquei matando policiais adoidados. Mas isso enjoou depois de um tempo. Fui no supermercado e comprei o dvd do chaves e do chapolim. Grande compra. Assisti e tal. Engraçadão.
Daí eu fui no zoológico com a minha família. Tinha animais lá... e foi isso. Eu olhava pros macacos, eles olhavam pra mim. Eu olhava pras lhamas e elas olhavam de volta, eu olhava pro tigre e ele me encarava ameaçadoramente, daí eu encarava ele... e isso levou alguns minutos até eu me cansar dele e voltar aos leões que tavam dormindo e não queriam acordar porque tava calor. E tinha outras coisas, tipo, bichos, sabe. Mas eles não importam. Zoológico é legal. É legal porque é triste. Os animais sabem como eu me sinto. Nem sabem.
Aí eu passei o resto das férias assistindo tv. O programa do ratinho revelou-se um bom programa, no fim das contas. Desenhos de manhã com aquele emo funkeiro e aquela bonitinha e tal. O carnaval... que é chato. E os jogos de inverno que é mais chato.
E essas foram as minhas férias. Grandiosas, eu sei. Não.
Cheguei das férias hoje. Sete horas dentro da merda do carro. Vim lá de Camburiú, na praia do Estaleirinho com suas ondas mortais sugadoras de almas. Deu pra fazer muita coisa nessas férias das aulas.
Primeiro eu trabalhei de manhã e de tarde durante um mês mais ou menos. O que não foi tão ruim, porque na parte clara do trabalho, tudo é feliz e não é tão quente. Amanhã eu volto pra tudo isso. Saco.
Daí eu cortei o cabelo, mas eu fiquei amenininhado demais daí eu cortei de novo. Agora tá tudo bem.
Depois, eu fiz a tal cirurgia no nariz, e ficou sangrando por um tempão e eu fiquei indo no médico pra fazer as limpezas e tal. Agora eu consigo respirar. Respirar é legal.
Logo em seguida eu viajei pra praia onde fez um calor infernal de queimar os miolos. Lá eu fiquei desenhando, porque não tinha nada pra fazer. E acabaram os desenhos que eu tinha levado. Então eu fui passear na praia no entardecer. Foi bom. Tava quase vazia. Não ia ninguém até o fim da praia, só eu. Esses vadios. Daí caminhar tornou-se ruim quando os caras do tecno invadiram o bagulho e tomaram a praia com a batida que faz terremotos. Eu parei de caminhar na praia.
Apontei o meu lápis e reforcei o traço dos desenhos. Não sabia como ocupar o meu tempo. Fui jogar GTA e fiquei matando policiais adoidados. Mas isso enjoou depois de um tempo. Fui no supermercado e comprei o dvd do chaves e do chapolim. Grande compra. Assisti e tal. Engraçadão.
Daí eu fui no zoológico com a minha família. Tinha animais lá... e foi isso. Eu olhava pros macacos, eles olhavam pra mim. Eu olhava pras lhamas e elas olhavam de volta, eu olhava pro tigre e ele me encarava ameaçadoramente, daí eu encarava ele... e isso levou alguns minutos até eu me cansar dele e voltar aos leões que tavam dormindo e não queriam acordar porque tava calor. E tinha outras coisas, tipo, bichos, sabe. Mas eles não importam. Zoológico é legal. É legal porque é triste. Os animais sabem como eu me sinto. Nem sabem.
Aí eu passei o resto das férias assistindo tv. O programa do ratinho revelou-se um bom programa, no fim das contas. Desenhos de manhã com aquele emo funkeiro e aquela bonitinha e tal. O carnaval... que é chato. E os jogos de inverno que é mais chato.
E essas foram as minhas férias. Grandiosas, eu sei. Não.
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