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sexta-feira, julho 15, 2011

A lembrança da insignificância

Esses dias eu pude relembrar os tempos do colégio.

Tempos esses, que o nosso velho amigo Vini ficava sentado lá no fundão, imaginando como seria se aquela moça que sentava lá na frente gostasse dele...
E todos sabiam que ele fazia isso. Todos inclusive, os meus amigos. Que fizeram um vídeo chamado "Vida e Morte de Vini" com o intuito de me sacanear. No vídeo, Vini entrega uma carta de amor para a mesma menina que ele gostava na vida real. Ela rasga a carta na frente dele e ri. Obviamente com muita relutância eu aceitei fazer isso. Era necessário coragem. Claro, ia ser engraçado.

Vini sempre encarou essa cena como uma grande brincadeira. O que fez com o que o efeito de sacaneá-lo não tenha dado certo. Enfim, foram pelo menos cinco, ou seis anos gostando dela. Já tinha me acomodado com o fato de ser só o cara lá no fundão olhando.

Mas aí nos meados do último ano, o meu amigo Humberto ficou amigão dela, talvez porque eu tinha dito que não gostava mais da moça. Enfim, passou-se algum tempo e na despedida dele pro Canadá, ela estava lá. No contexto, enquanto jogávamos boliche, ela queria ir no show do Strike porque era muito fã da banda. Tudo isso enquanto tocava sertanejo universitário e todos eles saíram pra dançar.

Eu só queria sair dali o mais rápido possível e dizer tchau pro Humberto. Toda aquela admiração que eu tinha por ela, sumiu, na medida que eu soube quem ela era e do que ela gostava.
E se passaram alguns anos já, desde o colégio. Quando eu vi ela de novo na festa junina esse ano. Passei reto, enquanto a bicha do Humberto parou e ficou conversando com ela, me deixando sozinho lá atrás da goleira. Depois reclamou pra mim, do porquê de eu não ter ficado ali junto.

Junto da minha lembrança do quando insignificante eu era.




E ainda sou.

2 comentários:

Pffrech disse...

Hahahaha, aquela idéia do vídeo era muito boa, tão boa que nem parece que foi a gente (eu na verdade, né) que bolou isso.

Vini disse...

Parece sim, seu filho da puta.