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terça-feira, outubro 05, 2010

Cah s2 Fih


Não se sabe quando eu publicarei esse post. Sabe-se, porém, que um dia ele deve ser publicado. Começo hoje a digitá-lo.

É engraçado como tudo acontece rápido na minha vida... Vem rápido, vai rápido e deixa cicatrizes que nunca desaparecerão. Essa história poderia ter sido evitada... Mas eu corri atrás daquilo que me fez entrar em mágoa profunda por muito tempo. Acredito que nos dias de hoje, tudo isso tenha tido um fim. Pelo menos eu espero.

Eu já contei essa história antes.
Mas não é muito justo, considerando que eu fiz um post inteiro sobre a Sheron, e com dificuldade, mas sempre sincero, eu digo que eu amei a personagem deste texto muito mais que qualquer outra.

E talvez por isso tenha doído tanto. Estar um dia em meus braços, e ao mesmo tempo aos braços de outro. Não... Ela nunca esteve em meus braços. Ela sempre foi do outro. Mas foi tão perto... Tão perto que eu podia sentir acontecer.

Eu ainda me lembro a primeira vez que a gente saiu. Era o dia de pegar o boletim... E eu tinha acordado 8 da manhã num dia que não tinha aula só pra vê-la. Depois de pegar minhas notas, nós fomos passear pelas ruas da cidade e passamos nas bancas de jornal em busca de algum mangá que ela tanto gostava. Descemos até o parque onde ela me pediu para ver meu celular. Eu mostrei as mensagens que eu recebia por engano e que sempre me faziam rir... Ela pegou o meu celular e saiu correndo. Eu fui atrás. Até chegarmos à grama macia e eu cair sobre ela. Eu a olhei, e ela a mim. Desviamos o olhar e eu peguei meu celular de volta. Sabia a partir daquele momento, que havia algo de diferente ali, mais do que só uma amizade. Nunca estive tão enganado em toda a minha vida.

Então ela saiu de férias e falava brevemente pela internet, que eu me comunico neste momento. Senti o meu coração apertar cada vez mais, até ela voltar. E aí eu saí de férias, e recebia mensagens dela dizendo que sentia a minha falta. Queria voltar e me declarar pra ela. Queria que ela gostasse de mim... Aquelas férias foram as mais difíceis da minha vida, longe daquela pessoa que eu tinha tanta estima.  E eu retornei.

Mas estava tudo tão estranho. Era como se nada tivesse acontecido.

Nós mantínhamos conversas pelo MSN, mas não tinham mais sentimento. Provavelmente por causa do namorado dela, que deve ter corrido atrás ao ver que estava perdendo sua querida...

Certo dia ela me convidou pra sair quando o namorado dela não estava na cidade. E o episódio do cachorro aconteceu. Ao me despedir dela, eu pedi desculpas e emprestei o Peanuts Completo Volume 2 pra ela. Por que eu queria ser legal, e gentil? Não. Porque eu queria vê-la de novo.  E um dia ela me devolveu. De forma fria, severa, se foi. Nunca mais nos falamos, com exceção da vez em que passou na frente da minha casa enquanto eu trabalhava. Sem trocar uma palavra, só com um aceno.
E parecia feliz. Com amor.

Certa vez ela me disse que a coisa que mais tinha medo no mundo inteiro, era a de ficar sozinha. Talvez por isso ela tenha me procurado, quando viu que o relacionamento dela ia mal. Talvez procure outros, quando isso voltar a acontecer. Mal sabia ela, que o maior medo dela, estava pra sempre estampado em mim. E pra sempre assim vai ser, por toda a eternidade até minhas cinzas fazerem parte desta terra.

Me pergunto o que aconteceria se qualquer uma delas, viesse pra mim e quisesse algo mais daquilo tudo que passou. Um lado de mim, me diz pra aceitar, pra abandonar a solidão e ser feliz. O outro lado, fala que eu nunca serei feliz perto destas pessoas, que elas uma vez me rejeitaram e que voltarão, com a mesma facilidade a fazê-lo.

A questão é que elas nunca vão voltar. Porque o culpado delas irem embora em primeiro lugar, fui eu e minha personalidade monótona. Aos que tomam caminhos diferentes dos meus, os meus cumprimentos e as minhas despedidas.

Ao resto... Continuemos por essa estrada tortuosa que chamamos de vida, cujo fim parece cada vez mais longínquo... Pelos deuses... Não tenho mais condições de caminhar.

7 comentários:

Matheus disse...

Uma música de cornão cairia muito bem pra acompanhar essa história. Só consigo pensar em "Garçom" do Reginaldo Rossi. É, acho que ia ficar legal.

Lucas disse...

Hahaha, que maldade...

Mas agora eu entendo a gravidade da situação... Tu conseguiu escrever "férias" e "difíceis" na mesma frase... Olha só...

Pffrech disse...

Cara, que foda. Seria muito, mas muito legal mesmo se ela lesse isso... Seria ainda mais legal se algum filho da puta daqui mandasse isso pra ela... Tam tam tam.

Ah, mas eu não vou fazer isso... Eu só quis plantar a idéia em vocês.

Vini disse...

Ok. Eu confio em todos vocês e sei que ninguém aqui vai fazer isso.

Pffrech disse...

Afffff velho essa tua mina é puta sacana mascarada... Imitou minha legenda das drogas assim na cara dura velho... Se fude...

Vini disse...

Eu não sei, nem quero saber do que tu tá falando.
E seria bom se tu não chamasse ela de "minha mina". Porque ela não é.

Do contrário eu vou começar a chamar a "tua mina" de... Ah. Eu não sei, mas quando eu pensar em algo eu posso começar a chamar.

Pffrech disse...

Hahahaha, é que tipo, a TUA MINA colocou duas fotos no Orkut dela, e a legenda é tipo "versão com drogas" e "versão com mais drogas"... Ela ta mimitandooo.