Bom, era fim de semana, dia de jogo do Juventude quando eu mencionei que um dia gostaria de viajar com a Luki, só nos dois, porque ia ser divertido.
No mesmo dia, fomos até a rodoviária ver os lugares que tinham disponíveis pra escolher, até porque a gente já tava pertinho de lá mesmo. Passamos o estádio do Ju e andamos pelos corredores, sem sucesso de encontrar um destino. De noite, a Luki entrou no site da rodoviária e decidimos que iríamos pra Gramado, por ter coisas para fazer lá, ser perto e ela meio que conhecer parte de lá.
Pois bem, terça-feira ela comprou as passagens e na quarta ingressamos rumo às terras de Gramado. Acordei cedo, fiquei esperando ela na praça, como combinado. Pegamos um táxi porque a gente não ia chegar a tempo de pegar o ônibus. Descemos lá e entramos no ônibus. Enjoei durante a ida, não certo do porquê. Geralmente não acontece isso comigo, foi estranho. Tinha passado protetor solar na cara, tava grudento. Limpei tudo no banheiro. Hehehe.
Chegamos lá e fomos até o ponto de informação. Lá dentro conseguimos um mapa da cidade, com as principais localizações dos pontos turísticos. Pelo menos a gente não ia se perder.
Andando pela rua com o mapa na mão, éramos facilmente vistos como turistas, mas nem ligamos. Nisso um rapaz trajado com roupas parecidas com as de um carteiro aqui de Caxias, veio até nós numa esquina. Ele disse que o Mini-mundo e outras atrações que a gente queria ir estavam todos fechados por ser baixa temporada na cidade, e que se a gente quisesse ele colocava-nos numa van até Canela. Sugeriu outros pontos da cidade também, como a Vila do Papai-Noel.
Não confiando nele, ignoramos o pedido da van, e nos dirigimos até uma das igrejas da cidade. Ela era bem macabra e escura, tinha candelabros gigantes no teto e janelas lindas com pinturas nos vidros. O sol tava forte e deixava tudo bem claro e magnífico. Tinha um Jesus gigante na cruz pendurado logo acima do altar, enquanto esse era de ouro. Gostei daquele lugar. A saída tinha diversas estátuas numa espécie de chafariz. Legal, legal. Fomos na rua coberta, mas de manhã não tinha nada aberto lá, aliás a cidade estava fechada de manhã. Gente preguiçosa. Resolvemos ir até a tal vila do Papai-noel. Custava 16 reais e a gente nem gosta do Papai-Noel, pegamos nosso mapa e fomos pelo caminho de volta. Nisso, a Luki ligou pra mãe dela, pra pedir se o Mini-mundo estava aberto, e ela disse que sim. Estranhando tudo, fomos até lá e realmente estava aberto. Pagamos a entrada e adentramos o local.
Era o mesmo de sempre, de anos atrás, trenzinho, prediozinho, coisas pequenas. A gente olhou tudo bem rápido e foi pra saída, quando o guia de lá perguntou se a gente tinha olhado os detalhes com atenção e a gente disse que sim. Aí ele perguntou se a gente tinha visto várias situações e a gente disse que não. Aí ele foi mostrar pra gente e foi bem legal, porque não tínhamos percebido.
Saindo de lá, almoçamos no Kilo e Kilo. Um restaurante à kilo. Ah é? É.
Era boa a comida, mas o refri custava 4 pila. Tá loco. Andamos até o lago negro, mas era muuuito longe e o sol tava muito forte. Cansados e suados, ficamos lá na grama deitados e tomando picolé. A volta foi mais rápida porque o sol diminuiu um pouco. Guiados pelo mapinha fomos voltando, mas não tinha a localização da rodoviária lá, daí a gente teve que pedir pra uma moça. Andando mais um pouco, achamos! Aeee! Porém ao querer comprar a passagem de volta a moça disse que um ônibus tinha saído dez minutos atrás, isso era 16:30. A gente teve que esperar até 19:05 para pegar o próximo, e nesse meio tempo, olhamos as lojas e lugares legais no centro mesmo. Na hora certa, pegamos o ônibus e voltamos até Caxias. Esperamos o ônibus da Luki lá pelas 21:00. Ela entrou e comecei minha caminhada de volta para casa. Chegando, muito cansado, me vejo queimado. Tudo bem.
Um dia divertido em Gramado.
