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domingo, setembro 26, 2010

O coração é uma arma perigosa, em mão erradas.

Este texto tratará sobre "antigos relacionamentos" do Vini.
Alguns destes, só são chamados de relacionamentos pelo autor do texto e dos seus amigos. Pela outra parte da relação, não. Portanto algumas dessas histórinhas divertidas, são consideradas inúteis e babacas e não deveriam pertencer a este espaço. Ou deveriam, se você assim como eu, acha esse blog inútil e babaca.

Ainda me lembro dos tempos do pré. Eram manhãs divertidas onde as criancinhas faziam recortes e colagens com revistas, utilizavam grãos para criar obras de arte impressionantes e tinham extrema dificuldade em ir ao banheiro. A minha parte preferida eram os presentes que a gente ganhava no fim do ano, onde os nanicos tinham que fechar os olhos enquanto a professora entregava. Tinha pipoca. Tempo com pipoca eram tempos felizes.
No meio de toda essa diversão, eu tinha um extremo afeto para com uma menina que estudava comigo. Enquanto a maioria dos garotos tinha um nojo irracional pelas garotinhas, eu suspirava por uma chamada Nayara. Beleza estética e um cabelo negro. Nunca contei pra ela que eu gostava dela. Quase não falava com ninguém, também. As coisas não mudaram muito, com excessão de que naquela época eu era um garotinho legal.

Lá pela segunda série, eu tive um outro grande amor. Já expressado algumas vezes aqui, nas páginas do antigo tesouro perdido, o meu diário. Eu falo da Roberta. Era uma beleza acima do normal, com seus cabelos cacheados e sua pele macia, pelo menos era o que parecia, porque eu não cheguei muito perto dela, tipo nunca. Ela andava com pessoas cujo desgosto é despertado em mim. Em si, a própria não parecia ser uma pessoa muito legal. Meu coração bateu por ela por 2 anos.

Até a 4ª série. Onde eu conheci a Stefânia. Ela era tão bonita e gentil que eu ficava admirado com o fato dela não ter tido, e ainda não ter, um namorado. Eu realmente gostava dela e foi assim por muito tempo. Porém eu nunca disse pra ela isso. Eu contava pros meus amigos, que deviam espalhar pros outros e acabava chegando nos ouvidos dela, porque houve uma época em que eu tive que fazer dupla com ela, na aula de informática. A Stefânia parecia querer ser minha amiga... Mas só isso também. Meu amor por ela começou a diminuir a partir daí. Então foi gravado o Vida e Morte de Vini - um documentário sobre a nada empolgante vida da minha pessoa. Havia uma parte, que os meus amigos tinham cuidadosamente planejado, em que eu entregava uma carta pra ela, que era lida e rasgada na minha frente. Ela ria da minha cara e eu saía completamente abalado. Era uma tirada de sarro dos meus companheiros, mas ao mesmo tempo, colocava na frente dela que eu tinha um amor gigantesco pela sua pessoa. E fui ignorado, mais uma vez.

Foi se passando o tempo. E esse amor foi se extinguindo até chegar no zero absoluto. Se vale a pena ou não dizer, o Matheus também sempre gostou dela. Mas assim como eu, nunca chegou a falar nada. Faltava coragem à essa geração de mentes criativas...

Já era o segundo ano do ensino médio. Estávamos todos "crescidos". Eu ainda era baixinho... Mas um dia chegava-me no meu perfil do orkut, uma garota chamada Sheron. Eu já dediquei um post à ela no meu blog. Seus olhos eram verdes, e na época, seus cabelos eram escuros como a noite... Exatamente o que eu sonhei um dia como companheira ideal... Talvez por isso o baque de nunca mais a ver tenha sido tão grande. Por três semanas eu achei que ia me casar com ela. Eu queria fazer isso. Eu queria que ela fosse minha.

Mas não foi assim. Quando eu disse pro Pedro o que eu achava que tinha acontecido, eu usei a expressão "vítima do sistema". É assim que ela é, gostando de rebelde e bandas emos, tudo que era moda ela gostava. E pra ela, eu fui só mais um que ela ficou... Talvez um dos piores? Eu não fiz nada de errado eu acho... Enfim... terminou. Foram 3 semanas... Tsc.

No ano seguinte, ano passado pra ser mais claro, eu estava sem fazer nada no recreio. Com todos os meus amigos no cantinho imundo do pátio... Enquanto a maioria deles gostava de se bater, eu ficava lá hora sentado, hora de pé apenas assistindo e rindo daqueles animais. Bons animais por sinal.
E um desses momentos, a professora de matemática do ano anterior, Isabel, veio em direção ao grupo. Ela perguntou se esse era o grupo dos jovens inteligentes... E a gente obviamente disse que não. Mas era mesmo...
Ela pediu pra mim se era eu o cara de cabelos compridos e loiros do colégio. Eu olhei pelo pátio e constatei que só podia ser eu, e eu disse que achava que era. Ela me chamou para um canto e me disse que uma aluna dela queria me conhecer.
Assustado, eu pedi o nome da tal aluna. E ela disse que era Carolina. A "menininha do Vini", como meus amigos gostavam de dizer. Eu me lembro de mencionar pra professora que a mesma já tinha me adicionado no orkut e eu já sabia quem era. A professora me pediu se queria que ela falasse com a menina, ou se eu mesmo falava. Eu disse que eu ia.
Mas eu não falei... Por dois dias, por ela estar sempre em um grupo cheio de amigos... Era estranho. Aí ela me adicionou no msn e nós começamos a conversar, por muito tempo. E uns dois dias depois, após ela me explicar que não ia falar comigo por eu estar sempre em grupo, eu fui lá falar com ela no recreio. E começamos a conversar na saída da escola também, cujo tempo ela ficava a mais pelo pai dela demorar pra buscá-la. Até eu saber que ela tinha um namorado. E eu não entendi daí, porque ela tinha vindo falar comigo. Concluí que ela queria ser só minha amiga. Mas conforme o tempo foi passando, ela costumava demorar nos abraços que nos dávamos na saída e tinha o costume de passar a mão no meu rosto quando ele tinha algum cílio ou coisa do gênero. Significaria aquilo, que talvez ela não estivesse tão feliz com o seu companheiro? Eu fui me apaixonando por ela, apesar de ter prometido que não o faria. Ela tinha namorado, e aquilo certamente me faria sofrer, mais uma vez. Mas eu não pude resistir, eu realmente gostava dela. Do rosto, do cheiro, das coisas que ela dizia. Tudo.Eu fiz uma música pra ela. O Ratinho 23. Eu estava prestes a dizer que eu gostava dela.
Eu passei minhas férias pensando nela e em como eu deveria dizer que a amava. Só que durante esse tempo, ela pareceu ter acertado tudo com o namorado, e nós paramos de nos falar a medida em que eu terminei a escola e comecei a faculdade.
Nós saímos um dia, cujo plano envolvia assistir Avatar no cinema, só nós dois. Havia tudo sido acertado por msn, e ela no dia marcado me mandou uma mensagem dizendo que não estava mais passando o filme. E se eu não gostaria de ir no Herique Ordovás assistir uns animes que ela tanto gostava. Eu aceitei, os pais dela me levaram. Eles estavam no carro com ela. Ao chegar, o amigo dela a perguntou onde estava seu namorado. Ela  só respondeu: Em Porto Alegre.
Senti meu coração apertar. Era como se não fosse muito certo que eu estivesse ali. Nós assistimos o filme. Ela não olhou pra mim nenhuma vez, indicando que era só pra ver o filme mesmo. Saímos de lá pra comprar um sorvete, e todo o episódio do cachorro aconteceu, também já relatado neste blog. Depois disso, acabou.

Esse post ficou realmente grande. O próximo tratará do sentimento e do que eu considero amar alguém de verdade. Eu achei que esse último ficaria triste, mas no fim não ficou. Sinto decepcioná-los. Hehehehe.
Até o próximo post.

15 comentários:

Matheus disse...

"Até a 4ª série. Onde eu conheci a Stefânia. Ela era tão bonita e gentil que eu ficava admirado com o fato dela não ter tido, e ainda não ter, um namorado."

Uma vez o Léo veio na minha casa e disse: "Eu encontrei a Stefânia e o namorado dela quando eu tava vindo pra tua casa."

Enfim, o Léo falaria isso se ele soubesse ler e entrasse no teu blog... Coitado do Léo.

Pffrech disse...

É, eu "não senti a tua dor" nessa postagem, mas ficou bacana. Foi bom uma postagem mais leve pra variar.

Mas... "O próximo tratará do sentimento e do que eu considero amar alguém de verdade."?! Que porra é essa? É sobre o Jean? Quando veremos isso postado?

Vini disse...

Ah, que triste Matheus... É mas um nunca mais verei ela de novo. Só na despedida do Humberto quando ele voltar pro Canadá. Hehehehehe.

E ao Sr. Pedro, bom, se lembra daquelas postagens podres sobre o meu avô, o top 26 e mais uma? Essa era a última ideia que eu tinha tido. Sairá o mais breve possível. E sim, é o meu amor pelo Jean.

Pffrech disse...

Err... Não entendi porra nenhuma, mas, tamo aí.

Vini disse...

Ah, quer viver verá.

Pffrech disse...

Achei a foto uma bosta.

Lucas disse...

Hahahaha, ficou mó toscão isso daí..

Matheus disse...

A foto ficou meio gay...

Matheus disse...

Será que é um aquecimento pra postagem sobre o Jean? Se for isso, então está fazendo certo.

Matheus disse...

Desculpa Vini. Sério mesmo. Eu fui muito mau mesmo. Eu me sinto muito mal por isso.

Matheus disse...

Ah... O que foi que eu fiz... Eu sou um lixo mesmo...

Pffrech disse...

Olhaí, o Vini peidou e colocou a foto antiga de novo...

Vini disse...

Eu fiquei tão ofendido que eu nem vou falar nada. Só trocar a foto e me esconder pra sempre.

Matheus disse...

Esse desenho preto aí é bem ruim também.

Pffrech disse...

Essa foi pra matar o cara.