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domingo, outubro 30, 2011

"A" Saltado

Os dias de "nunca me roubaram" chegaram ao fim.

No dia de hoje, me roubaram. DDDD=

Ok, vamos lá. Foi assim:

Tinha marcado com a Luki 14:40 na frente do Shopping São Pelegrino. Horário de sempre. Local de sempre... horário combinado, estávamos lá. Ela estava me esperando sentada naquele canteiro em frente à entrada do carros no estacionamento interno. Sentei com ela. Conversamos um pouco. Convidei ela pra entrar, mas ela queria ficar ali mais um tempo.

Um cara chegou e sentou do meu lado. Ele pediu se eu sabia se passava ônibus ali. Mas eu não entendi e disse que não sabia. Ele disse que estava dormindo na rua hà 4 dias e que tava com fome também. Pediu dinheiro pra passagem.

Eu sabia que ele tava mentindo porque ele não estava fedendo, como alguém que dorme na rua há 4 dias estaria. Eu disse que não tinha dinheiro. Ele não saiu do meu lado. Continuou a pedir o dinheiro e eu continuei a negar. A minha namorada chegou do meu lado e disse: "eu te amo" no meu ouvido e eu disse "eu também te amo" no dela. Ele deve ter pensado que ela estava falando algo dele e disse "fica calma tá, isso não é assalto nem nada". Ele insistiu mais um pouco, neguei. Ele disse que tinha uma faca no bolso e pediu se isso ajudava a colaborar com ele. Ele disse: "vai rápido." Não sabia se era verdade ou não. Provavelmente não era. Mas eu não queria levar uma facada.

Pensei por uns segundos. Botei a mão no bolso e puxei tudo, inclusive a identidade. Cuidei pro cartão do banco continuar ali. Tinha uns 25 reais no bolso. Tirei 5 e entreguei pra ele. Ele disse que queria tudo. Entreguei. Ele deixou cair 5 pila. Peguei e entreguei pra ele do chão. Ele pediu se eu tinha como voltar pra casa e eu disse que sim. Ele pediu se eu não queria 5 pila pra voltar. Eu ia dizer que só queria sair dali rápido e ele me pediu pra "tirar do bolso e entregar pra ele". Eu percebi que ele queria o celular.

3 segundos... mais ou menos. O tempo que eu fiquei pensando: "PUTA QUE PARIU, NEM FODENDO". A minha vida pode não valer 25 pila, mas uns 200 do celular a gente já conversa. Cês riem né. Pode rir.

Levantei o mais rápido que eu consegui e puxei a Lu junto comigo. Olhei pra trás, e ele gritou alguma coisa e foi na direção oposta. Algo como "não... jsladsds". Entrei no shopping com ela. Meu coração tava acelerado demais. Me sentia burro e assustado. Ela me abraçou e me confortou até ficar tudo bem.

Depois ela se culpou por não ter entrado no shopping quando eu sugeri, mas como ela poderia saber? O erro no acontecimento foi ele ter me roubado e não a gente ter ficado ali.... Enfim, eu to vivo... Ela também... e tá tudo bem agora Entei.

domingo, outubro 16, 2011

Não desistir

Acho que eu não vou desistir do curso de Administração afinal.

Alguns fatores que me fizeram tomar essa decisão foram algumas coisas que meus pais me disseram como:

-Eu já estou na metade do curso.

-Eu ia ficar fazendo nada, sendo que eu provavelmente vou parar de trabalhar em breve.

-Eu não sei que curso fazer.

Então né... vamos trancar por um semestre para economizar um pouco de dinheiro. Só pra manter o blog atualizado mesmo. ; |

sexta-feira, outubro 14, 2011

O grande filho do meu pai

Ahn, não sei bem se esse post deveria ser escrito um dia, mas a grande maioria presente nesse blog, realmente não deveria existir... Enfim, é um pensamento e um sentimento meu e eu devo expressá-lo, afinal se ele ficar dentro da minha cabeça eu provavelmente ficaria maluco.

Enfim, há uns 15 anos atrás, nasceu o grandioso filho do meu pai. Era promissor, belo, e ele passava muito tempo com ele. Passava os dias de semana e os fins com ele, sempre cuidando atencioso do seu queridão.

Seu nome era... MECAFER.

Sim, a metalúrgica do meu pai! Aquele que fez com que eu passasse as minhas noites na infância acordado, penteando os cabelos da minha mãe à noite, enquanto eu esperava meu pai subir do trabalho. Quantas apresentações minhas no colégio ele perdeu, por ter que ficar com o filho favorito dele em casa?

Enfim... Um dia, acho que um ano atrás, ele descobriu que o filho dele tinha câncer. E ele tentou de tudo pra salvar ele... Desesperadamente. Mas o tratamento que ele fez no filho, acelerou o processo do câncer, para um terminal agora.

E como eu fiquei? Bom, há muito tempo eu tive que ajudar a cuidar do meu irmão. E continuei cuidando até hoje... Do irmão que eu odeio... do irmão que eu queria que morresse.

Mas eu não podia matá-lo. Não ia ser bom para o meu pai. Tudo o que eu podia fazer, era torcer para que ele morresse de algum jeito... E ele está. O meu pai ficou tão triste... mas sei lá. Talvez seja um castigo por ele ter cuidado tanto do filho favorito dele e ter esquecido das coisas que realmente importam.

De ter acumulado dinheiro durante tanto tempo, e perder tudo de uma só vez. Como uma piada irônica.

Ou talvez seja só maldade da minha parte. Às vezes eu me sinto tão cruel...

Concluindo... Será bom a morte desse filhão? Ruim? A questão é que vai acontecer. Uma hora ou outra.

domingo, outubro 09, 2011

Vini vos fala