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quarta-feira, agosto 31, 2011

Começaram as demissões...

Hoje meu pai mandou dois funcionários embora com o intuito de cortar gastos.

Ele fez a transferência do William, que era o último que tinha entrado e a do Ramón, que entrou um pouquinho antes de mim. Ele dormia no banheiro. =P

Tá... O Ramón não quis ser transferido, porque ele não queria trabalhar mais nesse ramo. Ele ia pra outro. Então tá né. Aí eles foram embora.

Agora a gente tá em... (Eu, o Sérgio, o Guilherme, o Ricardo, o Eduardo e o Wagner) em 6. Mas eu não sei se mais gente não vai sair... =/

Enfim, espero que tudo dê certo. É dificil dizer tchau pro pessoal...

domingo, agosto 28, 2011

A ligação

Na quinta, trabalhava eu normalmente quando o meu pai me chamou lá em cima no escritório pra atender o telefone.

Atendi, e inicialmente ouvi a voz de uma mulher. Achei que fosse do banco, oferecendo alguma promoção chata como sempre. Mas não era. Acho que eu preferiria que fosse.

Entrei na garagem pra ouvir melhor, porque ali na firma é muito barulhento. Era o meu parente. Ele queria conversar comigo.
Falou que não era pra avisar o meu pai que ele tinha me ligado. Não disse por quê. Pediu pra quando os dois caras que viriam no dia seguinte aparecessem, eu desse a sugestão de fazermos um catálogo. Pra minha irmã fazer. Achei tudo aquilo muito estranho, e meio que me senti mal, por estar naquela situação. Ele começou a se explicar e disse que tinha provas de tudo o que tinha dito aquele dia na minha casa. Eu disse que não era fácil para alguém ouvir uma pessoa que acusava o meu pai e ele disse que sabia disso.

Me senti com raiva naquela hora.

Ele perguntou quem tinha morrido na família. Eu disse quem era. Ele fez um comentário tipo "ninguém fala nada...", como se ele não tivesse percebido que a gente não gosta mais dele. Ele deu tchau e eu também. Disse "até a próxima ligação". Meu estômago embrulhou.

E ficou exatamente assim, até eu conversar com a Luki e pedir o que fazer... Afinal de contas, eu confio muito nela. Ela mandou falar pra minha mãe e decidir. No dia seguinte eu contei. Minha mãe disse que teria que conversar com o meu pai sobre o catálogo. Não falou nada sobre a ligação.

Meu pai veio falar comigo hoje. Ele disse que não teria como fazer um catálogo porque a quantidade de peças é imensa. Eu sei bem que é mesmo. Também não mencionou nada sobre a ligação.

Tenho medo a cada fim de semana. Medo de que os meus parentes venham aqui e achem que ainda são amigões do pessoal. Medo de que dê alguma merda.

Eles não são mais bem-vindos aqui.

quarta-feira, agosto 24, 2011

Crise [2]

Como vocês já sabem, eu estou prestes a perder o meu trabalho e consequentemente, o meu futuro.

Sendo obrigado a recomeçar tudo do zero, para tentar conseguir alguma coisa na vida.

Ontem foi um dia que... eu meio que percebi as coisas.

De manhã, eu tentei fazer uma tabela no excel pro meu pai, pra organizar os pedidos dele, tarefa essa que continuo a fazer por ter muita coisa mesmo. Era uma desorganização absurda, e tentamos ajudar como podemos. Mais uma vez, eu sinto a mesma coisa... Pra quê ficar fazendo tudo isso, quando a firma vai fechar? Há esperança? Não sei. Mesma sensação, sentida a cada peça que eu regulo. A cada hora gasta ali.


Ontem já era quatro da tarde, quando o meu pai chegou pra mim e disse que a minha prima tinha morrido. Num acidente de carro, enquanto ela ia pra Bento dar aulas de balé. Eu fiquei meio chocado...

Eu tinha combinado com a Luki de sair mais cedo do trabalho pra encontrar ela. Era quatro e meia, e eu subi na cozinha. A minha vó tava chorando na cozinha, e a minha mãe e irmã tavam com os olhos molhados também nos quartos. Peguei minhas coisas, e tomei banho. Me vesti. A minha irmã pediu se eu ia no velório de manhã.

Eu disse que não, porque eu não gosto dessas coisas. Tá ninguém gosta, mas eu me sinto mal mesmo.

Fui encontrar a Luki, e tudo tava bem... Eu conversei com ela sobre as coisas do dia, e a gente tava indo pra parada dela... até que eu falei uma besteira. Uma como tantas que eu já disse. Eu só não imaginava que ela ia ficar ofendida de verdade.

Aí ela começou a caminhar bem rápido pra parada, enquanto chovia. Eu parei por um instante. Valia a pena correr atrás dela? Sim. - eu pensei. Aí eu fechei o meu guarda-chuva e fui na direção dela, rápido. Ela me abraçou, e eu pedi desculpas por ter dito aquilo. Ela atravessou a rua sem olhar. Um carro parou e buzinou.

Ela passou... e eu passei logo atrás. Aí ela ficou lá na parada comigo.

Aí meu olhos se encheram de lágrimas e começaram a escorrer pelo meu rosto. O ônibus dela chegou... Mas ela não queria entrar porque eu tava chorando. Ela ficou ali esperando o próximo comigo.

Aí ele chegou, ela entrou no ônibus e foi embora. Fui pra casa correndo. Larguei minhas coisas. Já não tinha ninguém em casa, foram na casa do meu tio consolar o pessoal.
Tomei café ligeiro e comi uns pães. Coloquei minhas mochila e saí correndo de casa. Passei no Humberto.

Liguei pra ele avisando que tava atrasado. Perguntei se ele ainda estava em casa. Ele disse que sim, e pediu se eu tava ali embaixo esperando ele. Eu disse que sim.
Ele disse que já tava descendo. Passaram 7 minutos esperando na chuva e ele não apareceu. Não deve ter entendido que eu tava ali esperando. Fui pra faculdade. Matemática Financeira. Matéria complicada. Difícil.

Minha cabeça penicava, minha perna doía. Fui para casa. Vi tv e dormi.

Se eu perder a Luki, eu não vou ter mais nada.

domingo, agosto 21, 2011

Crise

Essa é realmente uma longa história, tão grande quanto qualquer uma já contada aqui... E tão complicada quanto.

Enfim, ela tratará de algumas pessoas e não citarei nomes, e algumas empresas que eu também não contarei, afinal de contas não queremos ser processados. Mas a parada é sinistra maluco.

Tudo começou alguns meses atrás, ou talvez mais tempo (tá tudo passando tão rápido que eu nem sei mais). O meu velho pai estava com dificuldades pra manter a família economicamente e o saldo da conta não ajudava muito. Enfim, o pagamento dos funcionários era maior que o que a empresa lucrava por mês, o que é igual a prejuízo. Meu pai rapidamente precisava de uma medida drástica, para ganhar mais dinheiro e resolver tudo...

Um familiar meu ofereceu ajuda. Eles poderiam ganhar o dinheiro necessário, e tudo ficaria bem. Eu procurarei não julgar ninguém nas linhas seguintes, apesar de eu ter o meu próprio consentimento sobre o que aconteceu de verdade.

Colocariam dinheiro dentro de uma empresa falida, com o objetivo de mantê-la. O dinheiro retornado era grande, mas sem garantia... E pois é... foram tantos problemas e tantas discussões por causa disso... E tudo aconteceu ao contrário. Meu pai investiu 400.000 reais na empresa. E sim, ele perdeu tudo.

Sábado de manhã, já era meio-dia e eu estava dormindo lutando para levantar... Foi aí que eu ouvi na cozinha, o meu pai contando... Que a gente tinha perdido tudo. Que ele não sabia como pagaria as contas naquele mês. Dei um abraço nele.

E tudo meio que desabou. A gente não sabia o que fazer...

Foi aí que a minha irmã resolveu escrever no Facebook e mandar uma mensagem para o meu parente, pedindo porque ele tinha deixado a gente pobre. Basicamente, ela acendeu o pavio... da bomba gigante que veio...
No mesmo dia, eu saí com a minha namorada de tarde. A gente se divertiu como sempre, e ao voltar para casa, o meu parente estava lá com a família dele. Cheguei e passei direto por eles, entrando no meu quarto rapidamente. Coloquei música meio alto e esqueci do mundo.

Foi aí que a minha mãe entrou no meu quarto sem dizer uma palavra. Ouvi ruídos vindos de fora. Eram os meus parentes discutindo com o meu pai na cozinha... Passei por minha mãe, e fui em direção ao barulho. As minhas suspeitas eram reais. Meu parente fazia acusações graves ao meu pai, dizendo que ele tinha roubado da empresa e que tinha comprado uma decisão judicial.

Não podia permitir que ele falasse tais coisas. Cheguei na frente dele e fiz sinal de silêncio(shhhhhh), e ganhei um "o que que é isso?". Armou-se uma confusão.

Enquanto o meu pai ficava dizendo que ia arrebentar o meu parente, a mulher do meu parente balbuciava asneiras e me deixava irritado. A situação estava fora de controle e depois que eles se acalmaram, começaram a explicar o que tinha acontecido. Enquanto o meu pai tentava explicar o que tinha acontecido, a mulher do meu parente ficava interrompendo ele, e fazendo comentários desgraçados. Uma hora eu disse "Tá, deixa ele continuar!" e ela olhou pra mim e disse que estava falando com o meu pai e não comigo.

Deu vontade de pular e socar a cara dela, de verdade. Enfim... Quando meu pai acabou de contar tudo, conversei com o meu parente. Queria ganhar a confiança dele pra que eles fossem embora rápido. Minha irmã começou a chorar e pediu desculpas. Minha mãe tinha saído. Ela me disse depois que não ia aguentar ficar ali ouvindo aquelas coisas e que tinha que sair de casa, pra não fazer nenhuma besteira.

Eles se dirigiam à saída, quando meu pai chamou os meus parentes pra mostrar no computador que ele não tinha roubado nada. Na verdade ele nem precisava explicar nada para aqueles malucos... Eles foram embora, e eu pedi pra minha família pra que não comentassem mais sobre isso, porque eu não queria ouvir mais.

Era sábado, véspera do dia dos pais, e o meu tinha pedido pra que não comprassem nenhum presente pra ele. A gente não tinha dinheiro pra bancar um presente, que sempre tinha vindo do bolso dele. Mas eu tinha meu próprio dinheiro agora, e aproveitei que estava no cinema do shopping com a minha namorada, pra comprar o presente.

Comprei algo que era baratinho, porque eu não tinha muito dinheiro depois do cinema. Fui para casa, acordei de mei dia do domingo. Era pra eu ir pegar o meu xis que o meu pai tava fazendo. Entreguei o presente, peguei o xis.

Fui comer na mesa, quando ele veio chorando ali, dizendo que não merecia nada porque tinha acabado com a vida de todo mundo. Que não era pra comprar presente nenhum pra ele, porque ele não merecia. Foi foda. Eu disse que tudo o que a gente tinha, era por causa dele, e que não adiantava mais chorar, porque as coisas já tinham acontecido e não dava pra voltar atrás. Minha mãe, que tava junto concordou comigo.

Eu saí dali. Fui para o meu quarto, minha mãe ficou com ele conversando. Toda vez que eu olho para ele, me lembro dessa cena. Dele chorando. Nunca tinha visto o meu pai chorar. Minha mãe me disse mais tarde que o meu pai tinha ficado chateado, porque parecia que a gente tinha defendido o meu parente. Que merda.

As nuvens sobre a nossa casa eram cinzas e turbulentas. Meu pai queria vender as máquinas, para pagar a demissão dos funcionários e fechar a empresa. No fim ele não conseguiu. Disse que ninguém queria comprar maquinário essa época do ano. Fui trabalhar na segunda sem saber o que fazer. Continuar? Pra que, se aquilo ia fechar... E olhar pros funcionários que riam e faziam as coisas normalmente foi muito foda também. Outra coisa era que a empresa poderia ter sido minha um dia. E eu tinha alguns planos para ela e coisas para melhorar. Uma pena.

A solução era trabalhar bastante, para vencer o prejuízo e sobreviver mais um mês. Um rapaz de São Paulo, comprou todo o estoque do meu pai, e pelo menos por aquele mês a gente tava salvo. Mas aí eu descobri que tinha um problema. O meu pai era extremamente desorganizado, e nem sabia quanto tava ganhando.

Enfim, a situação atual é a de que não se sabe como a gente vai conseguiu sobreviver. O Vini poderia trabalhar fora, assim como a irmã dele. Mas nem assim, eu acho que daria certo.

De qualquer modo, só o futuro dirá o que vai acontecer. Se depender de mim, as coisas podem dar bem certo. Se depender de como andam as coisas ultimamente, elas podem dar bem errado.

O destino está nas mãos do acaso.

domingo, agosto 07, 2011

Gestão do Marketing

Pulamos então a quinta-feira, porque temos apenas aula na sexta. Coisa que eu tive que fazer para acertar as cadeiras que eu ia pegar.

A aula era normal... como muitas que eu já tive. A professora tinha o mesmo jeito de muitas também. Jovem, simpática, um tanto bonita. Do tipo que te reprova no final do semestre e tu chama de vaca. Hehehehe. Tá...

Ela exibiu alguns slides e disse o que tentaria alcançar com a matéria.

Pediu para nós fazermos uma "bula" para nos apresentarmos. Inclusive era a primeira aula que eu tinha que me apresentar na semana... Quase escapei disso tudo... Foi por pouco.

Enfim, o pessoal começou a fazer e eu tive que fazer também né... Aí começaram as apresentações. Tinha um pessoal que tinha uma vida chata e fazia coisas chatas e eu nem prestava atenção. Mas também tinha o pessoal que era divorciado, ou perdeu os pais muito cedo e teve que trabalhar, daí até era legal de ficar ouvindo. Ninguém se apresentou como numa bula. Só eu.
Quando chegou a minha vez, depois de duas horas de atividade, eu comecei a ler... E fiz como se fosse uma receita de remédio, com direito a "esse remédio é contra-indicado em caso de suspeita de dengue". O pessoal riu. Contei do caso, da cantada gay que eu tinha recebido tempos atrás. Todos riram de novo.

Disseram que eu era criativo e tal. Sei lá meu... eu fiz o que era pra fazer a princípio... A professora quis continuar a aula mas já era 22:20. Aí ela continuou e eu fui pra casa. Todo mundo me ama e me adora lá, por eu ter feito o que a professora pediu.

Pelo jeito vai ser um longo... longo semestre.

Estatística

Primeira consideração sobre a minha aula de quarta-feira é que a sala fica no fim do mundo. Enfim... achamos ela como sendo "a porta com a madeira bonita".

É uma sala pequena, com umas vinte pessoas. Tem um cara que eu conheço lá, mas ele nem tinha voltado pra aula... aí nem rola fazer trabalho com esse loco.

Aí começou a aula... A minha professora parecia muito perdida... E ela falava palavras como "seje" e "esteje", o que eu achei legal.
Até porque ela leciona Estatística e não Português. Enfim, se tem uma matéria que pode me segurar, é essa.

Lutemos contra isso.

Ela passou slides bem chatos para a gente, e depois um vídeo.

Esse vídeo falava que a população da Europa inteira iria sucumbir ao Islamismo, porque eles não tinham jovens o suficiente para manter a própria cultura. No final pedia para chamarmos mais irmãos para a causa cristã.

Eu comecei a rir muito e todo mundo ficou olhando... Enfim, a professora é casada com um russo ou algo assim, aí ela tem o sobrenome do tipo "bata a cabeça no teclado" tipo y67utyvisky.
Aí ela contou um pouco sobre ela, e disse que o filho morava na Rússia e o marido em Santa Rosa... Eu achei legal até... interessante. Tirava um pouco da chatisse.
No final da aula ela falou sobre um aluno que usava drogas e como isso está acabando com a nossa sociedade. Que ele morava na rua até os 15 anos e fez supletivo e passou... E ele no final, ao conhecer a matemática, voltou pras drogas.

Hehehehe.

Tá. Essa foi a minha aula de quarta. Eu achei que tinha esquecido os óculos, mas eles tavam no meu bolso. Aí eu voltei na sala, e tinha umas colegas lá, com a professora e a mesma disse "e esse é o Vinicius...". E eu disse "é". Aí eu não achei os meus óculos e saí dali rapidão.

quarta-feira, agosto 03, 2011

Matemática Financeira [2]

É... a temível matéria pertencente ao Vini. A matéria que ele falhou em passar.

Cheguei na sala e tudo parecia um grande Deja Vu... Mesma professora inclusive.

Mas dessa vez eu estava pronto. Anotei tudo que tinha que fazer e cada tecla que eu tinha que apertar... além de entender o conteúdo e ter a calculadora certa.

Pedi que fizessem a minha apostila encadernada. Tudo certinho dessa vez.

Mas ainda é chato pra VIDEOCASSETE. Ainda mais digitar isso numa aula de Estatística, como eu estou.

terça-feira, agosto 02, 2011

Tópicos Especiais de Direito

Essa semana Vini retorna à vida acadêmica, em seu longíncuo quarto semestre.

Segunda-feira é dia de Tópicos Especiais de Direito, o que é muito interessante, considerando que eu odeio adEvogados... E sim, o meu professor usa terno.

Vini está doente e seu nariz escorre. Faz frio lá fora, chovendo e eu creio que não durarei muito tempo, se bem que rotineiramente eu acho isso...

O meu professor fala de leis e de situações, o que até é interessante e eu acabo aprendendo, mas mais para o final da aula (que vai até o último pingo das 22:30), eu meio que me perdi. Enfim... anotei uma caralhada de coisas no caderno, e tudo pode cair na prova... Comecei a me dedicar um pouco mais nas aulas...

Meu professor também tem barba e ele faz algumas piadas. No fundão o Vini se senta... E tem uma galera da zoeira bem chatona...

Aprendi algo interessante: Na dúvida, processe todo mundo.

Ele disse isso sério. Foi bem engraçado.

Agora eu me encontro na aula de Matemática Financeira, novamente. Falaremos sobre isso mais tarde...