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sexta-feira, outubro 09, 2015

As graças

Lá por meados de Janeiro desse ano eu estava acabando meu estágio no Banco do Brasil, ainda me lembro da aflição que eu sentia pela incerteza de não ter um trabalho depois daquele período e contas para pagar... Aliado a isso, eu vinha a poucos meses do falecimento da minha avó, o que foi um peso meio grande também pra aguentar. Falo mais sobre esse último assunto em outra hora.
Então eu estava indo para a faculdade, em uma aula de Trabalho de Conclusão de Curso, quando começou a chover e eu não me importei em me molhar. Só que aí começou uma chuva torrencial e eu resolvi esperar ela passar ou diminuir, pois estava indo direto do trabalho, não tinha guarda-chuva, e ia chegar na aula encharcado.

Pois bem, esperando a chuva passar vejo uma figura estranha que também resolveu parar debaixo da marquise que eu estava e com minha experiência de três assaltos realizado a mim, resolvi ir para outra, na chuva mesmo. Eis que aparece meu antigo chefe, da Impacto e pergunta se eu estou trabalhando com algo, pois ele tinha uma proposta para mim. Uma semana depois eu estava fazendo entrevista com ele na FSG e mais adiante na outra semana, trabalhando na empresa dele.

Pulamos para Setembro, véspera de Rev. Farroupilha (19 de Setembro), sou convidado por esse mesmo chefe para uma janta em que os familiares queridos estariam, padrinhos e prima, etc. Isso porque ele sabia que eu estava mal com meu término de namoro e foi bem parceiro nessa hora. Lá, depois de bastante conversa, me fizeram uma proposta: Que eu participasse do Curso de Valores Humanos e Cristãos do EMAÚS, pois isso com certeza ia ajudar nos problemas que eu estava passando e me dar forças para superar tudo. Eu, receoso no início pelo tempo tomado e desconfiança, acabei aceitando depois que me convenceram. A prima dele ficou sendo, então minha madrinha desse curso.

Depois a gente foi no bailão, show dos Serranos (não queria ir pra casa sozinho e meio cedo), Ele me convenceu de que era uma boa e que eu ia me animar, fora que eu não ia fazer mais nada além disso. 
Lá a gente encontrou uns brothers dele da faculdade, e ficamos andando um monte entre as pessoas, segundo ele, para averiguar o perímetro. Começou a tirar as prendas para dançar e eu fiquei lá olhando e segurei o colete que ele tinha levado. O tempo foi passando e cada vez mais isso foi acontecendo, tirando que eu fui me deprimindo, cada vez mais. 

Aquela noite fui para casa e chorei bastante, pois não era aquela a abordagem de conhecer novas pessoas que eu gostava e estava acostumado. Me senti mal com essas relações humanas, sei lá. Pedaços de carne esperando você ir lá caçá-las... Me deu ânsia.

A história continua com o levantar e o seguir caminhando.


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