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sexta-feira, agosto 27, 2010

Mais uma coisa!

Lembrei de uma coisa ontem enquanto eu trabalhava.

Eu lembrei que eu sou viado. Hahahaha!
Que coisa. Primeiro eu me ofendo pra buscar a simpatia do leitor. Certo, o que você lembrou, caralho? Fala logo fiolho da puta!
Hehehe. Fiolho. Errei a digitação aqui. Tá.

Eu estava trabalhando ontem quando eu vi um carinha passando na rua. E eu senti raiva. Raiva pura e sem sentido. Eu não conhecia o carinha. Eu só queria matar ele. Fiz nada, embora.

Eu me lembrei da vez que um carinha que tava na frente da minha casa, me ameaçou com uma faca enquanto eu andava de bicicleta na rua. Porque eu tinha batido no muro e ele riu de mim e tal e eu mandei ele tomar no cu e tal. Daí veio a faca.

Bom... o que aconteceu, foi que eu me caguei praquilo na hora. Eu peguei a minha bicicleta e fui pra dentro de casa. Mas eu pensei assim:

"Porra, eu não vou fugir! Eu não vou ser um covarde!"

E eu voltei. E fiquei sentado dentro do portão escorado na parede de casa bem triste. Grande corajoso né... babaca.

Daí o carinha da faca veio ali na frente. E ele pediu pra mim ir lá fora "pra conversar com ele". E eu não fui. Porque o babaca não era tão babaca assim. Eu falei que se ele quisesse conversar, dava pra fazer pelo portão mesmo. E ele foi embora da minha porta de casa daí.

Eu me pergunto se ele realmente ia me enfiar aquela coisa. (Ui)
Tipo, eu poderia ter morrido e tal. Como sempre. Então o meu vizinho, o Diego veio falar comigo. Ele também tinha rido de mim quando eu bati no muro de casa. E ele perguntou se tava tudo bem.
E eu disse que eu tinha me machucado e tava doendo. HAHAHAHAHA BOIOOOLAAAA!!

E aí eu subi as escadas e fiquei na parte de trás de casa sentado numa cadeira de plástico, bem triste. Bem assustado. E a minha mãe me perguntou o que tinha acontecido, e como sempre eu disse: "nada..."
Provavelmente se eu já tivesse um, eu viria aqui no blog pra contar o fato. O blog é uma boa mãe. Mas não me alimentou nem me criou.
Então o blog é um bom psicólogo. Pelo menos ele finge interesse muito bem.

terça-feira, agosto 24, 2010

O Príncipe e a Parede

É... Começo dizendo que tudo está tão parado que eu sinto vontade de vomitar. Falta alguém morrer, eu começar a conhecer novas pessoas interessantes, eu perder alguma parte importante do meu corpo... Sei lá. Alguma coisa tem que acontecer agora. Foi assim durante toda a minha vida. Ou seja, sempre que tudo fica calmo e estabilizado, é porque vem alguma outra coisa grandiosa em breve. Mas eu odeio a calma e a estabilidade... Isso tudo tá acabando comigo.

Enfim, mudando de assunto, vocês já devem ter notado que eu não costumo fazer as coisas direito.
Esse blog é uma boa prova disso.
Durante um tempo até que ele foi bom, quando eu tinha histórias boas pra contar. E eu ainda tenho umas ótimas, por exemplo, da vez que eu chamei o motorista do ônibus de filho da puta numa viajem da escola... O problema desse blog, é o cara que digita.

Um dia desses estava eu, baixinho, pequeno Vini, prestes a pegar no sono e navegar através do mundo dos sonhos. E foi aí que eu comecei a criar uma história... A única coisa que eu conseguia fazer nas aulas de redação. Eu criava boas histórias. Contos que outras pessoas não conseguiam imaginar com facilidade...
E aquilo que era dito fácil de se escrever, as dissertações, eu não conseguia direito. Eu achava aquilo tão chato que eu queria me enforcar com as palavras.

A história criada naquele momento sonolento, começava com uma camponesa. Mais bela que a mais graciosa princesa, uma beleza escondida por sua alma já gasta por dores e uma pobreza visível. Vivia em uma vila ao norte do centro do reino.
Local também habitado por uma bruxa terrível, lenda e mito contados por habitantes daquela região. Diziam, que um dia a bruxa não aguentou mais a própria feiura, e resolveu acabar com a beleza de qualquer jovem que ela enxergasse pelos caminhos ao redor de sua casa.
Aconteceu de justamente, a pobre camponesa estar passando por aquela região, naquele dia.
A bruxa malignamente então, transformou a belíssima mulher... Em uma parede de tijolos.
Esta, bloquearia o caminho para a casa da feiticeira, fazendo com que ela pudesse morrer em paz com toda a sua feiúra.
E muito tempo se passou depois disso e a bruxa morreu. Foi aí que um belo príncipe montado em um cavalo branco cavalgava por aquele local, procurando por aventuras e perigos com os quais ele pudesse enfrentar.
Ao passar pelo caminho, que era cercado por um denso bosque, ele avistou a parede de tijolos. E ela a ele.
-Socorro! Me ajude, por favor! - gritou a camponesa transformada.
Mas o nobre príncipe não tinha certeza de onde vinham aqueles gritos e concluiu então, que partiam por além daquela parede.
-Eu já estou indo! - ele gritou. E foi em direção ao centro de comércio do reino, onde comprou um martelo extremamente pesado, capaz de derrubar aquele muro. Assim, voltou para o caminho bloqueado.
-Espere! O que você vai fazer?! Não! Não! - disse a mulher.
E então o príncipe parou por um momento, apenas para dizer em seguida:
-Cala a boca, porra! Eu vou salvar você!
E assim, a parede veio abaixo. A camponesa estava morta para todo o sempre, e não havia mais nada por além daquela muralha. Só uma casa vazia com um esqueleto sentado à uma cadeira. O corpo da bruxa.
O príncipe, sabendo dos mitos e dos contos da região, presumiu que aquilo era um dos feitiços que devem ter ficado pelo bosque depois que a bruxa morreu. Então, pegou seu cavalo e foi embora dali, para três meses depois, ter sua cabeça cortada em uma batalha por territórios.
FIM.

Tosco.

sexta-feira, agosto 06, 2010

Novo semestre

Hum... Hoje é sexta-feira.

Essa semana, começou o novo semestre lá na FSG.

Eu tenho aula de segunda à quinta que nem antes. Só que agora eu tenho aula de violão na sexta.
Segunda, tem aula de Matemática Financeira, que é com a professora Roseli. Ela é a mesma professora que deu aula de Matemática Aplicada no primeiro semestre.
Eu sinto que agora vai ficar muito mais fácil, porque eu tenho que cuidar só do meu estudo e não mais dos outros como no semestre anterior. Ela já deu aula... De porcentagem. Eu gosto de matemática. Tem gente que não gosta. Eu sou retardado. Tem gente que não é. :/ Ninguém sentou na minha fileira.

Terça teve aula de Teoria Geral da Administração 2. Eu cheguei logo na sala e me deparei com mesas ao invés de cadeiras com o braço pra colocar os cadernos. Eram mesas colocadas em toda sala, com um padrão de duplas. O Eduardo, do trabalho, depois me disse que na UCS quase todas salas têm mesas. Nenhuma surpresa. Mas ninguém sentou do meu lado. Eu olhei pra frente e vi o professor lá, esperando o horário correto para começar a aula. Ele parecia bem mau, então eu achei ele legal.
Logo que a aula começou ele se apresentou. O nome dele é Deivis. Sim, assim que se escreve. De mais interessante na aula, foi quando ele fazia analogias às pessoas que morriam. Ele se referia como "vir a faltar". Por exemplo, se fulano que tem uma empresa vir a faltar, ele pode contar com seus filhos para assumí-la. É um bom sinônimo. Vou usar isso.
Ele falou que todo mundo quando faz grupo, ou escolhe as amizades, tem intenções por trás disso. E pediu pra uma menina, que levantou a mão quando ele pediu que tinham amigos na sala, quais eram as intenções dela, para com o rapaz. E todo mundo riu. O professor é maluco. Eu acho ele bem legal por enquanto. Ele parece o meu primo. Eu tive que me apresentar. Eu falei o meu nome, e que eu trabalhava numa metalúrgica na área de produção. Nada de pai, nessa aula.

Quarta teve aula de Teoria Econômica Aplicada. A professora se chama Kadígia. Ela é de Bento. E fala que nem gente de Bento. Tipo, Leite quente no paraná. Ela é legal. Parece a ex-professora de Química/Espanhol do La Salle. A Sheila-aiai, só que legal. Eu tive que me apresentar também. Só que no começo, o primeiro cara da primera fila, consequentemente o primeiro a se apresentar, resolveu que ia contar a história da vida dele. Foi bem chato. Um pouco antes de chegar a minha vez, um outro Vinícius se apresentou. Ele trabalhava com o pai também. O que acabou com a originalidade da minha apresentação. Eu tive que falar uma coisa como:
"Eh... oi, eu também sou o Vinícius e coincidentemente eu também trabalho com o meu pai. E eu trabalho numa metalúrgica na área de produção. O ruim de trabalhar com o pai, é que depois de sair do trabalho, você continua vivendo com o seu chefe (...)
*Risos da turma*
(...) E eu trabalho no porão de casa.
Depois, eu vi que a mulher que eu ajudava semestre passado, na aula de matemática tava na minha turma. No intervalo ela veio falar comigo. Ela falou que queria fazer grupo de novo comigo e pediu se eu concordava. Eu disse que não tinha nada contra. Ela ficou passando a mão no meu ombro, no que se assimelharia à uma massagem. Eu não gostei no entanto. Sei lá. Foi estranho.
Uma pessoa sentou na mesma fileira que eu. Isso me deu um pouco de confiança.
Voltando à aula, depois de falar coisas sobre a matéria do semestre, a professora pediu pros alunos que trabalhava com os pais, e pro cara que falava um monte, se havia pessoas sem função no trabalho. E eu respondi que sim, mas que ela já tinha sido demitida. Aí ela pediu se existia sobrecarga sobre algum setor da empresa e eu disse que sim.
No final da aula, eu achava que tinha esquecido a minha touca na sala e voltei pra pegar. Mas tava na minha mochila. Daí eu fui embora. Tonto.

Na quinta teve aula de Ciências Sociais, com o Good Cop, o professor João. Ao contrário do professor Ulisses, de Filosofia e Ética, esse é um cara gentil e com fé na humanidade. E ele é negro e gordo, só pra constar. Parece ser um cara legal.
A gente foi direto ver um filme sobre os índios. Era um documentário sobre uma tribo indígena no Rio Grande do Sul e depois no Acre peruano. Foi deveras interessante. Pessoal sentou do meu lado porque a aula tava lotada. Tem um Skin Head que eu acredito ter visto no jogo do Juventude que não pára de me encarar. Eu acho que ele quer fazer amizade. Se não for o caso, EU MATO ELE.

Mentira, nem mato. E o filme foi um saco. Mas pelo menos não teve aula. Lá, o professor Ulisses e o João, ficaram debatendo sobre o que eles acharam do filme e sobre como os índios foram maltratados por tempos na História. Teve também, uma menção do professor Ulisses ao investimento dos EUA para a corrida espacial e para a arqueologia. O que ele gentilmente chamou de "cavar buracos". Depois, eu fui descobrir que era uma provocação ao fato do professor João, ser formado em Arqueologia. Isso aí.

Sexta teve aula de violão. O professor me passou uma música e ficou me mostrando o estojo do baixo dele com vários bolsos e lugares pras canetas. Bem prático. Eu fingi interesse pra não perder o respeito. Ele me disse que tava comendo uma mulher ontem e botou ela na mesa em cima dos óculso dele. E quebrou os óculos. E o carro dele estragou também. Ele tinha um show hoje, e eu fui na aula mais cedo.

Essa foi a semana. Deixem comentários pro titio Vini ficar felizão. Ah, eu não sou o Bonner pra falar isso.

domingo, agosto 01, 2010

E no último dia das "férias"...

Hoje, no domingo, nós temos o último dia das férias. Amanhã eu volto na faculdade.
O que não vai mudar muita coisa, considerando que eu tenho trabalhado normalmente esse tempo todo. A única coisa, é que eu não vou mais poder ficar de bobeira e batendo pun... eh... de noite. Tem aula agora.

Eu deveria descorrer sobre o que aconteceu hoje no parque e tal. Mas eu não posso fazer isso, porque eu não fui. Eu até teria ido, se ela tivesse combinado alguma coisa. Mas ela não falou nada, ou melhor, até falou.
Ontem a minha "amiguinha" disse que tava chateada porque o cara que ela tava ficando, que era de outra cidade, não tinha ligado pra ela.
E mais uma vez, eu entendi o bagulho.
Eu disse pra ela não confiar 100% nele, mas que ela não se preocupasse, porque eu tinha certeza de que ele tinha um ótimo motivo pra não ligar. É... Tudo o que eu sei agora, é que eu larguei de mão.
Mas talvez essa seja uma boa oportunidade pra achar alguns amigos novos que gostem de sair. Espera, eu não to dizendo que eu vo largar os meus amigões atuais. Eu só preciso de algumas pessoas pra sair no sábado de noite.
Não, eu não conheço nenhuma.

Mas eu fui no jogo do Juventude... com o Caxias. Deu 0X0. É o ju se fudeu.

Ontem de noite, eu passei o tempo editando a imagem no topo do blog.
Queria que os próprios leitores escolhessem uma pra botar aqui. Então votem nos comentários!!

Imagem 1: Normal.



Imagem 2: Esboço à lápis.



Imagem 3: Dorgas maluco.



Imagem 4: Tinta.



Imagem 5: Escuridão.



Imagem 6: Menino das cavernas desfocado



Imagem 7: O mundo é um lugar colorido e realista



Escolham bem. Leitores. (2) Isso aí.