Siga o Vini no Twitter

domingo, julho 01, 2007

40º C de Esparta

(É extenso mas que estiver interessado, peço que leia tudo :))
Bom meus amiguinhos, tudo se iniciava na quinta-feira, dia 28 de Junho quando Vinicius Konrath saía, (sem noção do que fazia) de casa rumo à escola. Ele trajava uma camisa de manda curta, um blusão, uma jaqueta fina da escola e a calça do colégio. O considerado pouco pelo frio que fazia no dia. Tudo estava bem na aula fora a chatice habitual. O problema veio na saída da escola, quando chovia minimamente naquela hora. Mais um chuvisco. Vini, não tinha seu guarda-chuva e foi alegremente para casa sem ele. Foi um dos maiores erros de sua vida. A chuva molhava sua roupa e seus cabelos. A chuva tinha uma temperatura gélida que fazia o corpo de Vini tremer.
O dia se passou e Vinicius seguiu normalmente em seu quarto fazendo o que sempre fazia. Amanheceu e era hora de ir para a escola novamente. Ele ouve seu despertador tocar mas sente algo diferente. Uma indisposição estranha que lhe dera vontade de ficar na cama. Com vontade dobrada se levanta, e tonto, vai tomar suco na cozinha. Sente uma sede insaciável, e de repente vai comer um pedaço de pão e sente que nunca mais precisaria comer.
Deita na sala e fica horas assistindo TV. (horas representando exatamente 25 minutos)
06:15, hora de ir para a escola. Pensando em garantir sua nota em História pois ele fizera o tema, Vini tenta reunir forças para chegar ao local. Ele chega mas devido a febre alta, ele sente calafrios e fica horas tremendo. Os períodos passam, um a um. A vontade cada vez mais de ir embora aumentava. O sentimento de morte assombrava seu corpo. Podia desmaiar a qualquer minuto. O recreio se segue enquanto seus amigos se empurravam e de vez enquando encostavam nele fazendo seu corpo arder cada vez mais.
A aula de História chegava e Vini dava graças a Deus por ter sido rápido. O tema começava a ser corrigido e Vini levantara a mão depois de algumas perguntas. Ele respondera certo, e notara que nada o professor anotou na ficha. Abalado mas não derrotado ele levanta a mão novamente para mais uma tentativa, desta vez uma pergunta escrita muito mais difícil que as de assinalar. A resposta estava certa e mais uma vez o professor não anota nada. Desta vez derrotado, Vini sofre ao ver o sinal tocar e ter que enfrentar mais um período. Ele se segue e depois de 50 minutos, que mais pareciam horas, Vini vai para casa. Pedro o acompanhava o chamando de bebezinho doente ou coisas do tipo, mas naquela hora nada poderia fazê-lo sofrer mais do que aquela sensação de mal-estar. Vini se despede de Pedro e vai para casa. Ele chega, deixa suas coisas no quarto e cai na cama. Fica alguns segundos olhando para o vazio e adormece. Ouve vozes que notaram a sua falta.
O tempo passa. Isso ocorre por toda sexta-feira até Sábado. Acorda bem. Vai até a sala. Assiste um pouco de TV, o termômetro marcava 39º, sua mãe explica que é devido ao sono. Ele se acalma e a temperatura baixa. A tarde se segue e a temperatura acaba se normalizando lá pelos 37º. Ele vai tomar um banho, a água estava morna, mas esquentava cada vez mais. Para não ficar muito quente ele abriu a água fria que esfriou completamente a água. Ele fecha a fria e abre a quente e toma um banho rápido. O suficiente para deixá-lo tremendo. A febre voltara. 39, 8º era a temperatura.
Ele fora levado ao plantão da Unimed onde esperou uns 10 minutos de puro horror até ser atendido. A sala 3. Conversa com uma médica estranha que fala nomes de remédios que nunca ouvira e vai toma soro em uma sala reservada onde mais duas pessoas estavam. Ele deitara e o soro já estava em sua veias. Cerca de meia hora se passara e o soro terminou. A enfermeira ia retirar o soro de uma paciente ao lado e nesse tempo o sangue escorre de seus pulsos deixando Vini apavorado. Ela vem e retira de Vinicius sem maiores problemas. Ela pede a ele que vire de lado, a fim de lhe aplicar uma injeção, ela aplica mas Vini não esperava que uma dose de Benzetacil pudesse ser tão dolorosa e ele treme. Os segundo que passam na aplicação são insuportáveis. Ela recoloca sua calça no lugar e ele fica imóvel. Segundos depois ele se levanta e sente muita tontura, e quase vomita. Ela pede a ele que se sente novamente. Ele aguarda alguns minutos, se levanta e vai para casa, checa a calça e enxerga o curativo caído por ali cheio de sangue. O dia termina e Vini estava bem.