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sábado, setembro 15, 2007

Vini, o seu próprio cabeleireiro

Era dia. O Sol brilhava no céu com algumas nuvens. Vini tinha apenas sete anos, quando um fato que marcara sua vida para sempre ocorreu. Ele já tinha ido cortar o cabelo várias vezes em sua tão curta vida. Ele tinha também, profunda admiração por aqueles que cortavam cabelo pelo mundo afora. Era o que ele queria ser quando crescer. Isso somente em um pensamento de uma criancinha é claro.
Ele estava sozinho na sala enquanto assistia coisas como novelas do SBT e a sessão da tarde na Globo. O coitado não tinha TV a cabo.
Ele caminha até seu material escolar localizado em sua mochila de rodinhas, e tinha um objeto sem pontas mas que poderia cortar. Uma tesoura.
Ele puxa um grande pedaço de sua franja e simplesmente a corta sem se importar com o futuro, só curtindo o momento e a adrenalina.
O cabelo vai ao chão. Sua mãe chega na sala. Ela começa a gritar com ele bem alto, mas o menino não entende o que fez de errado. Depois de duras palavras como lição, ela o leva ao banheiro para tentar concertar o estrago. Penteia pra lá e pra cá, mas o cabelo continuava com um buraco na frente. Lembrando que Vini durante esse momento se orgulhava muito de seu corte de cabelo. Ele se arrependera só depois do ocorrido.
Finalmente sua mãe consegue disfarçar o cabelo, mas demorou uns três meses para que Vini voltasse ao normal.
O que Vini aprendeu com isso?
Se você cortar o cabelo de um lado, deve cortar o outro lado igual.
hehehe

sexta-feira, setembro 14, 2007

Aquele fio de cabelo comprido

Bom... como todos ou quase todos meus amigos sabem, eu tenho uma facilidade enorme em arrancar fios de cabelo da minha cabeça, sem sentir muita dor e sempre em excesso.Seria uma cena bizarra e estranha você me pergunta.
Sim eu respondo. E em uma destas tentativas em que o exagero prevaleceu, eu acabei arrancando mais do que devia e sentindo uma dor bem incômoda.
Temendo que a querida mamãe descobrisse, eu amarrei com fita adesiva o tufo de cabelo e resolvi levar para os amigos admirarem minha incrível façanha. Até hoje não entendo como eu pude cometer tamanha burrisse.
Então o que ocorreu? Eu mostrei aos meus amigos, eles riram bastante, o tufo ficou alguns dias em minha mochila e depois dentro da minha agenda. E foi em uma belo dia nublado que a professora pediu para que pegássemos a agenda e anotássemos alguma bobagem.
Foi aí que o desastre começou. O tufo de cabelo foi ao chão e Vini, infelizmente não percebeu o ocorrido. Alguns segundos depois, Franciele encontra o ser vivo e pergunta para a turma inteira de quem era aquilo. O coração de Vini acelera em milésimos de segundo, e nesse mesmo tempo, ele tenta encontrar uma solução para o problema.
A solução mais simples encontrada por uma criança de 14 anos, era admitir o erro e tomar de Franciele e que lhe pertencia por direito sem dar satisfações. E foi isso que ele fez. Sorte que a garotinha sentava logo ao seu lado, sorte naquela ocasião pois ela nunca calava a boca.
-É meu. Me devolve.
Isso foi o suficiente para aproximadamente 30 olhares inclusive o da professora virem em sua direção. Mas o estranho é que ninguém disse uma palavra, só ficou olhando.
Isso me lembra o Frankeintein, aqueles olhares me diziam "aberração!" ou "volte pra África!". Tá talvez eu esteja exagerando um pouco.
Mas por incrível que pareça, as coisas tinham que piorar. E Vini chega em casa, ele ainda teria que se livrar do tufo. Jogar no lixo? ele se pergunta. Não! Uma solução muito simples seria. Esconder embaixo do carro do Max Steel? Sim!
O problema é que em uma de suas faxinas a mãe de Vini encontrou o tufo e eles tiveram uma conversinha.

FIM.