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quarta-feira, julho 22, 2009

Quase morrendo.

Menino de uns 8 anos no máximo. Teve um dia em que eu queria muito ser prestativo pro meu pai e pra minha mãe. E então eu vi que tinha um fio ligado na tomada, e que eu tinha que desesperadamente, tirar aquilo dali.
Daí lá fui eu. Puxei, mas não saía, tava bem difícil. Puxei com mais força, mas aquele fio não queria sair dali.
Pois então eu tive a brilhante idéia de pegar uma faca na cozinha, e usá-la de alavanca pra tirar o fio de lá. Bom... tudo parecia que ia dar certo, então lá fui eu de novo.
Coloquei a faca entre o fio e a tomada. E ouvi um estouro, seguido de um apagão geral na casa, e depois várias faíscas voaram pra cima de mim. Só que a faca tinha um cabo de madeira. Então eu ainda tô aqui, vivinho postando essa coisa bonita.
Só que depois eu fui ver que não foi só a minha casa que apagou... O poste do outro lado da rua também, e alguns outros.
Digamos que a minha mãe ficou assustada pensando no que poderia ter acontecido comigo.
E o meu pai, que quando fica preocupado é a mesma coisa como se ele ficasse furioso, queria simplesmente arrancar a minha cabeça. Tipo... eu nunca vi o meu pai tão brabo na vida.
E essa foi a vez que eu quase morri. Fazendo o que eu gosto. Ou seja, merda.
Isso que dá querer ajudar as pessoas. Aprendam comigo crianças, não ajudem ninguém. Hehehe!!

domingo, julho 12, 2009

Pássaros

Eu tenho... vamos ver, quatro pássaros.
Um deles é meio marrom, o meu favorito que fala comigo. Tipo, ele canta, ou como você quiser chamar. Ele é amigável e meio gordinho. Mesmo assim, o cara é legal. E como ele fala comigo, ele é o meu favorito, até porque não existem muitas almas por aí que têm conversas com a minha pessoa.
Tem outro que é amarelo, que só conversa quando vê que eu vou alimentá-lo, ou seja, ele não gosta de mim de verdade. Mesmo assim, eu simpatizo com ele porque ser anti-social é o que há. Foram dois. Faltam quarenta.
Tem outro que é azul e preto. Bom... o que dizer sobre ele?
Ele convive a força com o outro pássaro, e eles meio que brigam. Então esse, tem o bico todo ferrado, os motivos seriam prováveis dilacerações causadas pelo companheiro de cela. De vez enquando ele canta. Mas a vida se tornou difícil sabendo que cada dia pode ser o último, então a solidão e a tristeza são o que resta para a vida desse miserável.
Por último e sim, muito menos importante, vem esse cara. Ele é amarelo como o outro, mas este é do mal. Tipo, do inferno sombrio e tenebroso.
Ele chegou por último, porque algum outro coitado tinha morrido de frio. E ocupando a mesma prisão que o azul, a sua vida se resume a ferrar com a vida dos outros... Seja comendo a comida toda, ou deixando tudo em uma sujeira gigantesca. Um dia eu vou... MATAR!!
Não. Mentira. Mas eu já pensei em soltá-los e a minha mãe disse que eles não sobreviveriam, porque foram criados desde pequenos a viver em uma gaiola. E isso é triste.
Ainda bem que eu não ganhei um peixe. Aí sim eu iria sentir pena do coitado nadando por aí em círculos sem um sentido pra vida dele.
Ah... o meus pássaros não têm nome. Eles até tinham um tempo atrás. Acho que um se chamava Safira e o outro Paul Mccartney, mas o Paul morreu. E eu nunca fui bom em dar nomes. Por isso os outros dois eu chamo de Pássaro 1 e Pássaro 2. De vez enquando eu esqueço quem é o um e quem é o dois. Mas eles não ligam já que não têm nomes mesmo.
Na verdade eu queria um peixe sim. Droga.