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sexta-feira, dezembro 31, 2010

E como estão as coisas?

As coisas vão bem obrigado, as coisas do Vini.

Depois desse último post triste, muita coisa aconteceu. Mas nada interessante, de verdade. Eu poderia contar o porquê de eu estar realmente triste ou da noite anterior à tristeza quando eu peguei uma mina, mas acredito que todos os leitores do blog conheçam tudo o que aconteceu. Porque eu contei.

Caso você leia e não conhece, me avisa, que daí eu faço uma postagem sobre isso. Ou não.

Esse post só serve pra tomar o lugar daquele tristão ali... Se não, segundo o Pedro, as pessoas que entram no Blog acham que eu estou sempre triste. E as coisas estão bem ultimamente. Então tá.

Feliz ano novo, eu acho. Que seja, sei lá, menos merdão que 2010. Flw.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Geralmente...

Geralmente as lágrimas me ajudam a postar no blog, mas hoje é diferente.

Elas não me deixam.

Digamos que eu cheguei no topo do mundo, e de repente todos os meus sonhos tinham se realizado, e eu entrei nos portões do paraíso sendo prometida vida eterna e felicidade.
E então, como uma piada cruel, eu comecei a cair, e cair cada vez mais até acordar no inferno mais desolado. Um inferno é o que se passa na minha cabeça agora.

Eu preciso parar por aqui... eu não consigo continuar de qualquer forma...

sábado, dezembro 04, 2010

Pensamento

"Dizem que sou louco, por pensar assim..."

Já faz alguns meses que um pensamento ronda a minha mente, este tão louco que me perturba em momentos de quietude.

Trata-se de pensamentos sobre as pessoas com o qual eu saí, ou convivi por um tempo. As histórias que eu possivelmente possa ter inventado na minha cabeça.

Como na época da menininha, onde ela dizia que queria ser minha amiga. Me lembro da professora me falando que nós formávamos um lindo casal. Eu contei para a menininha que a professora tinha dito isso. Ela riu, e disse que queria ser minha amiga. Mas suas ações demonstravam mais do que isso. Será?

Talvez seja coisa da minha cabeça, eu quero dizer... Ela poderia ser bem íntima da maioria das amizades dela, o que me leva a chegar em uma conclusão vergonhosa: Se esse fosse o caso, eu teria passado muita vergonha achando que ela gostava de mim.

E vamos falar da Sheron... Eu acho que já contei aqui, sobre o que eu penso que aconteceu. Ela nem queria sair comigo, apesar de demonstrar o contrário no msn, estava gripada no dia que nos encontramos e ela disse que veio só por minha causa. Por dias, eu pensei que tinha sido algo especial, e que ela gostava de mim, mas eu era só mais um pra lista daqueles que ela tinha ficado. E talvez, na minha insana mente, ela pense que eu não me importei e no fim pensava a mesma coisa que ela. Que era só um encontro pra firmar a amizade... Que o "ficar" era uma forma a mais de se conhecer.

Temo estar rodeado desses pensamentos, destes outros lados das histórias. Onde todos são inocentes e confusos... menos eu.

Atualmente me encontro bem. Por incrível que pareça.
Eu não fujo mais da minha tristeza. Eu não me escondo dela... Somente fico parado e espero ela passar, e a felicidade voltar.
Eu tenho que escrever uma música sobre isso um dia. Hehehehe.


Amo vocês. Mouse, teclado, monitor. (tinha mais graça quando a menininha lia o blog)

Fiquem com Deus. Brinks.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Reposer en paix

Descanse em paz. Vicente. Meu peixinho.

Vicente morreu ontem (23/11). Ainda me lembro do dia em que eu escolhia o aquário e ele olhava para mim com os outros peixes. Eu gastei pra caramba naquele dia, enquanto a minha mãe ficava me dizendo que eu ia ter que cuidar dele, que isso exigia responsabilidade... E que eu não tinha. Mas eu comprei mesmo assim, mais ou menos um ano atrás. Tinha chegado a hora dele. Do Vicente.

Eu dei esse nome em homenagem ao curta do Tim Burton, o "Vincent", era uma animação legal. Enfim... eu cuidei do peixe. Por muito tempo, dando comida duas vezes ao dia pra ele. Um peixe não brinca com você, nem te entretêm, mas é como criar uma pessoa no The Sims... Depois de um tempo, quando ela morre, você acaba ficando triste, porque aquilo era seu. E ele morreu.

Eu cheguei ontem do trabalho pra almoçar e aproveitei pra dar comida pra ele. E ao colocá-la no aquário, eu percebi que ele não se mexia pra comer. Ele estava morrendo, bem fraco, com manchas brancas pelo corpo.
Avisei a minha mãe, enquanto a minha vó ficava dizendo que ele não ia viver e que não dava pra ele aguentar. E ela ficou repetindo que ele ia morrer várias vezes, enquanto eu desejava que quem morresse fosse ela, no lugar. Então a minha mãe colocou ele numa bacia cheia de água, e ele não se mexia mais. Tinha morrido. E eu tive que voltar ao trabalho, pra poder enterrar ele só no dia seguinte.

Eu tive prova na faculdade, e ao voltar para casa, não via mais a bacia onde ela estava. E perguntei pra minha mãe onde estava. E ela disse que estava no mesmo lugar de antes.
Então eu achei a bacia, e tava vazia. E ela disse que não sabia onde estava o meu peixe. Perguntou então, à minha vó, que disse que não tinha pego ele. Ao ir dormir, minha mãe avisou que tinha sido o meu pai, e eu fui questioná-lo no dia seguinte à tarde, o porquê dele ter se livrado do meu peixe, e pedi que ele pegasse ele de volta.
Ele me disse que queria usar a bacia, então ele pegou e jogou a água no mato atrás da casa. E que não dava mais pra achar. E eu fiquei bem triste... Porque eu queria enterrar o peixinho. Eu peguei pedaços de madeira e pregos e fui uma cruz improvisada, com o nome Vicente escrito.
Fui colocar atrás da casa e começou a chover bastante... Como se aquilo fosse algo especial. Sempre chove em funerais.
E eu deixei a cruz lá, como um sinal de que um dia viveu um peixinho e que ele foi importante pra mim.

Qualquer dia desses, eu compro outro, acho.

R.I.P. Vincent.

sábado, novembro 13, 2010

Uma Segunda Ruim

Volto ao blog após algum tempo para prestar esclarecimentos sobre a própria ausência.

Tudo ia bem na segunda-feira da mesma semana que vos escrevo. O dia corria normalmente como todos os dias anteriores a esse, as tardes eram tediosas e cansativas, principalmente porque encontro dificuldade em dormir do domingo para a segunda-feira pela diferença do horário. Enfim... Resolvi ao meio-dia, ligar o meu computador e ensaiar um pouco de música no violão, e foi para minha surpresa o que podemos dizer... que o meu computador estava ferrado pra caralho.

E o msn não funcionava, justamente quando eu tinha que entrar nele para verificar se eu tinha "contatos novos". Mas não funcionava, eu tentei de tudo, reinstalar, desinstalar, bater com força na tela, ficar brabo, ficar triste, reclamar do mundo... Não toquei violão, e fiquei tentando arrumar ali. E eu fui me irritando de uma maneira gigantesca, como se todos os barulhos do mundo me incomodassem. Barulhos estes, repetitivos e irritantes.

Fui para a aula de matemática, cansado, abatido, decepcionado. A professora começou a explicar várias coisas e matérias novas que iam cair na prova da aula seguinte, de como operar a calculadora científica HP12C, e de como era bem mais fácil, usá-la para resolver aquela matéria... Mas eu não tenho essa, eu tenho a científica e pra variar, com a que eu tenho é bem difícil. E eu demorava dezenas de minutos para realizar um exercício que o pessoal resolvia em segundos, com facilidade. Fui me atrasando nos exercícios... Me angustiando... Me decepcionando. Quando ela ia dar a lista de exercícios que eram para estudar para a prova, eu peguei as minhas coisas e saí da sala. Fui para casa. Triste, liguei a TV esperando para assistí-la, quando para minha surpresa, o canal que eu desejava não estava pegando.

Fui para o meu quarto, botei meu pijama, me recolhi aos lençóis. Levei as mãos à cabeça, apaguei a luz e lágrimas saíram dos meus olhos. Para a minha surpresa, minha mãe chega, e me pede se estava tudo bem comigo. Ela vê meu choro. Um, de tantos outros.

Ela disse que não sabe como me ajudar. Que ia me levar num psicólogo. Que ele ia me dar um "remedinho", porque ela acha que eu tenho depressão.
O que eu não posso confirmar, mas o fato de não saber o porquê do meu choro aquela hora, é um forte indício que pode existir sim, uma. Ela disse que tinha preocupação, de que eu não falasse nada para o psicólogo. E eu falei do blog. Que eu contava as coisas no blog. E ela disse que eu tinha que contar as coisas para pessoas que podiam me ajudar e podiam me entender. Que os meus amigos não poderiam, e que isso tudo só ia atrapalhar.

Por isso me encontro relutante em postar aqui. Eu não sei se é válido continuar com isso. Eu não sei se o blog me ajuda.

No dia seguinte eu só queria sair do trabalho e ir para a cama dormir. Eu me sentia cansado e abatido, como se tivesse levado uma senhora de uma surra. Não uma surra de uma senhora... Ai ai.

Enfim, o meu pai veio falar comigo e me disse que não era para eu subir pro quarto. Que era pra aguentar firme e enfrentar de frente, mas aquilo estava me consumindo. Ao contrário do que eu realmente queria, eu fiquei lá, até o fim da manhã. E encontrei-me desanimado, até a metade dessa semana, quando a balança como mágica virou, e o Vini otimista apareceu. Eu não ligava para o que falavam de mim, para o que eu pensava das pessoas. Eu só queria viver e esperar até ter idade para reclamar das coisas de verdade. :)

Mas na quinta a Luize não apareceu para receber o meu presente de aniversário que eu comprei para ela. E quer saber? Eu não ligo. Pior para ela, que não ganhou o presente. Me pergunto, se eu levarei o mesmo na semana que vem... Do tipo, eu acho que eu vou guardar esse presente, para uma outra hora.

Hoje eu fui fazer o trabalho de matemática lá na faculdade. Não teve aula de violão... Deu tudo certo... Talvez, se eu simplesmente aproveitar esse feriado, para estudar para a prova, eu só me saia bem e nada mais. Força, Vini. Força e honra.


Com uma pitada de coragem e um tantinho assim de vadiagem.

domingo, novembro 07, 2010

Bônus Semanal 3.0

Deixo aqui só um vídeo de quando eu tava tocando o ratinho 23. O final.

Vini é engraçado. Não.
(Aos que não entenderem, consultem a música "Índios" do Legião Urbana. Ok.)

terça-feira, novembro 02, 2010

Alter ego

Segundo o Wikipedia,
Alter ego ou alterego (do latim alter = outro egus = eu) pode ser entendido literalmente como outro eu, outra personalidade de uma mesma pessoa. O termo é comumente utilizado em análises literárias para indicar uma identidade secreta de algum personagem ou para identificar um personagem como sendo a expressão da personalidade do próprio autor de forma geralmente não declarada.
Para a psicologia, o alter ego é um outro eu inconsciente.
Num outro sentido, o alter ego de uma pessoa não é uma faceta escondida ou secreta da sua personalidade, mas sim alguém de muito íntimo, um amigo fiel e inseparável em que essa pessoa se revê e deposita absoluta confiança. O alter ego é, neste caso, um perfeito substituto em que a pessoa pode delegar a sua representação ou outra função importante, na certeza de que ele pensará e agirá como ela pensaria ou agiria, isto é, como se fosse ela própria. É frequente, na vida política, um dirigente ou governante ter um alter ego como colaborador destacado, alguém habilitado a assumir fielmente as suas funções.

Ou seja, o seu alter ego é a sua outra personalidade, o seu eu interior, não necessariamente o verdadeiro. Só um "outro você".
Onde eu quero chegar com tudo isso? Sim, me parece óbvio, mas eu tenho um alter ego.

Tudo começou quando eu tinha meus 4 anos de idade. A minha irmã tinha ganho um ursinho de pelúcia de aniversário, um cachorrinho de pelúcia, na verdade. Algum tempo depois, apelidado de "Fofinho".
Ele ficou por uns dois anos na prateleira dela, junto a outros bonecos. Até que um dia eu peguei ele de lá e comecei a fazê-lo falar. Com uma voz bem fina, eu simulava seus movimentos com as mãos, fazendo com que todos tivessem a sensação de que ele se mexesse. E foi, naquele brinquedo, que eu depositei os meus medos, o meu humor, a minha imaturidade. Foi com ele, que eu criei as mais diversas situações imagináveis, de cozinheiro à ladrão de bancos. Até hoje eu possuo registros em vídeo de algumas coisas que eu fiz com ele, porém o tempo foi passando e o Vini foi crescendo. Ele não queria mais brincar de ursinho, nem de fingir que vivia em um mundo onde esse tipo de coisa existisse. Já fazia um tempo em que eu guardava as minhas dores para mim mesmo, e não tinha interesse em compartilhá-las.

Mas a minha irmã não pensava assim. Ela queria que tudo aquilo continuasse, mesmo sem entender o que na verdade era o "Fofinho", sem nunca saber que ele na verdade, era eu.
E ela começou a fazer ele falar. Era como se uma parte de mim fosse constantemente imitada e tirado sarro dela. Eu realmente não gostava. A minha irmã não queria crescer, ou melhor, ela ainda não quer.

Tem 20 anos atualmente. Uma mulher, que se recusa a aceitar responsabilidades.

Eu poderia discorrer sobre o quanto isso me incomoda, ou sobre a personalidade do "Fofinho". Sobre um lado meu que poucos conhecem e provavelmente a maioria nunca irá conhecer. Mas ao invés disso, deixarei apenas um vídeo, filmado por debaixo do meu balcão, bem perto de onde escrevo este texto. Foi gravado, enquanto a minha irmã tentava brincar com o ursinho há alguns dias atrás... Tirem suas próprias conclusões.




Eu acho engraçado. De verdade mesmo. Eu rio quando eu ouço.
Por mais que eu não goste de fazer o bichinho falar... Às vezes, eu me pego fazendo. Dou o braço a torcer, quando eu estou de bom humor... A minha parte feliz se manifesta. O Fofinho conversa com as pessoas.

Tem vezes que eu acho que eu estou doente. Do tipo, mentalmente. Hehehehehe. Nem ri.

Ratinho 23 - Análise

Uma breve análise de uma música que eu escrevi pra alguém que eu amava.

Essa é a história que eu vou contar pra vocês
A história do ratinho chamado Ratinho 23

Simples... Introdução.

Ele é um rato de laboratório
Fadado a morrer, sem direito a um velório

O laboratório é uma analogia à prisão em que vivemos, controlados e a falsa sensação de liberdade. A vida é vazia, nós não temos prêmio.

E esse ratinho, sabendo disso, 
era muito triste, sua vida era um desperdício

Sabendo das consequências e do que o esperava, o ratinho, o Vini, vivia em solidão e agonia.

Mas um dia tudo isso mudou,
o amor de sua vida, ele encontrou

Até que a solução para os problemas dele veio. Ele tinha um motivo pra viver.

Era uma ratinha de pêlo bege
Devido a um experimento com um produto de pele

Ela tinha algo que a diferenciava dos outros. Algo que ele achava incrível.

"Ó minha querida, para sempre eu vou te amar!
Eu te adoro muito, meu coração quero te dar!"

E ele se entregou de corpo e alma à ela. Sem olhar para trás.

Meses se passaram e eles se casaram,
mas um dia os cientistas a levaram

Da felicidade, logo vem a tristeza, e lhe tiram tudo. Talvez, eu profetizava que aquela que eu amava, iria ser levada de mim.


E dor e sofrimento foi só o que restou
para o ratinho e seu coração

O ratinho sofreu, e demorou a aceitar...

Um dia ela voltou, para a surpresa
do ratinho, ela tinha um corte na cabeça.

Ela volta diferente.

"O que houve meu amor? Você está bem?"
Mas ela não lembrava do Ratinho 23.

Ele se importa com ela, e quer que tudo seja como antes. Mas não podia ser. Ela não gostava mais dele.

O que os cientistas fizeram, era imperdoável
Não ia deixar barato, aquilo era inaceitável

E ele sentiu raiva, ódio. Quis botar a culpa em alguém. Culpou quem tinha tirado ela dele.

Pegou sua espingarda e todos eles, ele matou!
E dois dias depois, sua querida o deixou.

E na minha mente, o ratinho se vingou. Nos meus sonhos, ele acabou com todos... Mas a vingança não leva a nada. Nunca mais a viu.

Foi aí que o ratinho pensou em suicídio.
Mas isso tornaria, tudo mais difícil.

E ele se sentiu arrasado. Pensou em se suicidar, mas sabia que não valia a pena.

Cobain era fraco, e forte eram os ratos,
Que cheiravam bem loucos o fedor dos esgotos

Referência gratuita a Kurt Cobain, não quer dizer que eu entendia o que ele fez... Mas eu achava que eu fazia uma breve ideia... Mesmo assim, eu negava que aquilo era a solução. Fortes são aqueles que aguentam firme.

E o 23 começou, uma revolução
entre os ratinhos por toda a nação

E já que não podia tê-la, ele resolveu ser grande. Realizar o sonho da vida dele. Uniu aqueles que concordavam...

Foram anos de batalhas com suas espingardas
e tudo acabou com um ratinho vencedor

Fez guerra com aqueles que se opunham, contra os poderosos.

Fez dos humanos seus escravos e a humanidade controlava
mas ainda havia alguma coisa que faltava

E se tornou o monstro que aqueles que estavam no poder antes, eram. Aquilo não o fazia feliz.

Foi aí que ele entendeu, que Cobain não era fraco
Ele percebeu que era somente mais um rato

Ele entendeu o que o Kurt Cobain passava. As drogas... A música. O mundo estava morrendo na época, e ainda está morrendo agora. Somos um grão de areia em meio à uma gigantesca praia.

E uma assembléia ele convocou com todos ratos em louvor
E disse bem alto e claro: "Adeus, vou ver o meu amor."

E informou aos seus queridos similares que abandonaria o planeta.

E um tiro ele se deu com todos horrorizados
Vendo naquela hora, a queda do maior dos ratos

E todos que compatilhavam de seu sentimento ficaram muito tristes...

E ainda há aqueles que contam nos esgotos mais profundos,
a história de um ratinho, que conquistou o mundo

E ele foi lembrado pelo que fez. Pelo que representou...

Porém não se enganem, pois eu digo pra vocês
Falo que não sei pra onde foi o ratinho 23

Pra onde vai a alma das pessoas quando elas morrem?

Se ficou com a escuridão, morto pelo chão
Se foi pro céu ou pro inferno ardendo na imensidão

Pra nenhum lugar? Não existe um Deus, uma alma? Ele quem sabe, foi para o céu, ou pro inferno? Não se sabe...

Mas há uma coisa que eu sei
Nunca esquecerei
Do grandioso ratinho, bravo ratinho 23.

E novamente, ele é lembrado. Por todos. Pra sempre.

sexta-feira, outubro 29, 2010

Bônus Semanal 2.0

Aqui vai o bônus semanal! Um vídeo tosco, que eu provavelmente gravei durante a semana pra colocar aqui, ou não.

Tá, esses dois vídeos eu fiz quando eu tava indo no Domingo comer um xis, sem ninguém. Eu convidei um monte de gente e ninguém foi. Seus puta sacana. Tipo, não tinha ninguém lá dentro mesmo... só os garçons. Depois eu fui no parque. Eu fiquei bem triste. :)



quinta-feira, outubro 28, 2010

Trabalhar com o pai...

Eu sempre me senti muito culpado por ser sustentado pelo meu pai.

Por ser alimentado pela minha mãe. Por eles terem me criado e ficado comigo por todo esse tempo. Sentia assim, que eu devia algo a eles... Um favorzão, ou quem sabe, a minha dívida eterna para com eles. É... mais a segunda que qualquer outra. Já era esperado isso de mim, certo?

Eu sei que é exagero. Eu entendo que é estranho e imbecil, mas eu não tenho como evitar. Durante boa parte da minha vida, eles me diziam que eu tinha que respeitá-los, porque eles me criaram e pagaram a escola, e tudo mais. Eu me sentia horrível por não poder recompensá-los... Era como se eu tivesse 30 anos e fosse sustentado pelos pais... O problema é que eu só tinha 12.

:'(  :-)

E aquilo se estendeu por anos... Sempre sendo o preguiçoso... O que não estava ligando pra nada, pra vida, pros estudos... O que é engraçado, porque na vez que a minha mãe me levou numa psicóloga natural, a primeira coisa que ela fez, foi olhar os meus olhos. E dizer: "ah, eu posso ver que tu se importa com as coisas...". E a minha mãe disse pra ela: "Eu acho que tá errado, ein. Ele não se importa com nada..." E eu fiquei quieto sentado na cadeira, enquanto a mulher fingia interesse sobre aquilo que a minha mãe contava pra ela. E eu permaneci calado... O tempo todo. Ela me mandou beber mais água. Pra me animar. Vaca.

Quem acessa esse blog e lê suas postagens, sabe que eu super-valorizo as coisas. Esse próprio post é um exemplo disso.

E finalmente o meu pai me pediu pra ir trabalhar com ele... E ele disse que eu tinha o direito de escolher se eu queria ou não, mas que se eu quisesse, a minha vida ia ser bem mais fácil, e se não, eu ia ter que me virar pra pagar os meus cursos, porque ele não ia ficar me sustentando desse jeito. E eu escolhi não trabalhar, eu tinha receio do que os outros funcionários iam dizer de mim, por ser privilegiado, por estudar em escola particular, por ser um merda mimado. Eles iam me julgar? Me excluir? Eu achava que sim... Eu não queria isso pra mim. Era uma coisa ruim, a vida tinha mesmo que ser assim? Tá, parei.
E eu entrei em depressão profunda naquela época... Aí o meu pai começou a me levar no centro espírita, porque aquilo que eu tinha era obra de algum espírito ruim. O meu pai é engraçado. De um jeito não-legal. Nada legal.

E ele começou a passar um tempo comigo toda terça-feira de noite. Ir escutar um cara palestrar enquanto tocava a Moonlight Sonata, me fazia ficar muito triste mesmo. Eu sentia cada acorde daquela coisa me acertar em cheio... Era lindo. E horrível. Um tempo com o meu pai. Uma coisa que eu nunca tinha tido na minha vida. Era bom... Era... muito bom.

:"( " " " '

Ele usou esse artifício pra me convencer a trabalhar com ele. Do tipo, sacana. E eu fui... Eu aceitei. E comecei a trabalhar esquadrejando peças, na posição mais baixa do meu trabalho ali. E eu dei meu sangue naquilo...

Gotas de suor escorriam pelo meu rosto todos os dias... Por várias vezes, eu acreditei que eram gotas de sangue. Meu sangue. Sangue nobre sendo derramado por amor a algo que eu não podia compreender... Uma Guerra Santa contra mim próprio. Tá, parei.

Enfim, com todo esse esforço, eu evitei de ser taxado como mimadinho lá dentro, ou de ser excluído. Porém o fato de ir todos os dias pra garagem tirar o guarda-pó, faz com que eu me diferencie deles, o que causa incômodo. Acredito, que eles já tenham se acostumado à isso...

Eu não gosto de dizer que trabalho com o meu pai. Não é orgulho nenhum pra mim, ter uma vantagem sobre os outros. Na verdade, é uma vergonha... Por ter me recusado a lutar como todos os outros, eu mantenho esse fato no anonimato. Apesar, de ter orgulho daquilo que o meu pai construiu. Do pó, ao ouro. Digno.

Com o tempo eu adquiri responsabilidade, respeito, amizade lá dentro. Foi algo bom... Eu pretendo realmente assumir a empresa e fazê-la crescer como nunca antes... O que impedia o meu pai de fazer isso, era que ele só precisa do trabalho pra nos sustentar... Ele prefere deixar de ganhar muito dinheiro, pra ganhar o suficiente... Ele não quer crescer. Pra ele tá bom assim, os funcionários vêm e vão, mas ele continua lá... Mas pra mim não é assim. Eu tinha dois anos quando ele montou a empresa no porão. Eu andava por entre suas máquinas e convivi todos os dias úteis e alguns fins-de-semana da minha vida com o barulho da máquinas e seu corte de metal maligno. Eu vivi essa empresa e por mais que o Ricardo, o membro mais antigo, e meu amigo, esteja há 10 anos nela, eu estou há 16... O membro mais antigo de verdade.

Enfim, esse era pra ser o verdadeiro post sobre os dois anos de trabalho. Mas eu não pude pensar nele a tempo. Malz aí. Até a próxima.

domingo, outubro 24, 2010

Eu me odeio.

Eu me odeio. Cada vez mais. Cada dia mais.

Eu teimo em não mudar. Eu enxergo como agir, para que as coisas mudem, mas isso custa a minha personalidade. A personalidade que eu não quero mudar.

Então, ao mesmo tempo eu me amo. Único. Não existe ninguém igual.
Talvez por isso, ninguém possa caminhar ao meu lado...

Eu tinha um fake em 2006, no começo do Orkut. O nome dele era Ninguém Não-Tem. Curiosamente, era uma foto vazia na neve. Eu me sentia um ninguém naquela época... Não que eu me acredite importante agora, mas por incrível que pareça, aqueles tempos eram bem mais sofríveis que agora.

Eu sou, como já citado em alguma coisa que você já ouviu por aí, uma metamorfose ambulante. Eu mudo de opinião rápido, de humor rápido.

Voltando ao assunto do ódio. Eu me desprezo. Com todas as forças que eu tenho, mas ao mesmo tempo... É complicado... Às vezes eu me olho no espelho do banheiro e fico encarando os meus olhos... É a única pessoa que olha pra mim nos olhos. Que eu posso confiar, que nunca me abandonou, nem me traiu. E eu odeio essa pessoa, por vezes, eu sinto medo dela.

Dizem que os jovens de hoje em dia querem tudo na hora. Eles não querem esperar... Bom, quando você vê todo mundo ao seu redor com alguém ao lado, é meio difícil não querer também... E não conseguir é frustrante pra caramba. Mais que todas as frustrações que eu tive durante a infância. E não foram poucas.

Eu gosto de discordar das pessoas. Ser da turma do contra. Escolher a opção que ninguém mais escolheria... Tomar o meu próprio caminho sem olhar pra trás. E com isso, eu perdi aos poucos, todas as pessoas que gostavam de mim. Ninguém gosta de ser contrariado.

Todo o sofrimento causado durante todos esses anos vem única e exclusivamente de uma pessoa: Eu mesmo. E por isso eu me odeio. Metade de mim é boa... Metade de mim quer a minha própria cabeça. Metade é engraçada e feliz. A outra... bem, a outra não.

E eu vivo em um conflito interno, constante e infinito. Me lembro daquela história sobre os cães... O bom e o mal, e que ficaria vivo quem eu alimentasse. Hehehe, não tem nada lá sobre alimentar os dois cães e botar os dois pra brigar. Às vezes um ganha, às vezes o outro. O Vini perde. Sempre.

sábado, outubro 23, 2010

Tirando o motorista pra filho da puta

Hahaha! Eu ri com o título... Meu deus, como eu sou engraçado. Por que será? Por que será que eu tento fazer piada com tudo?? Eu seeeeiii. Vocês não sabem! Lelo lelo! O motivo é beeem tristeeeeeee!! Ah. :(

Tá... Contarei aqui a fantástica saga da maior estupidez que eu já fiz na minha vida.

Eram tempos catastróficos e patéticos aqueles em que eu vivia. Ainda era amigo do Alexandre... O que significava que eu era um idiota.

Não que eu não o seja agora, mas eu era mais.

Estávamos todos em uma viajem à Criúva... Uma das tantas que o colégio de playboyzinhos arrombados e patricinhas criadas a leite-com-pêra foi. Era um passeio normal, a nossa turma tava jogando futebol com as outras, e pra variar nós estávamos perdendo...

E o tempo foi passando, nós, os coitadões, almoçamos aqueles lanches improvisados feitos pelas mamães, enquanto alguns comiam deliciosas pizzas e churrasco. Vagabundos.
Depois do almoço, era hora de todos irem à cachoeira para exibir seus corpos exímios e fortes. Mas eu não fui... Por não ter corpo exímio e forte. Por ser da turma do contra... Até hoje inclusive.
Eu fiquei lá perto do campinho de futebol com o Matheus e com o Kelvin... Quando um deles, provavelmente o Kelvin, observou que os motoristas dos três ônibus que trouxeram todo mundo, estavam dormindo no bagageiro... E ele resolveu que ia lá olhar que incrível que era isso. Panacão.

Aí me veio à mente a coisa mais estúpida do mundo... Eu ia acordar eles, pra que pensassem que tinha sido o Kelvin, e aí ele ia se ferrar... Babaca.

Bom, eu não sabia o que dizer na hora, mas me veio à cabeça somente uma frase:
"-Motorista filho da puta!" – eu gritei.

E todos os motoristas se levantaram. E o Kelvin ficou parado no meio do caminho sem saber o que fazer, enquanto o Matheus e eu nos abaixamos numa pedra pra se esconder. Mas eles já tinham me visto...
Daí a gente saiu correndo. E foi pra trás da cabana que os professores tavam. Graaande ideia. O motorista foi direto reclamar com os professores... E eles sabiam que a gente tava ali atrás, então o irmão Hilário "que não era nada engraçado" disse:

-Sai daí de trás seu desgraçado!

E eu saí. E o motorista começou a me xingar um montão, dizendo que a gente era filhinho de papai e a mãe dele tinha morrido a anos atrás e que ela não era puta. Eu fiquei triste pra caramba.

E ele falou que ia avisar a professora disso. E o irmão Hilário também falou isso. Aí o motorista se virou e foi de volta em direção ao ônibus. E eu resolvi ir atrás dele.

Hehehe, eu pedi desculpas. Eu disse que não conhecia a mãe dele, e que eu sentia muito por aquilo. Que eu só queria pregar uma peça no meu "amigo". E parece que ele entendeu. E ficou tudo bem.

Mas por via das dúvidas, depois que todo mundo voltou da cachoeira, eu penteei o meu cabeço diferente pra não me reconhecerem. Hahahaha!! Mas não adiantava nada, tava igual... Só que não me encheram mais o saco aquele dia.

Até a gente voltar pro colégio no dia seguinte.
Foi quando, o Matheus, o Kelvin e eu, fomos chamados na coordenação pra conversar com a Ana Abel. Me parecia que o irmão Hilário tinha contado tudo pra ela... E ela queria saber o que tinha acontecido. E eu contei... E ela perguntou se era a gente que tinha mexido no Pessegueiro do lado do campinho. E a gente disse que não. E ficou tudo bem. :)
Eu me lembro e ter convencido o Matheus, na época, que ele que tinha dado a ideia de chamar o motorista daquilo. Mas não tinha... Ele acreditou, mas não era. Hahaha!

Mas sério, essa foi a coisa mais imbecil que eu já fiz. E eu me arrependo sim, de ter chamado o motora disso. Malz ae motora. o/
Bom e no fim das contas, não deu em nada. Escola do caralho que protege os alunos... Eu odiava aquela porraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!! Mas era legal. Yeeeeeeeeey!

Flw.


sexta-feira, outubro 22, 2010

Bônus Semanal

Um singelo vídeo aos leitores do blog.

Curtam aí ok?

Tá, não precisa curtir se não tiver a fim.

quarta-feira, outubro 20, 2010

2 anos de trabalho

Essa muito provavelmente será uma postagem chata. Não por ter um assunto chato, muito pelo contrário, é um dos assuntos mais legais que eu posso tratar por aqui. Mas a questão é que nada está acontecendo ultimamente no trabalho.

Dia 1º de outubro eu completei 2 anos de trabalho naquilo que alguns chamam de "escravidão forçada e cruel". Eu chamo apenas de trabalho.

Enfim, desde a última postagem sobre o mesmo, algumas coisas aconteceram. Vamos à elas.

Como já postado aqui, o Sono, meu grande amigo e mestre Jedi, desistiu dessa vida de escravidão e foi trabalhar em outro lugar. Isso me deixou como primeiro e único torneiro da história atual da Mecafer. Ou seja... em outras palavras, fodido.

O Ricardo, o cara fodão que tá a mais tempo trabalhando aqui, virou meu amigo também. Ele é engraçado. E maluco. E legal. Tá... É divertido conversar com ele, por ele saber exatamente o que se passa dentro da empresa e ele saber que eu sou o filho do chefe que fica lá, tendo que trabalhar no fim de semana...

Falando nisso... eu nunca mais tive que trabalhar no fim de semana... E isso é bom.

Ultimamente eu tenho ensinado mais uma pessoa a mexer no torno. O nome dele é Guilherme e ele também é legal. O Maurício pediu demissão porque ele tava reclamando que não pagavam ele direito. O Maurício era o cara que eu ensinava antes. Que soprava o ar comprimido sujo no meu cabelo. Que apertava o botão de emergência da máquina quando eu tava usando... Que me tavaca papelzinho o tempo inteiro... Digamos que... Não sentiremos falta dele. :)

As coisas andam calmas no trabalho... Nada de emocionante. Fora alguns acidentes desastrosos... Mas isso sempre aconteceu. Não é um post muito bom. Eu só precisava escrever sobre ele... No dia 20. Porque eu tinha me esquecido. Tá. Até mais. Eu tenho ideias boas sobre posts novos... muito boas. Não que nem essa. Tá, tchau.

quarta-feira, outubro 13, 2010

Noites de sono e crença

São claras como água as lembranças que eu tenho nas noites de minha infância.

Era um anoitecer muito traumático, em que sofria por ter medo das sombras e da escuridão.
Mas era um medo meio sobrenatural... Eu escutava coisas de noite e sentia que havia alguém dentro de casa que tiraria a minha vida enquanto eu dormisse. O meu maior medo de toda a infância. Ladrões.

Claro... Sempre que eu assistia algum filme de terror, tinha dificuldade em ir sozinho ao banheiro, ou ficar muito tempo no escuro... Essas coisas me perturbavam bastante também.

E então, no auge da loucura, eu tinha que fazer alguma coisa pra contornar a situação e conseguir dormir sossegado. Assim, eu criei formas de manter os maus espíritos longe de mim, fazendo tratos com os mesmos. Começou assim:

O número de minutos que eu ficar com os braços pra cima na cama, será igual ao tempo em que vocês me deixarão em paz. E foi assim por muito tempo, sempre esperando que eu pegasse no sono.
E evoluiu pra uma série de gestos que eu fazia antes de dormir, que garantiria que eu não fosse atacado. Eu proferia na minha mente as palavras "normal" - que se referia ao modo de jogo. "sem limite de tempo" - uma forma de fugir da primeira forma citada anteriormente. Aí vinha "um, dois, três" e eu estalava os polegares três vezes. Praticamente uma macumba.

Com o tempo, eu fui parando de fazer isso e cada vez mais desacreditando no efeito dessas coisas. Até um dia, em que eu poderia jurar ter visto uma menina de vestido branco de pé na frente da minha cama. E eu comecei a rezar de noite. "Em nome do pai, do filho, do espírito santo, amém. Obrigado pelo dia de hoje. Em nome do pai, do filho, do espírito santo, amém." E eu fingia que essa reza criava um escudo de força, que não permitia que nenhum mal ultrapassasse, e quem fosse encostá-lo, com seu espírito maligno, seria imediatamente pulverizado. Nessa época eu podia assistir filmes de terror sem problema. Porque eu sabia que com o meu escudo, eles não iam poder me atacar de noite.

Até eu começar a olhar as sombras no teto do meu quarto de noite. E ver que elas aumentavam e diminuiam de uma forma muito estranha. Eu não tinha medo nem nada... Era só estranho.

Eu parei de acreditar em Deus... Por motivos racionais que eu sei que a maioria aqui entenderia... E eu não acreditava mais em papai noel, nem em coelhinho da páscoa, então não fazia sentido aquela religião. Eu nunca fiz catequese... Nem gostava da igreja, então pra mim aquilo não fazia falta nenhuma. Eu sempre escutei músicas que pregavam o contrário do que a religião dizia, e eu sempre gostei mais dessas músicas... Então acreditar pra mim não fazia sentido, nem era interessante.

Só que é um fato, de que a solidão que me aperta nesses dias complicados, seria solucionada com algo superior, com o qual eu pudesse fingir que converso durante a noite. Mas uma vez não acreditando, você nunca mais vai. E só me resta vagar por aí, à procura de algumas almas... E daquele menino que tinha tanto medo das sombras, eu me tornei amante das mesmas. A escuridão me parece tão atraente... Come to the dark side...

Final imbecil. Imbecil.

sábado, outubro 09, 2010

Os Laços da Amizade

Recentemente eu me deliguei de algumas pessoas. Muitos diriam que eu não tenho nenhuma relação com essas, ou que as mesmas podem ser ditas como inimigas de minha pessoa.

Mas contradizendo o que se julgaria certo, eu, estranhamente as chamo de, amigas.

O motivo central do desligamento, começou durante o show do Tequila Baby, onde a querida namorada do meu amigão Pedro, nos chamou de crianças. O motivo? As milhões de bobagens que eu estava dizendo, por talvez estar nervoso, ou quem sabe, por ser um completo babaca.
De qualquer maneira, não é a primeira vez que me chamavam de infantil, retardado, molengão, idiota ou como foi nessa ocasião, criança. Porém, é de fato, a primeira ocasião em que eu fiquei chateado sobre isso.

Algum tempo se passou desde que o show aconteceu, mas aquilo relutou em sair da minha mente. Eu tentei procurar motivos para agir daquela forma, e concluí que os mesmos ocorriam quando eu estava em grupo. Quando eu estava com os meus amigos.

Não é novidade que eu sou o mais velho da cambada. O baixinho. Também não é novidade que às vezes, quem teve bom senso e educação, fui eu. Nem sempre, mas aconteceu.

Isso me leva a crer, que eu deveria ser o menos criança da turminha animada do barulho. Mas não é assim.

Enfim, há alguns dias eu resolvi me separar por uns tempos do grupo. Da cambada. Pra ver o que acontecia, se dava pra amadurecer um pouco, talvez. Só que existe um problema nessa equação. Eu não tenho outros amigos pra suprir a falta desses que eu deixei pra trás. Nenhum. Portanto esses são os únicos que eu tenho, e seria de fato, uma besteira monstruosa deixar algo tão especial escapar por entre os dedos.
Outro motivo, para a separação, era que eu era frequentemente caçoado por coisas que eu dizia. Por muitas vezes, coisas estúpidas e sem graça, por algumas, informações importantes sem caráter humorístico. E por não ter essa característica, eles julgavam como informação desnecessária. E isso acabava comigo.

Eu tive uma conversa com o Léo, recentemente e eu contei pra ele tudo isso. Que eu ia sair por uns tempos e que eu não sabia se ia voltar... E ele me mostrou que cada um de nós agia de forma diferente às situações e que eu não deveria levar à sério o que as pessoas falam pra mim. Isso nos levou a outro assuntos irrelevantes no momento, como o porque do Vini não pegar ninguém, mas como dito, é irrelevante. E o Léo é um cara legal.

Eu não devo abandonar os meus amigos. Eles são tudo o que eu tenho no momento. E eu não vou amadurecer ficando sozinho. Eu só vou ficar mais sozinho com isso. Se eu alguma vez ficar magoado com o que eles me chamam, ou quando me ridicularizam, eu devo me lembrar que a maioria só faz isso pra ser aceita no grupo. E que individualmente eles são boas pessoas que eu devo respeitar.

Aí eu me lembrei do Humberto e de quando ele simplesmente saiu, no final do ano. Ele deve ter passado exatamente por isso. A única diferença, é que ninguém foi conversar com ele, pra tentar ajudar e trazer ele de volta. Quer dizer, eu fui. Mas não deu certo, e agora eu não sei mais se há chance de um dia ele voltar a falar com o pessoal.

No mesmo show, em que eu fui chamado de criança, eu defini os meus amigos como "inimigos que se amam", pra namorada do Pedro, a Juliana. Mas eu estava enganado. Nós somos todos "amigos que se amam e que adoram tirar sarro um do outro". Perdão por esse erro.

A conclusão que eu tirei disso tudo foi que o grupo é imaturo, mas que as pessoas dele não são. E a amizade é uma coisa que você não pode simplesmente jogar pra cima e sair correndo. Às vezes ela pode não ser bonita, mas pelo menos ela está lá.

Dedico esse texto a todos os meus amigos. Nas horas boas e nas ruins. Pra sempre.

terça-feira, outubro 05, 2010

Companhia.

Eu às vezes me pego pensando no que aconteceria, se eu tivesse alguém comigo... sabe... É.

Tipo, a pessoa teria que gostar muito de mim mesmo, pra aguentar ficar perto. Eu acho. Eu não aguentaria... Porque eu acho que eu sou chato e tudo mais. As pessoas podem andar com alguém assim, mas não por muito tempo... Elas cansam. Elas partem pra outra. Foi o que todos fizeram.

E lá no fundo, de verdade, eu gosto de mim. Na maioria das vezes eu não posso admitir... Eu fui criado sem um "eu te amo legítimo". Como amar a si mesmo, quando ninguém mais o faz? A única pessoa que disse pra mim, que me amava, de verdade foi a minha vó. A Sheron também disse, mas não era de verdade.

E eu ignorei a minha vó por tanto tempo... E ela não esquece do meu aniversário nem nada. Talvez eu vá sentir falta dela, no fim das contas... Ela quase sempre foi uma pessoa legal. Eu não gostava dela quando eu era mais novo porque eu que não era legal.

E eu era um imbecil no fim das contas... Se ao menos... Eu pudesse voltar e fazer as coisas de forma certa, eu só enxergo isso hoje, infelizmente. Não há volta. Não há solução.

Eu devo continuar sendo um imbecil pelo jeito. Um imbecil que sabe disso.

Cah s2 Fih


Não se sabe quando eu publicarei esse post. Sabe-se, porém, que um dia ele deve ser publicado. Começo hoje a digitá-lo.

É engraçado como tudo acontece rápido na minha vida... Vem rápido, vai rápido e deixa cicatrizes que nunca desaparecerão. Essa história poderia ter sido evitada... Mas eu corri atrás daquilo que me fez entrar em mágoa profunda por muito tempo. Acredito que nos dias de hoje, tudo isso tenha tido um fim. Pelo menos eu espero.

Eu já contei essa história antes.
Mas não é muito justo, considerando que eu fiz um post inteiro sobre a Sheron, e com dificuldade, mas sempre sincero, eu digo que eu amei a personagem deste texto muito mais que qualquer outra.

E talvez por isso tenha doído tanto. Estar um dia em meus braços, e ao mesmo tempo aos braços de outro. Não... Ela nunca esteve em meus braços. Ela sempre foi do outro. Mas foi tão perto... Tão perto que eu podia sentir acontecer.

Eu ainda me lembro a primeira vez que a gente saiu. Era o dia de pegar o boletim... E eu tinha acordado 8 da manhã num dia que não tinha aula só pra vê-la. Depois de pegar minhas notas, nós fomos passear pelas ruas da cidade e passamos nas bancas de jornal em busca de algum mangá que ela tanto gostava. Descemos até o parque onde ela me pediu para ver meu celular. Eu mostrei as mensagens que eu recebia por engano e que sempre me faziam rir... Ela pegou o meu celular e saiu correndo. Eu fui atrás. Até chegarmos à grama macia e eu cair sobre ela. Eu a olhei, e ela a mim. Desviamos o olhar e eu peguei meu celular de volta. Sabia a partir daquele momento, que havia algo de diferente ali, mais do que só uma amizade. Nunca estive tão enganado em toda a minha vida.

Então ela saiu de férias e falava brevemente pela internet, que eu me comunico neste momento. Senti o meu coração apertar cada vez mais, até ela voltar. E aí eu saí de férias, e recebia mensagens dela dizendo que sentia a minha falta. Queria voltar e me declarar pra ela. Queria que ela gostasse de mim... Aquelas férias foram as mais difíceis da minha vida, longe daquela pessoa que eu tinha tanta estima.  E eu retornei.

Mas estava tudo tão estranho. Era como se nada tivesse acontecido.

Nós mantínhamos conversas pelo MSN, mas não tinham mais sentimento. Provavelmente por causa do namorado dela, que deve ter corrido atrás ao ver que estava perdendo sua querida...

Certo dia ela me convidou pra sair quando o namorado dela não estava na cidade. E o episódio do cachorro aconteceu. Ao me despedir dela, eu pedi desculpas e emprestei o Peanuts Completo Volume 2 pra ela. Por que eu queria ser legal, e gentil? Não. Porque eu queria vê-la de novo.  E um dia ela me devolveu. De forma fria, severa, se foi. Nunca mais nos falamos, com exceção da vez em que passou na frente da minha casa enquanto eu trabalhava. Sem trocar uma palavra, só com um aceno.
E parecia feliz. Com amor.

Certa vez ela me disse que a coisa que mais tinha medo no mundo inteiro, era a de ficar sozinha. Talvez por isso ela tenha me procurado, quando viu que o relacionamento dela ia mal. Talvez procure outros, quando isso voltar a acontecer. Mal sabia ela, que o maior medo dela, estava pra sempre estampado em mim. E pra sempre assim vai ser, por toda a eternidade até minhas cinzas fazerem parte desta terra.

Me pergunto o que aconteceria se qualquer uma delas, viesse pra mim e quisesse algo mais daquilo tudo que passou. Um lado de mim, me diz pra aceitar, pra abandonar a solidão e ser feliz. O outro lado, fala que eu nunca serei feliz perto destas pessoas, que elas uma vez me rejeitaram e que voltarão, com a mesma facilidade a fazê-lo.

A questão é que elas nunca vão voltar. Porque o culpado delas irem embora em primeiro lugar, fui eu e minha personalidade monótona. Aos que tomam caminhos diferentes dos meus, os meus cumprimentos e as minhas despedidas.

Ao resto... Continuemos por essa estrada tortuosa que chamamos de vida, cujo fim parece cada vez mais longínquo... Pelos deuses... Não tenho mais condições de caminhar.

quinta-feira, setembro 30, 2010

As coisas são como são.

Quem entra aqui, sabe porque eu tenho esse blog? É meio óbvia a resposta, mas vamos à ela.

Já fica claro que o Vini se sente sozinho na escuridão de seu quarto, com milhões de pensamentos, um mais perturbador que outro... Sendo assim, o blog serve pra mim manter uma conversa com alguém que não pode responder. E os comentários, o que são? Pessoas ouvindo a minha conversa com esse amiguinho chamado Blog.

Outro motivo pra ter um, é contar os meus problemas, no objetivo de que eles cheguem numa solução. E eu quase estou acreditando que isso não vai acontecer...

E pensando nisso a alguns minutos, eu me lembrei de uma coisa que aconteceu no começo do ano.

Era uma ligação, que a minha mãe recebera. Vinda de uma estudante de psicologia da FSG. Segundo ela, eu tinha sido escolhido, pra fazer uma avaliação ou algo assim, eu iria ter que contar algumas coisas...

Mas isso nunca aconteceu. Ela ligou pra minha mãe enquanto eu estava trabalhando, e eu não pude atender o telefone naquela hora. A minha mãe então, deu o número do meu celular. E eu nunca recebi a tal ligação que investigaria os confins mais profundos da minha mente.

Mas imaginem... Poxa vida, é incrível... Hahahaha! As coisas que ela poderia ter descoberto... Era só eu indicar o endereço do blog e ela já estaria com o trabalho pronto! Ou...
...Ela ia ficar assustada e mudaria de faculdade, cidade e país... Com medo, e nunca mais sairia de casa.
Um dos dois, com certeza.

Mas ela não ligou pra mim.
Ninguém nunca liga pra mim...

quarta-feira, setembro 29, 2010

Sentimento...

A sociedade fede. Não há dúvidas disso. Houve um tempo em que eu não tinha certeza disso e resolvi dar uma chance pra ela, mas não... Ela fede mesmo, muito.

Por que dizes isso, caro Vini?

Primeiramente porque é dito aos jovens que eles devem comer geral. Com comer geral, entenda como fornicar com tudo que aparece em ambos sexos masculino e feminino, e porra, isso tá errado... Talvez eu ache isso porque eu simplesmente não o faça, ou não consiga fazer, mas eu nunca corri atrás por não concordar com isso.

Segundo, é pelo fato de que se você não gosta de pegar menininhas na baladinha e pagar de fodãozinho, você é excluído de todo o resto, sendo considerado então, um manézão. Ou um gay.

Sabe... eu sempre tive uma criação feminina, vamos chamar assim... O meu pai é a pessoa mais ausente da história das pessoas ausentes... Isso não é novidade. Portanto, eu fui criado pela minha mãe, minha vó, com convivência da minha irmã, ela, brincando de boneca.
E eu não tinha vizinhos homens durante a minha infância. Eu não tinha amigos, durante a minha infância. Eu passava meus dias, com meus bonecos brincando que eles eram heróis e enchiam os outros bonecos de porrada. Isso era a minha diversão e era todo o social que eu tinha.

Sendo criado por essas pessoas, talvez eu tenha alguns valores invertidos... E claramente alguns problemas psicológicos gravíssimos, mas falemos apenas dos valores inversos.
De um modo rude e grosso, podemos dizer que eu sou um fresco. Eu vejo isso. Você também deve ver. Eu acredito em coisas que a maioria dos homens não pensa. Que a maioria das pessoas não pensa. Que tem sido esquecido cada vez mais e mais...
Eu queria ter nascido nos anos 30, 40, 50... Esses eram tempos em que as pessoas tinham receio de falar umas com as outras. Eram tempos em que o amor de verdade existia. É isso que eu sinto. É nisso que eu acredito, aquele amor de verdade que começava durante o baile do fim de ano do colégio em que você chamava aquela garota graciosa, que todo mundo achava feinha e ela não falava com muitas pessoas, mas que você gostava dela faz tempo. E vocês continuavam a se falar pelo resto do verão e começavam a fazer faculdade juntos, até ela dizer finalmente dizer que te ama muito e vocês se casam vivendo uma vida boa e próspera.

Quando isso pode acontecer nos anos de hoje? Nunca. Sim, eu não nego que tudo isso é frescura. Eu já disse que eu sou um fresco. Muitos diriam até gay, mas lembrem-se que há uma mulher nessa história.

No post sobre o fato de ninguém gostar de mim, muitos não puderam compreender o que eu queria dizer. Muitos não conseguem entender o que o amor verdadeiro significa... É uma coisa maior que o amor que os seus pais, amigos e parentes juntos têm por você. É um sentimento de querer tanto uma pessoa, que cada segundo sem ela dói todo o seu corpo. É simplesmente quando dizer à ela que a ama, receber um "eu também" em troca.

Quando eu tiver isso, eu estarei feliz. Não por um dia, um mês, anos... Por enquanto isso durar, e se for um amor de verdade, deverá durar por toda a eternidade junto às estrelas do céu. É só disso que eu preciso, e só isso que eu desejo todos os dias. Talvez seja isso que eu não possa ter, no fim das contas. É proibido ao Vini de amar ou ser amado. É proibido que ele seja feliz, porque se não for assim, daí não tem graça.

domingo, setembro 26, 2010

O coração é uma arma perigosa, em mão erradas.

Este texto tratará sobre "antigos relacionamentos" do Vini.
Alguns destes, só são chamados de relacionamentos pelo autor do texto e dos seus amigos. Pela outra parte da relação, não. Portanto algumas dessas histórinhas divertidas, são consideradas inúteis e babacas e não deveriam pertencer a este espaço. Ou deveriam, se você assim como eu, acha esse blog inútil e babaca.

Ainda me lembro dos tempos do pré. Eram manhãs divertidas onde as criancinhas faziam recortes e colagens com revistas, utilizavam grãos para criar obras de arte impressionantes e tinham extrema dificuldade em ir ao banheiro. A minha parte preferida eram os presentes que a gente ganhava no fim do ano, onde os nanicos tinham que fechar os olhos enquanto a professora entregava. Tinha pipoca. Tempo com pipoca eram tempos felizes.
No meio de toda essa diversão, eu tinha um extremo afeto para com uma menina que estudava comigo. Enquanto a maioria dos garotos tinha um nojo irracional pelas garotinhas, eu suspirava por uma chamada Nayara. Beleza estética e um cabelo negro. Nunca contei pra ela que eu gostava dela. Quase não falava com ninguém, também. As coisas não mudaram muito, com excessão de que naquela época eu era um garotinho legal.

Lá pela segunda série, eu tive um outro grande amor. Já expressado algumas vezes aqui, nas páginas do antigo tesouro perdido, o meu diário. Eu falo da Roberta. Era uma beleza acima do normal, com seus cabelos cacheados e sua pele macia, pelo menos era o que parecia, porque eu não cheguei muito perto dela, tipo nunca. Ela andava com pessoas cujo desgosto é despertado em mim. Em si, a própria não parecia ser uma pessoa muito legal. Meu coração bateu por ela por 2 anos.

Até a 4ª série. Onde eu conheci a Stefânia. Ela era tão bonita e gentil que eu ficava admirado com o fato dela não ter tido, e ainda não ter, um namorado. Eu realmente gostava dela e foi assim por muito tempo. Porém eu nunca disse pra ela isso. Eu contava pros meus amigos, que deviam espalhar pros outros e acabava chegando nos ouvidos dela, porque houve uma época em que eu tive que fazer dupla com ela, na aula de informática. A Stefânia parecia querer ser minha amiga... Mas só isso também. Meu amor por ela começou a diminuir a partir daí. Então foi gravado o Vida e Morte de Vini - um documentário sobre a nada empolgante vida da minha pessoa. Havia uma parte, que os meus amigos tinham cuidadosamente planejado, em que eu entregava uma carta pra ela, que era lida e rasgada na minha frente. Ela ria da minha cara e eu saía completamente abalado. Era uma tirada de sarro dos meus companheiros, mas ao mesmo tempo, colocava na frente dela que eu tinha um amor gigantesco pela sua pessoa. E fui ignorado, mais uma vez.

Foi se passando o tempo. E esse amor foi se extinguindo até chegar no zero absoluto. Se vale a pena ou não dizer, o Matheus também sempre gostou dela. Mas assim como eu, nunca chegou a falar nada. Faltava coragem à essa geração de mentes criativas...

Já era o segundo ano do ensino médio. Estávamos todos "crescidos". Eu ainda era baixinho... Mas um dia chegava-me no meu perfil do orkut, uma garota chamada Sheron. Eu já dediquei um post à ela no meu blog. Seus olhos eram verdes, e na época, seus cabelos eram escuros como a noite... Exatamente o que eu sonhei um dia como companheira ideal... Talvez por isso o baque de nunca mais a ver tenha sido tão grande. Por três semanas eu achei que ia me casar com ela. Eu queria fazer isso. Eu queria que ela fosse minha.

Mas não foi assim. Quando eu disse pro Pedro o que eu achava que tinha acontecido, eu usei a expressão "vítima do sistema". É assim que ela é, gostando de rebelde e bandas emos, tudo que era moda ela gostava. E pra ela, eu fui só mais um que ela ficou... Talvez um dos piores? Eu não fiz nada de errado eu acho... Enfim... terminou. Foram 3 semanas... Tsc.

No ano seguinte, ano passado pra ser mais claro, eu estava sem fazer nada no recreio. Com todos os meus amigos no cantinho imundo do pátio... Enquanto a maioria deles gostava de se bater, eu ficava lá hora sentado, hora de pé apenas assistindo e rindo daqueles animais. Bons animais por sinal.
E um desses momentos, a professora de matemática do ano anterior, Isabel, veio em direção ao grupo. Ela perguntou se esse era o grupo dos jovens inteligentes... E a gente obviamente disse que não. Mas era mesmo...
Ela pediu pra mim se era eu o cara de cabelos compridos e loiros do colégio. Eu olhei pelo pátio e constatei que só podia ser eu, e eu disse que achava que era. Ela me chamou para um canto e me disse que uma aluna dela queria me conhecer.
Assustado, eu pedi o nome da tal aluna. E ela disse que era Carolina. A "menininha do Vini", como meus amigos gostavam de dizer. Eu me lembro de mencionar pra professora que a mesma já tinha me adicionado no orkut e eu já sabia quem era. A professora me pediu se queria que ela falasse com a menina, ou se eu mesmo falava. Eu disse que eu ia.
Mas eu não falei... Por dois dias, por ela estar sempre em um grupo cheio de amigos... Era estranho. Aí ela me adicionou no msn e nós começamos a conversar, por muito tempo. E uns dois dias depois, após ela me explicar que não ia falar comigo por eu estar sempre em grupo, eu fui lá falar com ela no recreio. E começamos a conversar na saída da escola também, cujo tempo ela ficava a mais pelo pai dela demorar pra buscá-la. Até eu saber que ela tinha um namorado. E eu não entendi daí, porque ela tinha vindo falar comigo. Concluí que ela queria ser só minha amiga. Mas conforme o tempo foi passando, ela costumava demorar nos abraços que nos dávamos na saída e tinha o costume de passar a mão no meu rosto quando ele tinha algum cílio ou coisa do gênero. Significaria aquilo, que talvez ela não estivesse tão feliz com o seu companheiro? Eu fui me apaixonando por ela, apesar de ter prometido que não o faria. Ela tinha namorado, e aquilo certamente me faria sofrer, mais uma vez. Mas eu não pude resistir, eu realmente gostava dela. Do rosto, do cheiro, das coisas que ela dizia. Tudo.Eu fiz uma música pra ela. O Ratinho 23. Eu estava prestes a dizer que eu gostava dela.
Eu passei minhas férias pensando nela e em como eu deveria dizer que a amava. Só que durante esse tempo, ela pareceu ter acertado tudo com o namorado, e nós paramos de nos falar a medida em que eu terminei a escola e comecei a faculdade.
Nós saímos um dia, cujo plano envolvia assistir Avatar no cinema, só nós dois. Havia tudo sido acertado por msn, e ela no dia marcado me mandou uma mensagem dizendo que não estava mais passando o filme. E se eu não gostaria de ir no Herique Ordovás assistir uns animes que ela tanto gostava. Eu aceitei, os pais dela me levaram. Eles estavam no carro com ela. Ao chegar, o amigo dela a perguntou onde estava seu namorado. Ela  só respondeu: Em Porto Alegre.
Senti meu coração apertar. Era como se não fosse muito certo que eu estivesse ali. Nós assistimos o filme. Ela não olhou pra mim nenhuma vez, indicando que era só pra ver o filme mesmo. Saímos de lá pra comprar um sorvete, e todo o episódio do cachorro aconteceu, também já relatado neste blog. Depois disso, acabou.

Esse post ficou realmente grande. O próximo tratará do sentimento e do que eu considero amar alguém de verdade. Eu achei que esse último ficaria triste, mas no fim não ficou. Sinto decepcioná-los. Hehehehe.
Até o próximo post.

sábado, setembro 25, 2010

Festa Jovem

Para os desinformados que lêem o blog (duvido que isso exista, afinal trata-se de um blog sobre a vida alheia), eu havia sido convidado para assistir o show do Tequila Baby no vagão. É. De novo. Quem me convidou, foi surpreendentemente o jovem Pedro, renegado das festinhas e todas coisinhas assim... Fracasso ambulante. Mentira, o Pedro é um cara legal. Quando ele não está me xingando, nem me agredindo gratuitamente.

Mas não é só isso caro leitor interessado na vida alheia! O Pedro tem saído com uma garota (eu não sei o que escrever aqui, menina? mulher? jovem? universitária? ah, vai garota mesmo) chamada Juliana. Ela prefere ser chamada de Ju... caso alguém tenha que chamar ela. Certo.

O que ela tem haver com a festinha, afinal, Vini seu imbecil?

Calma cara... eu vo explicar. Calma aí. Tá, espera. Ok. Me lembrei.

Ela foi junto com o Pedro na festa. O plano era ela, o Pedro, eu e mais uma amiguinha irmos lá. E eu aceitei, porque parecia legal. O Pedro disse que ele poderia ter convidado o Lucas, "mas eu estava precisando mais". Voltaremos a este trecho em negrito mais tarde durante este texto.

Aí o Pedro me disse que ela era lésbica. A amiga. Que ia junto. Sabe... qualquer pessoa pode ver uma relação entre levar amigos pras festas e o porquê disso. Qualquer pessoa, menos o Pedro. Aí eu falei que não ia mais. Que eu não queria ficar lá feito tonto enquanto rolava toda a pegação e tudo mais. Afinal de contas eu sabia que isso ia acontecer e eu não sou otário... É, não sou né...
O Pedro, meio que em uma medida de desespero, "pra me ajudar", adicionou a Juliana na conversa no msn pra ela me convencer. E no fundo, eu queria ir, cara. Eu queria assistir o show do Tequila. Eu queria conhecer a menina que o Pedro estava tendo "relações amorosas"... Mas o preço a pagar por isso era meio alto.

Enfim, ela me convenceu. Eu fui. A gente comprou os ingressos. Esperamos na fila no frio. Eu fui grosso pra caramba, e tentei compensar por isso o resto da noite... Só que aí eu comecei a fazer um monte de piadinhas idiotas e aí os dois começaram a cansar de mim, afinal não era pra mim estar ali entre eles. E eu me afastei. Fiquei num cantinho enquanto os dois se pegavam, eu fiquei ouvindo a música só... Até acabar o show. E a gente ficar mais um tempo ali, daí não tinha mais música pra se distrair, não tinha mais nada. As pessoas começaram a ir embora e as que permaneceram, começaram a olhar pra mim, talvez esperando que eu fosse falar com alguma garota ali presente, talvez só pra eu ir embora. Mas eu fiquei ali...

Teve uma hora que sem querer a Juliana botou a perna dela em cima da minha coxa enquanto dava uns amassos com o Pedro. Só que eles estavam tão envolvidos com aquilo que nem perceberam... E eu tava achando aquilo estranho e não sabia o que fazer. O correto era tirar a perna dela com as mãos calmamente, mas isso não me veio à cabeça aquela hora. Eu só pensava em não tirar a minha perna rápido, pra ela não cair e bater no chão. E eu resolvi esperar ela perceber... Aquela hora eu era um item do local. A porra de um item de decoração. Um item triste.

Mas não era culpa da Juliana, nem culpa do Pedro. Eu gostei da Juliana, e eu sempre achei o Pedro um cara legal. A culpa era minha. Porque se eu não fosse do jeito que eu sou, eu poderia muito bem ir falar com alguém e ganhar uma companhia. Mas não dá cara. Eu realmente tenho medo das pessoas, eu tenho medo do contado físico. De tudo. Não... espera ai... O que eu quero dizer é, que se a pessoa que eu tenho muito afeto, chegar perto de mim, e tentar me lascar uma beijoca, eu não tenho problemas com isso. O problema é quando eu não conheço a pessoa, quando eu não confio nela. Só que isso nunca dá certo, porque aqueles que se aproximam de mim e ganham a minha confiança logo vão embora... É como viver pra sempre e ver as pessoas que você gosta irem, geração após geração. É como ser condenado a viver.

A gente saiu do Vagão e foi pro Mc Donald's onde as coisas pareciam melhores. E estavam, realmente. Lá, a gente encontrou o Mena, super ultra DJ, e a Roberta e as amiguinhas dela, lá do colégio. Depois de ser expulsos pelo Japa China que queria fechar pra limpar, a gente pegou um táxi e cada um foi pra sua casa. Eu deitei com as roupas que estava e acordei de manhã. Tinha dormido 4 horas. O mundo parecia violento e as pessoas nervosas umas com as outras. Eu sei disso, porque eu saí pra ver a minha bicicleta, que não vai a lugar nenhum por um tempo. Almocei e cheguei em casa. Me deitei na cama. Comecei a pensar nas pessoas que me amavam nesse mundo. Meus amigos? Não. Minha irmã, vó? Não... Meus pais? Eu hesitei. E nessa hesitação, eu comecei a chorar, não que nem das última vezes, mas bastante... Então quem poderia de fato me amar nesse mundo tão vil e cruel? A resposta não vinha e mais lágrimas caiam. E ainda estão caindo.

Se lembra do trecho em negrito lá em cima??

Bom... Obrigado pela ajuda Pedro. Eu realmente precisava me sentir exatamente assim. Como se já não estivesse ruim o bastante.

Eu me sinto sendo injusto agora... Tipo, eu não precisava ir, eu concordei em ir. Então não é meio que desgraçado, botar a culpa em alguém cujas intenções eram boas? Ah, eu acho que sim.
Desculpa aí cara. A culpa não é tua. A culpa é minha por ser assim.

É... são tempos difíceis para quase todos nós. Quisera um dia que isso tivesse um fim. Mas eu fui condenado a viver por toda a eternidade em sofrimento para com aqueles que eu gosto.

Se não dava pra ficar mais triste, o próximo texto tratará dos meus "relacionamentos". Eu vou fazer vocês sentirem a minha dor.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Você já recebeu sua cantada gay hoje?

Eu recebi a minha ontem. Hehehe. Parece mentira, mas aconteceu mesmo.

Já passava das 19:30, o horário do início da aula de Ciências Socias, e a cabeça do nosso grupo, a Luize, não tinha chegado ainda. Passou-se uns 10 minutos e ela apareceu. Toda molhada, porque estava chovendo. Ela disse que tinha passado no Mc Donald's antes, para ver se havia pessoas para fazer a entrevista. Esse era o objetivo do nosso trabalho.

Fomos em direção ao local capetalista do caramba. Estava tudo escuro e tinha faltado luz no bairro inteiro. No centro... tá loco.
Quando a gente entrou, notamos que o grupo que sentava atrás da gente também estava lá. Copiões.
Eu me lembro de ter gritado, seu fiadasputa! Seus miseráveis! Mas eles não ouviram. Porque eu não gritei pra eles ouvirem. Não sou louco né... Tá, só um pouquinho.

O plano era muito simples. Cada um preenchia um formulário e como nós estávamos de em quatro, dariam 4 formulários já preenchidos. Uma trapaça sincera. Depois a gente entregou pras outras pessoas, e uma botou que acha o atendimento péssimo. Como nota, ela deu 10. Ai ai...

Aí eu recebi o bilhete da atendente. Ela me disse:
-Olha, responde e entrega pro rapaz do salão.
E eu disse:
-O quê?
Ela retrucou:
-Olha, responde e entrega pro rapaz do salão.
Eu ainda não tinha entendido, por não saber o que era um rapaz do salão. Enfim... o bilhete dizia:
"Oi eu te achei um gatinho. Vc pode me passar seu telefone? Quero falar com você. Qual o seu nome?"

Eu fiquei assustado pra caramba. Bastante.
Aí eu fui comprar um suco de maracujá pra Luize, porque ela me pediu muito educadamente. NOT

E eu pedi um favor também. Que ela fosse lá e pedisse quem tinha me mandado o bilhete. E ela foi falar com o rapaz que limpava as bandejas.
-Oi, tu sabe quem mandou isso?
-Ah, eu não posso dizer.
-Ah, não pode. Tudo bem...
-Mas ele é?
-É o que?
-Gay.
-Não.
-Ah, tá.

Sim, tinha sido um gay que me mandou o bilhete... Ai ai. Ultimamente é só isso que me aparece. Tá loco.
Daí eu fui embora dali. Mas a gente tinha esquecido a pasta da Luize na mesa e voltamos pra buscar. O rapaz homossexual tava com ela. O nome dele era Allan. A gente ficou tirando sarro e o Anderson do meu grupo também, pediu se eu queria um pouco de suco. Eu não entendi e ele disse que achava que eu gostava de fruta. Todos rimos. Foi engraçado.
A gente ficou dizendo que ele tava se esfregando na pasta no banheiro. E a Luize ficava toda cheia de nojinho por causa disso. Que coisa.
A gente voltou pra faculdade e contou pro professor. Ele disse que queria isso no nosso trabalho... Ai ai.

Bom, foi isso que aconteceu.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Tosse

No momento meus olhos doem. Eu tenho uma tosse que momentaneamente sai da minha garganta.

Essa terça eu estive doente. Doente de ficar na cama mesmo. Minha garganta doía e saíam fuídos das minhas narinas. Mas eu não posso ficar na cama, eu tenho que trabalhar. Daí o meu pai me deu aqueles comprimidos mágicos e eu consegui me aguentar em pé pra acabar as entregas daquele dia. E tinha prova de TGA, daí eu não podia faltar na faculdade nem nada. Tava fácil pra caramba, mas isso não anula o fato de eu ter me dado mal. Fazer o que. Hoje também teve prova. Hoje eu ainda tava mal. Hoje eu também tive que trabalhar. Hoje a prova também estava fácil. Eu acabei primeiro da turma.

Eu tirei um dez semana passada. Em Ciências Sociais. Foi o primeiro dez da faculdade. A Luize que colou de mim tirou 7,8. Ela disse que só tinha olhado umas coisas que ela com certeza não sabia. Enfim... A gente vai fazer um trabalho em grupo agora. Eu, ela e mais dois caras.

Eu não queria ser o engraçadão do grupo. Mas agora é tarde demais e eles já começam a esperar que eu fale alguma besteira. E eu prometo não os decepcionar.

Amanhã tem a continuação do trabalho com eles. A gente vai lá no McDonald's entrevistar umas pessoas sobre o serviço de atendimento deles. Chance de ser expulsos elevada. Ela parece ser uma menina legal. Mas muitas já pareceram então o pequeno Vini precisa ter cuidado. As pessoas costumam ser más sem querer.

segunda-feira, setembro 20, 2010

Corre a lágrima, morre o jovem.

Ontem, no domingo eu realmente me sentia mal. Pior do que os rotineiros domingos de sempre. Era diferente, uma sensação ruim mesmo.

Já era 1 da manhã quando eu resolvi desligar o meu computador. Eu estava anteriormente tentando editar os vídeos do Assassin's Creed II pra repostar no Youtube. Quando eu fui acabar o víde ficou com 8 GB e ferrou com tudo... Eu não consegui salvar e ainda apaguei aquela porcaria.

Eu estava muito tempo no computador. Sem saber o que fazer eu apertei o reset e mandei tudo à merda até o dia seguinte. Era uma frustração gigantesca que eu sentia aquela hora.

Me lembrei do que o Pedro tinha me dito no dia passado. Pra mim pensar naquilo que ele tinha dito. E eu me lembrei das aulas de dupla do colégio. E dos grupos da faculdade. E da vida inteira.
Sozinho.

E se eu estava sozinho até aquele momento, não ia ser em um futuro tão breve que isso ia deixar de acontecer. Sozinho estou e assim ficarei então. E eu resolvi sair dessa vida cibernética. E não faz muita diferença, porque as pessoas costumam não dar muita bola pra o que eu falo ou escrevo. Sempre foi assim.

Eu fui dormir. E o tempo foi passando e eu não conseguia pegar no sono. Já era 3:30 da manhã e nada. E eu me lembrei que o meu time tinha sido rebaixado. Que as pessoas não gostavam da minha presença, e que o futuro não era mais que uma estrada escura. E eu não tinha faróis pra me guiar... E era realmente muito escuro.

Aí mais uma vez, como tantas já foram, eu comecei a imaginar o velório do Vini. As pessoas recebendo a notícia da morte dele... Elas ligavam, pelo menos um pouquinho, mas já era tarde e ele se fora. E eu imaginei todos lá se lamentando em silêncio. Alguém falava algumas palavras de consolo sobre quem eu era e quem poderia ter sido. Lamentava algo que o garoto nunca foi. Tinha tanto potencial. Se ao menos...

E escorreram lágrimas sobre o travesseiro aquela noite. Várias. Quietas. Caiam naturalmente, como se presenciasse realmente o velório de alguém que tinha grande estima, mas que nunca demonstrara. Por medo. Por querer seguir o que os outros faziam, que era ignorar e achar que não valia a pena algumas palavras de incentivo.

Me lembro apenas de acordar pela manhã... Com dor nos olhos. Me levantei, as pessoas me olharam pela casa. Não havia o que fazer acordado aquela hora. Voltei a dormir.

O jovem morreu. Não havia o que fazer acordado aquela hora, nem em nenhuma hora.


WTF is going on?

Que porra está acontecendo, Vini? Você mudou o endereço do seu blog? Por quê, caralho?? E o twitter, tu excluiu a conta? Ah mew. Eu te adorava do coração... Por que fizeste isso meu estimado autor deste blog? E que merda de nome ein...


Ah, vamos aos fatos. As pessoas não se importam com o que eu coloco aqui. Nunca se importaram. Eu sei disso e sempre soube. Então eu posto única e exclusivamente para mim mesmo.
Parece um tanto egocêntrico, mas é isso aí mesmo. Esse blog é meu, para mim. Eu acho os comentários divertidos e só. Mas que putisse.

Então eu mudei o link do blog porque eu quis. É uma tentativa de fazer algumas coisas mudarem.

Por exemplo: Eu prometi a mim mesmo diminuir o número de masturbações até chegar a zero. Isso tá acabando com a minha vida. Outra coisa, é que eu pretendo utilizar bem menos o computador a partir desta data. É um vício que ocupa muito o meu tempo e eu não estou conseguindo me manter com ele. Eu postarei com mais frequência no blog. É interessante manter essa comunicação pra não acharem que eu morri e tal.

Eu excluí a conta do twitter porque ninguém se importava com ela. Nem lia. Diferentemente desse blog, a conta do twitter era pras outras pessoas e não pra mim. Não mais.

E pelo menos agora que eu mudei o endereço do site, eu devo ter mais liberdade de escrever o que eu quiser. Por quê? Bom, se você me conhece de verdade, você deve saber. E fazer tanto mimimi quanto eu quiser. Eu tenho que fazer um desenho novo pra por no topo do blog. Vou tentar caprichar. Provavelmente vou falhar miseravelmente.

São tempos de mudanças. Tempos novos que ainda não se revelaram bons ou ruins.
Fato é... que os tempos estão mudando. E se  eu ou você não pudermos nos adaptar, que saiamos da frente.

sexta-feira, setembro 17, 2010

Como vai?

Olá caro leitor, como vai você?

Na verdade você me contaria criando um blog e escrevendo a sua vida nele. Que nem eu faço aqui... Faz um tempo que eu não faço nenhuma postagem e faz um tempo em que nada acontece. Na verdade bastante coisa aconteceu, mas nada de importante.

É legal observar que eu continuo com todos os meus amigos, mesmo depois do colégio. A maioria das pessoas adultas que eu conheço, não vêem mais seus amigos dos tempos da escola, no máximo primos e tal.

Eu devo parar de chamar as pessoas mais velhas que eu de adultos. Eu tenho me tornado um ultimamente e isso me incomoda. É como se as coisas estivesses passando rápido demais e eu não pudesse acompanhar o ritmo. Todo o dia parece igual. Todas as semanas são as mesmas, eu acordo de manhã morrendo de sono, porque fui dormir tarde no dia passado e trabalho com má vontade até de meio dia, onde eu como tudo muito rápido pra alimentar o vício que é esse computador maligno.

Ou eu toco violão, ou eu me alivio sexualmente. Um dos dois. Aí eu volto a trabalhar e tomo banho quando saio do trabalho. Me arrumo, fico no computador por mais um tempo e vou pra faculdade. Volto pra casa frustrado por ser estranho. Ser diferente não é legal. As pessoas não gostam dos diferentes. Sim, eu estou deprimido. Fazia tempo que eu não ficava. Talvez porque eu não tenha mais por quem sofrer.

Depois de voltar pra casa eu alimento o meu peixe, fico no computador até mais tarde, o que faz com que eu acorde morrendo de sono em um ciclo contínuo e sem fim. Até o fim de semana. Quando as coisas mudam e eu fico acordado de madrugada desperdiçando a minha vida. Que nem um saco de lixo.

Amanhã eu vou comprar uma bicicleta. Faz tempo que eu não jogo futebol, por não ter mais amigos que gostem de jogar. Então eu não faço mais exercícios nem nada. Eu sempre gostei de andar de bicicleta, é legal.

Agora tem o feriadão e tal, e eu pretendo limpar a água da máquina em que eu trabalho. Talvez... eu esteja me tornando o meu pai aos poucos, mas eu sei que isso é inevitável que aconteça. Afinal, eu tenho os genes horríveis dele. Mas eu tenho bom senso e uma visão demodrática quanto aos funcionários, isso me diferencia dele, acho que daria pra dar uma melhorada na empresa caso eu assumisse um dia. Ou não, e eu ia falir a família inteira. Daí não ia ser legal.

Tem uma guria que eu tenho feito uns desenhos na aula. Ela parece ser legal e tudo mais, (coxas grossas) mas pra variar me parece que ela não está muito pro meu lado... Apesar de eu ser o engraçadão. O cara que só fala merda a aula inteira. Agora eu e ela estamos fazendo trabalho em grupo com mais dois caras. Eles também parecem legais. (legais mesmo, sem coxas grossas)

Isso aí. Falous seus manéis zinhos. Floripa. Peixe na rede. Mané. Manézinho. Falu tudu asim aqui em Floripa.

sexta-feira, agosto 27, 2010

Mais uma coisa!

Lembrei de uma coisa ontem enquanto eu trabalhava.

Eu lembrei que eu sou viado. Hahahaha!
Que coisa. Primeiro eu me ofendo pra buscar a simpatia do leitor. Certo, o que você lembrou, caralho? Fala logo fiolho da puta!
Hehehe. Fiolho. Errei a digitação aqui. Tá.

Eu estava trabalhando ontem quando eu vi um carinha passando na rua. E eu senti raiva. Raiva pura e sem sentido. Eu não conhecia o carinha. Eu só queria matar ele. Fiz nada, embora.

Eu me lembrei da vez que um carinha que tava na frente da minha casa, me ameaçou com uma faca enquanto eu andava de bicicleta na rua. Porque eu tinha batido no muro e ele riu de mim e tal e eu mandei ele tomar no cu e tal. Daí veio a faca.

Bom... o que aconteceu, foi que eu me caguei praquilo na hora. Eu peguei a minha bicicleta e fui pra dentro de casa. Mas eu pensei assim:

"Porra, eu não vou fugir! Eu não vou ser um covarde!"

E eu voltei. E fiquei sentado dentro do portão escorado na parede de casa bem triste. Grande corajoso né... babaca.

Daí o carinha da faca veio ali na frente. E ele pediu pra mim ir lá fora "pra conversar com ele". E eu não fui. Porque o babaca não era tão babaca assim. Eu falei que se ele quisesse conversar, dava pra fazer pelo portão mesmo. E ele foi embora da minha porta de casa daí.

Eu me pergunto se ele realmente ia me enfiar aquela coisa. (Ui)
Tipo, eu poderia ter morrido e tal. Como sempre. Então o meu vizinho, o Diego veio falar comigo. Ele também tinha rido de mim quando eu bati no muro de casa. E ele perguntou se tava tudo bem.
E eu disse que eu tinha me machucado e tava doendo. HAHAHAHAHA BOIOOOLAAAA!!

E aí eu subi as escadas e fiquei na parte de trás de casa sentado numa cadeira de plástico, bem triste. Bem assustado. E a minha mãe me perguntou o que tinha acontecido, e como sempre eu disse: "nada..."
Provavelmente se eu já tivesse um, eu viria aqui no blog pra contar o fato. O blog é uma boa mãe. Mas não me alimentou nem me criou.
Então o blog é um bom psicólogo. Pelo menos ele finge interesse muito bem.

terça-feira, agosto 24, 2010

O Príncipe e a Parede

É... Começo dizendo que tudo está tão parado que eu sinto vontade de vomitar. Falta alguém morrer, eu começar a conhecer novas pessoas interessantes, eu perder alguma parte importante do meu corpo... Sei lá. Alguma coisa tem que acontecer agora. Foi assim durante toda a minha vida. Ou seja, sempre que tudo fica calmo e estabilizado, é porque vem alguma outra coisa grandiosa em breve. Mas eu odeio a calma e a estabilidade... Isso tudo tá acabando comigo.

Enfim, mudando de assunto, vocês já devem ter notado que eu não costumo fazer as coisas direito.
Esse blog é uma boa prova disso.
Durante um tempo até que ele foi bom, quando eu tinha histórias boas pra contar. E eu ainda tenho umas ótimas, por exemplo, da vez que eu chamei o motorista do ônibus de filho da puta numa viajem da escola... O problema desse blog, é o cara que digita.

Um dia desses estava eu, baixinho, pequeno Vini, prestes a pegar no sono e navegar através do mundo dos sonhos. E foi aí que eu comecei a criar uma história... A única coisa que eu conseguia fazer nas aulas de redação. Eu criava boas histórias. Contos que outras pessoas não conseguiam imaginar com facilidade...
E aquilo que era dito fácil de se escrever, as dissertações, eu não conseguia direito. Eu achava aquilo tão chato que eu queria me enforcar com as palavras.

A história criada naquele momento sonolento, começava com uma camponesa. Mais bela que a mais graciosa princesa, uma beleza escondida por sua alma já gasta por dores e uma pobreza visível. Vivia em uma vila ao norte do centro do reino.
Local também habitado por uma bruxa terrível, lenda e mito contados por habitantes daquela região. Diziam, que um dia a bruxa não aguentou mais a própria feiura, e resolveu acabar com a beleza de qualquer jovem que ela enxergasse pelos caminhos ao redor de sua casa.
Aconteceu de justamente, a pobre camponesa estar passando por aquela região, naquele dia.
A bruxa malignamente então, transformou a belíssima mulher... Em uma parede de tijolos.
Esta, bloquearia o caminho para a casa da feiticeira, fazendo com que ela pudesse morrer em paz com toda a sua feiúra.
E muito tempo se passou depois disso e a bruxa morreu. Foi aí que um belo príncipe montado em um cavalo branco cavalgava por aquele local, procurando por aventuras e perigos com os quais ele pudesse enfrentar.
Ao passar pelo caminho, que era cercado por um denso bosque, ele avistou a parede de tijolos. E ela a ele.
-Socorro! Me ajude, por favor! - gritou a camponesa transformada.
Mas o nobre príncipe não tinha certeza de onde vinham aqueles gritos e concluiu então, que partiam por além daquela parede.
-Eu já estou indo! - ele gritou. E foi em direção ao centro de comércio do reino, onde comprou um martelo extremamente pesado, capaz de derrubar aquele muro. Assim, voltou para o caminho bloqueado.
-Espere! O que você vai fazer?! Não! Não! - disse a mulher.
E então o príncipe parou por um momento, apenas para dizer em seguida:
-Cala a boca, porra! Eu vou salvar você!
E assim, a parede veio abaixo. A camponesa estava morta para todo o sempre, e não havia mais nada por além daquela muralha. Só uma casa vazia com um esqueleto sentado à uma cadeira. O corpo da bruxa.
O príncipe, sabendo dos mitos e dos contos da região, presumiu que aquilo era um dos feitiços que devem ter ficado pelo bosque depois que a bruxa morreu. Então, pegou seu cavalo e foi embora dali, para três meses depois, ter sua cabeça cortada em uma batalha por territórios.
FIM.

Tosco.

sexta-feira, agosto 06, 2010

Novo semestre

Hum... Hoje é sexta-feira.

Essa semana, começou o novo semestre lá na FSG.

Eu tenho aula de segunda à quinta que nem antes. Só que agora eu tenho aula de violão na sexta.
Segunda, tem aula de Matemática Financeira, que é com a professora Roseli. Ela é a mesma professora que deu aula de Matemática Aplicada no primeiro semestre.
Eu sinto que agora vai ficar muito mais fácil, porque eu tenho que cuidar só do meu estudo e não mais dos outros como no semestre anterior. Ela já deu aula... De porcentagem. Eu gosto de matemática. Tem gente que não gosta. Eu sou retardado. Tem gente que não é. :/ Ninguém sentou na minha fileira.

Terça teve aula de Teoria Geral da Administração 2. Eu cheguei logo na sala e me deparei com mesas ao invés de cadeiras com o braço pra colocar os cadernos. Eram mesas colocadas em toda sala, com um padrão de duplas. O Eduardo, do trabalho, depois me disse que na UCS quase todas salas têm mesas. Nenhuma surpresa. Mas ninguém sentou do meu lado. Eu olhei pra frente e vi o professor lá, esperando o horário correto para começar a aula. Ele parecia bem mau, então eu achei ele legal.
Logo que a aula começou ele se apresentou. O nome dele é Deivis. Sim, assim que se escreve. De mais interessante na aula, foi quando ele fazia analogias às pessoas que morriam. Ele se referia como "vir a faltar". Por exemplo, se fulano que tem uma empresa vir a faltar, ele pode contar com seus filhos para assumí-la. É um bom sinônimo. Vou usar isso.
Ele falou que todo mundo quando faz grupo, ou escolhe as amizades, tem intenções por trás disso. E pediu pra uma menina, que levantou a mão quando ele pediu que tinham amigos na sala, quais eram as intenções dela, para com o rapaz. E todo mundo riu. O professor é maluco. Eu acho ele bem legal por enquanto. Ele parece o meu primo. Eu tive que me apresentar. Eu falei o meu nome, e que eu trabalhava numa metalúrgica na área de produção. Nada de pai, nessa aula.

Quarta teve aula de Teoria Econômica Aplicada. A professora se chama Kadígia. Ela é de Bento. E fala que nem gente de Bento. Tipo, Leite quente no paraná. Ela é legal. Parece a ex-professora de Química/Espanhol do La Salle. A Sheila-aiai, só que legal. Eu tive que me apresentar também. Só que no começo, o primeiro cara da primera fila, consequentemente o primeiro a se apresentar, resolveu que ia contar a história da vida dele. Foi bem chato. Um pouco antes de chegar a minha vez, um outro Vinícius se apresentou. Ele trabalhava com o pai também. O que acabou com a originalidade da minha apresentação. Eu tive que falar uma coisa como:
"Eh... oi, eu também sou o Vinícius e coincidentemente eu também trabalho com o meu pai. E eu trabalho numa metalúrgica na área de produção. O ruim de trabalhar com o pai, é que depois de sair do trabalho, você continua vivendo com o seu chefe (...)
*Risos da turma*
(...) E eu trabalho no porão de casa.
Depois, eu vi que a mulher que eu ajudava semestre passado, na aula de matemática tava na minha turma. No intervalo ela veio falar comigo. Ela falou que queria fazer grupo de novo comigo e pediu se eu concordava. Eu disse que não tinha nada contra. Ela ficou passando a mão no meu ombro, no que se assimelharia à uma massagem. Eu não gostei no entanto. Sei lá. Foi estranho.
Uma pessoa sentou na mesma fileira que eu. Isso me deu um pouco de confiança.
Voltando à aula, depois de falar coisas sobre a matéria do semestre, a professora pediu pros alunos que trabalhava com os pais, e pro cara que falava um monte, se havia pessoas sem função no trabalho. E eu respondi que sim, mas que ela já tinha sido demitida. Aí ela pediu se existia sobrecarga sobre algum setor da empresa e eu disse que sim.
No final da aula, eu achava que tinha esquecido a minha touca na sala e voltei pra pegar. Mas tava na minha mochila. Daí eu fui embora. Tonto.

Na quinta teve aula de Ciências Sociais, com o Good Cop, o professor João. Ao contrário do professor Ulisses, de Filosofia e Ética, esse é um cara gentil e com fé na humanidade. E ele é negro e gordo, só pra constar. Parece ser um cara legal.
A gente foi direto ver um filme sobre os índios. Era um documentário sobre uma tribo indígena no Rio Grande do Sul e depois no Acre peruano. Foi deveras interessante. Pessoal sentou do meu lado porque a aula tava lotada. Tem um Skin Head que eu acredito ter visto no jogo do Juventude que não pára de me encarar. Eu acho que ele quer fazer amizade. Se não for o caso, EU MATO ELE.

Mentira, nem mato. E o filme foi um saco. Mas pelo menos não teve aula. Lá, o professor Ulisses e o João, ficaram debatendo sobre o que eles acharam do filme e sobre como os índios foram maltratados por tempos na História. Teve também, uma menção do professor Ulisses ao investimento dos EUA para a corrida espacial e para a arqueologia. O que ele gentilmente chamou de "cavar buracos". Depois, eu fui descobrir que era uma provocação ao fato do professor João, ser formado em Arqueologia. Isso aí.

Sexta teve aula de violão. O professor me passou uma música e ficou me mostrando o estojo do baixo dele com vários bolsos e lugares pras canetas. Bem prático. Eu fingi interesse pra não perder o respeito. Ele me disse que tava comendo uma mulher ontem e botou ela na mesa em cima dos óculso dele. E quebrou os óculos. E o carro dele estragou também. Ele tinha um show hoje, e eu fui na aula mais cedo.

Essa foi a semana. Deixem comentários pro titio Vini ficar felizão. Ah, eu não sou o Bonner pra falar isso.

domingo, agosto 01, 2010

E no último dia das "férias"...

Hoje, no domingo, nós temos o último dia das férias. Amanhã eu volto na faculdade.
O que não vai mudar muita coisa, considerando que eu tenho trabalhado normalmente esse tempo todo. A única coisa, é que eu não vou mais poder ficar de bobeira e batendo pun... eh... de noite. Tem aula agora.

Eu deveria descorrer sobre o que aconteceu hoje no parque e tal. Mas eu não posso fazer isso, porque eu não fui. Eu até teria ido, se ela tivesse combinado alguma coisa. Mas ela não falou nada, ou melhor, até falou.
Ontem a minha "amiguinha" disse que tava chateada porque o cara que ela tava ficando, que era de outra cidade, não tinha ligado pra ela.
E mais uma vez, eu entendi o bagulho.
Eu disse pra ela não confiar 100% nele, mas que ela não se preocupasse, porque eu tinha certeza de que ele tinha um ótimo motivo pra não ligar. É... Tudo o que eu sei agora, é que eu larguei de mão.
Mas talvez essa seja uma boa oportunidade pra achar alguns amigos novos que gostem de sair. Espera, eu não to dizendo que eu vo largar os meus amigões atuais. Eu só preciso de algumas pessoas pra sair no sábado de noite.
Não, eu não conheço nenhuma.

Mas eu fui no jogo do Juventude... com o Caxias. Deu 0X0. É o ju se fudeu.

Ontem de noite, eu passei o tempo editando a imagem no topo do blog.
Queria que os próprios leitores escolhessem uma pra botar aqui. Então votem nos comentários!!

Imagem 1: Normal.



Imagem 2: Esboço à lápis.



Imagem 3: Dorgas maluco.



Imagem 4: Tinta.



Imagem 5: Escuridão.



Imagem 6: Menino das cavernas desfocado



Imagem 7: O mundo é um lugar colorido e realista



Escolham bem. Leitores. (2) Isso aí.

quarta-feira, julho 28, 2010

Novis?

Novis?
Dades?
Nosvisdades?

Não. Nada de novo tem acontecido. As coisas estão devagares ultimamente.
Ontem eu postei um vídeo novo do Assassin's Creed 2 no Youtube. Aos poucos eu vou voltando para essa vida de nerd na internet. Minhas glórias se baseiam em conseguir várias views nos meus vídeos.

Outra coisa, é que eu sou cotado pra ser moderador na comunidade do Assassin's Creed. Tipo... primeiro condidato. É... no mundo virtual, eu alcancei uma certa glória. O problema é em todo o resto.

Domingo tem Ca-Ju. Que eu gosto de chamar de Ju-Ca, porque o Juventude é mais importante que o Caxias e ninguém pode negar isso. NINGUÉM!! AAAHHHH!!!

Mas eu não vou no jogo. A Sheron... É... ela. Me convidou pra sair. No domingo.

Eu disse que eu ia. Mas por algum motivo, eu to bem mais tranquilo dessa vez. Talvez porque eu não me importe mais com isso. Acredito que ela tenha me chamado por causa do ursinho que eu dei pra ela. Esse era o objetivo quando eu entreguei ele pra ela. Toda vez que ela olhasse pra prateleira, ou sei lá onde se guarda essas coisas, ela veria o Vini ali. Ela ia se lembrar. E eu me pergunto se isso foi uma atitude sensata ou não. Mas fikdik de quando você quiser que alguém lembre de você. :)

Talvez eu escreva alguma coisa depois de domingo... Aí você vão saber o que aconteceu e tal. Até porque dessa vez o Léo não vai. Vai ser só eu e ela. E a amiga dela... Hehehe. Seja lá quem for.

Sinto cheiro de sequestro.
Aqui do lado de casa.
Sequestro e mendigos. Todos fedem.
Talvez seja a minha vó. :)

domingo, julho 04, 2010

Antes da Tempestade...

...vem uma chuva tropical torrencial e um vento forte.

Bom, eu tenho algum conteúdo acumulado de vídeos aqui no meu celular, que eu gostaria de compartilhar com vossas senhorias.
Eu deletei a página dos pastéis e tic tac, porque eu achei que era muito idiota, e ninguém podia comentar lá. Então eu volto a postar normalmente isso no blog.
Mas não se preocupem: Isso vai ser raro. Eu não vou mais encher o pessoal de vídeos. É chato, eu sei.

Então vamos lá.
Primeiro, uma aula qualquer de Matemática, cujo eu passei e nunca mais vou ver na vida. Eu estava sem nada pra fazer porque tinha chegado mais cedo. Pra variar eu to sentado sozinho ali. Depois um vídeo de estrelas dentro da máquina do Vini. Veja por você mesmo. Magnífico. E por último, a incrível trajetória diária do Vini para ligar e desligar a internet. Fascinante.

segunda-feira, junho 28, 2010

Vô do Vini

Amanhã tem postagem inédita. Na verdade é hoje, considerando que já passou da meia-noite. Coisa de babaca de se dizer. Tá...

Vai ser uma postagem das três ideias que eu tive pra colocar aqui. Uma era sobre os top posts.
Essa vai ser sobre o meu avô e seus mistérios, provavelmente vai ficar uma merda. Mas vai ajudar a entender algumas coisas.
E a última, a mais polêmica de todas, eu deixo pra revelar o assunto mais adiante, por se tratar de uma viadagem sem tamanho e uma grande frescuragem da minha parte. Ou seja, polêmica puta pura.

Eu apagarei esse post. Substituirei pelo do meu avô. Eu só coloquei isso aqui, porque eu queria postar alguma coisa agora. (Vontade de escrever coisas que eu simplesmente não posso.) E pro pessoal visitar amanhã. Provavelmente ninguém vai ver, ou comentar e eu vou ter que apagar de qualquer jeito.

Tá. Até amanhã.


Certo. Vamos ao post. Deixa eu só colocar o meu troféu Quesada pro lado aqui, e eu começo.

Bom... o nome do meu vô materno era Ruy Pedro Stallivieri. "Era" porque ele já morreu.
E quando eu nasci o meu avô já tinha ido embora...

As pessoas costumam me comparar com ele de vez enquando.
Dizem que ele passava uma boa parte do dia sem falar nada, e que ele era mais calmo do que uma pessoa normal geralmente era.
Um fato curioso que eu sempre achei muito legal, foi ele ter morrido no dia do aniversário dele. Seja lá qual for a data, porque não é uma coisa que me interessa...
Um dia o meu pai disse que o meu avô não gostava dele. Talvez porque ele estava namorando a minha mãe na época, ou talvez porque ele sabia que o meu pai não era uma pessoa legal mesmo.

Eu fiquei um tempão pensando em como eu agiria se uma pessoa como o meu pai, estivesse namorando com a minha filha e eu acredito que eu também não gostaria do cara. Mas vai ver o meu pai não era o completo babaca que ele é hoje, naquela época.
Provavelmente era.

Um dia o meu pai chegou pra mim e disse que os meus olhos deixavam ele deprimido. O que de fato deve ser verdade, porque de vez enquando os meus olhos também me deixam deprimido. E eu passo um bom tempo no espelho olhando pra eles. É legal.

O meu vô morreu porque ele fumava... Eu não tenho certeza se foi câncer ou alguma coisa parecida, eu só sei que a minha mãe disse que ele não falou que estava doente, até o nariz dele começar a sangrar e as pessoas começarem a perceber. Uma morte louvável, de fato. Eu não sei se eu teria feito o mesmo.

Uma coisa que sempre me deixou pensando durante horas, foi o fato do meu avô ter escolhido a minha avó como esposa. Tipo... ela não é uma pessoa legal.
Durante anos eu odiei ela. Talvez a pessoa que eu mais odiei em toda a minha vida...
E por que será que ele escolheu ela? Talvez quando jovem ela fosse uma pessoa legal. Deve ser isso.

Eu me recuso a acreditar que ele não conseguiu achar mais ninguém e acabou com uma pessoa que nem ela.
Eu não aceito essa verdade, porque se eu aceitar, muito provavelmente as coisas vão funcionar desse jeito comigo também.

E sobre isso é a próxima postagem. Viadagem, baitolisse e boiolagem. Tudo junto. Vocês verão como o pequeno Vini vê o mundo.