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sábado, novembro 13, 2010

Uma Segunda Ruim

Volto ao blog após algum tempo para prestar esclarecimentos sobre a própria ausência.

Tudo ia bem na segunda-feira da mesma semana que vos escrevo. O dia corria normalmente como todos os dias anteriores a esse, as tardes eram tediosas e cansativas, principalmente porque encontro dificuldade em dormir do domingo para a segunda-feira pela diferença do horário. Enfim... Resolvi ao meio-dia, ligar o meu computador e ensaiar um pouco de música no violão, e foi para minha surpresa o que podemos dizer... que o meu computador estava ferrado pra caralho.

E o msn não funcionava, justamente quando eu tinha que entrar nele para verificar se eu tinha "contatos novos". Mas não funcionava, eu tentei de tudo, reinstalar, desinstalar, bater com força na tela, ficar brabo, ficar triste, reclamar do mundo... Não toquei violão, e fiquei tentando arrumar ali. E eu fui me irritando de uma maneira gigantesca, como se todos os barulhos do mundo me incomodassem. Barulhos estes, repetitivos e irritantes.

Fui para a aula de matemática, cansado, abatido, decepcionado. A professora começou a explicar várias coisas e matérias novas que iam cair na prova da aula seguinte, de como operar a calculadora científica HP12C, e de como era bem mais fácil, usá-la para resolver aquela matéria... Mas eu não tenho essa, eu tenho a científica e pra variar, com a que eu tenho é bem difícil. E eu demorava dezenas de minutos para realizar um exercício que o pessoal resolvia em segundos, com facilidade. Fui me atrasando nos exercícios... Me angustiando... Me decepcionando. Quando ela ia dar a lista de exercícios que eram para estudar para a prova, eu peguei as minhas coisas e saí da sala. Fui para casa. Triste, liguei a TV esperando para assistí-la, quando para minha surpresa, o canal que eu desejava não estava pegando.

Fui para o meu quarto, botei meu pijama, me recolhi aos lençóis. Levei as mãos à cabeça, apaguei a luz e lágrimas saíram dos meus olhos. Para a minha surpresa, minha mãe chega, e me pede se estava tudo bem comigo. Ela vê meu choro. Um, de tantos outros.

Ela disse que não sabe como me ajudar. Que ia me levar num psicólogo. Que ele ia me dar um "remedinho", porque ela acha que eu tenho depressão.
O que eu não posso confirmar, mas o fato de não saber o porquê do meu choro aquela hora, é um forte indício que pode existir sim, uma. Ela disse que tinha preocupação, de que eu não falasse nada para o psicólogo. E eu falei do blog. Que eu contava as coisas no blog. E ela disse que eu tinha que contar as coisas para pessoas que podiam me ajudar e podiam me entender. Que os meus amigos não poderiam, e que isso tudo só ia atrapalhar.

Por isso me encontro relutante em postar aqui. Eu não sei se é válido continuar com isso. Eu não sei se o blog me ajuda.

No dia seguinte eu só queria sair do trabalho e ir para a cama dormir. Eu me sentia cansado e abatido, como se tivesse levado uma senhora de uma surra. Não uma surra de uma senhora... Ai ai.

Enfim, o meu pai veio falar comigo e me disse que não era para eu subir pro quarto. Que era pra aguentar firme e enfrentar de frente, mas aquilo estava me consumindo. Ao contrário do que eu realmente queria, eu fiquei lá, até o fim da manhã. E encontrei-me desanimado, até a metade dessa semana, quando a balança como mágica virou, e o Vini otimista apareceu. Eu não ligava para o que falavam de mim, para o que eu pensava das pessoas. Eu só queria viver e esperar até ter idade para reclamar das coisas de verdade. :)

Mas na quinta a Luize não apareceu para receber o meu presente de aniversário que eu comprei para ela. E quer saber? Eu não ligo. Pior para ela, que não ganhou o presente. Me pergunto, se eu levarei o mesmo na semana que vem... Do tipo, eu acho que eu vou guardar esse presente, para uma outra hora.

Hoje eu fui fazer o trabalho de matemática lá na faculdade. Não teve aula de violão... Deu tudo certo... Talvez, se eu simplesmente aproveitar esse feriado, para estudar para a prova, eu só me saia bem e nada mais. Força, Vini. Força e honra.


Com uma pitada de coragem e um tantinho assim de vadiagem.

4 comentários:

Pffrech disse...

Ah véi, não desiste do blog não... Ele é bacana...

Vini disse...

Não, no fim das contas é a minha opinião que conta no final. Nãod a minha mãe...

E eu gosto daqui.
"Eu sou o Kelvin, e eu sou daqui!"

Lucas disse...

Que loucura... Tudo que eu posso te dizer é: confie no coração das cartas.

Vini disse...

Eu queria que a minha mãe não tivesse jogado fora meu baralho do Yugioh anos atrás...