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quarta-feira, dezembro 09, 2009

Fases da Vida

É...
Eu não sou uma pessoa que pode dizer que viveu muito.
Até porque eu só tenho 17 anos. Mas é um fato, que eu já fiz muita coisa por aí. E falta fazer muita ainda. Mas mesmo assim.
Eu passei por alguns momentos, na minha curta passagem aí, por esse universo alternativo onde o Super-Man é bonzinho e tal... Doidera.

Esses tais momentos, pra mim, foram classificados.

Tiops, fases da minha vida. Vamos à elas então.
1ª Fase. Foi uma época legal. Início da minha vida.
Não é nenhuma novidade, a que diz que Vini não era um cara esperto. E ainda não é...
Mas essa em especial, é um momento vazio pra mim. Como se nada tivesse acontecido.
O curioso é que muita coisa aconteceu. Muita mesmo. Só que eu vo me esquecendo. Saco. Eram bons tempos, realmente. Não tinha que ir pra aula e tal... Não via tv. Nem sabia que existia. Não conhecia a Internet.
Era o dia inteiro brincando com bonecos, carrinhos, dedos. Enlouquecendo aos poucos.

2ª Fase. Vini começa a raciocinar. Um cérebro se forma na cabeça. Tudo faz sentido. Mas ele não entende a vida. Que angústia. Que frustração.
Descoberta da tv e do Paint. Não tinha que ir pra escola... Nunca fui tão feliz.
Desenho o dia todo! Sorvete quando tava calor! Nossa... Nostalgia total.
Foi uma fase de revelações e descobertas mesmo. Tanto que a maior parte dos assuntos daqui vem dessa época.

3ª Fase. Entramos no colégio. Aos protestos. Insegurança e medo. Dei tchau pra minha mãe e fiquei uma tarde lá. E depois só mais 12 anos. Que passaram rápido... Mas deixaram cicatrizes profundas.
Dificuldade no Pré. Não sabia colar os feijões... e o alfabeto. Que inferno.
Primeira série, até a terceira, era o queridinho da professora. Não falava. Não respirava. Não vivia. Fingia que era esperto. Repetia a resposta do outros. Começou a estudar. Sentiu o peso na 2ª série. Se esforçara demais. Cobrava muito de si mesmo, porque os outros não cobravam. Chorou no quarto de sua mãe. Enquanto ela ria, e dizia não haver motivos para preocupações. Ela não entendia. Nunca entendeu.

4ª Fase. Fúria. Saindo pelos poros do corpo. Vontade de estourar o mundo na porrada. Pobre garoto. Brigas de montão na escola... Apanhava pra caramba e raramente batia em alguém. Mas às vezes sim.

5ª Fase. Tempos melancólicos. Conhecera Ale no colégio, e aprendeu a conviver em grupo. Porém aprendeu a se subjugar aos outros também. Maldição.
Fazia o que ele mandava. Apanhava na aula e não revidava. Fim dessa fase veio quando o Ale me empurrou na frente de uma fêmea mais velha. Eu me senti um lixo. Daí, tudo o que eu pude fazer na hora, era empurrar o mesmo numa placa de alumínio com toda força. Senti o medo nos olhos dele àquela hora. Saí emputecido. Nada demais.

6ª Fase. Tristeza. Pura solidão. 2ª Fase do Romantismo no Brasil. Literatura é uma droga. Tive outras grandes crises de sofrimento da alma que nem da 2ª série. Ninguém mais cobrava. Nem se importava com o que eu fazia. Me decepcionei comigo mesmo, diversas vezes. Eu era o meu pai. E a minha mãe. E todo o resto. Esses dias eu tive uma conversa com o pessoal (que engloba família e 'amigos'). O que leva à 7ª fase.

7ª Fase. Tempos atuais. Renascimento. Fim da Idade das Trevas. Estamos nos recompondo aos poucos. Coisas têm acontecido. Coisas importantes, como amizades novas, contatos por aí. Novas atitudes. Enfim... Tempos de mudança. Ao contrário do que o 'Vida e Morte de Vini' fala, eu considero a minha vida bem divertida e emocionante.

E essas são as fases até agora. Muitas outras virão.

domingo, dezembro 06, 2009

Paredes sujas

Vini continua com seu ofício no trabalho de seu pai. Porém algumas coisas mudaram desde a última descrição detalhada.
Por exemplo... meu Mestre Jedi mudou.
-Agora ele é o cara quieto que não falava com ninguém. Sim! O Ryan do The Office! Na verdade chamam ele de Sono. Ele é um cara legal. Eu converso com ele. E aí são dois caras quietos conversando. Doidera gents.

-O meu Mestre Jedi antigo continua lá. Ele me dá oi todo dia. Quando eu vejo ele e tal... quando ele vem trabalhar. xD
-O cara foda ainda é o Foda-Master do lugar. Ele continua sabendo de tudo, e eu pedi algumas coisas que eu não sabia pra ele. Sabe... coisas da vida. Nem pedi.
-O cara estranho foi embora. Eu acho que eu to no lugar dele, é sim... to. Ele era estranho mesmo.
-O cara beiçudo é muuuuito bom em tudo...
Tiops, ele joga bem, quando a gente vai jogar contra caras maus das outras metalúrgicas. E ele pinta... e desenha, e tal. E ele tem uma namorada. Sim. Eu queria ser ele. Com uma boca enorme e tudo mais.
-O cara gordo continua gordo. E esses dias ele tava fedendo pra caramba. Não sei o que que deu, mas eu acho que tem algo com o fato dele não ter tomado banho. Hum. Ele conversa pra caramba com o Mestre Jedi antigo e com o cara loiro. Fora que esses dias ele desenvolveu uma teoria fantástica de como o ouro conseguiu seu valor. E ele contou tudo pra mim, é claro.
-O cara loiro pega as minas. De vez enquando ele chega pra mim e pede se eu conheço alguma guria do colégio. Mas eu nunca conheço nenhuma. Ah... eu até conheço, mas eu não vou dizer isso pra ele.
-O cara careca parou de me chamar de viado. Acho que eu conquistei o meu espaço por lá. De vez enquando, eu falo com ele. Mas nada de importante. Só entrego uns bagulhos pra ele, ou digo que o cara quieto tá chamando ele.
-Agora tem o cara negro. Que substitui a minha antiga função. Ele é legal. Eu sempre cumprimento o cara. Nas festinhas de aniversário que de vez enquando tem nas sextas-feiras, ele sempre fica bêbado. Com umas duas latinhas de cerveja. Supimpão.

O cantão dos filmes de alien ainda está lá. Recentemente ele foi usado como fundo pro clipe do ilustres Roscas Flamejantes, também postado nesse blog.
A minha função agora, é transformar pedaços cilíndricos de metal em pedaços mais cilíndricos ainda. Sem sabotagem dessa vez.
E esses pedaços ainda são peças de máquinas que fazem peças de máquinas que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas. Que fazem peças. De máquinas.
Ah... cansei. =D