Férias, minha doce donzela.
Contigo sonho todas noites, e com sua presença desejo estar todos os dias.
Já faz mais de um ano que saí para a batalha e continuo lhe mandando cartas desejando seu amor. Ainda não recebi nenhuma sua, e me pergunto se está bem.
O general insiste que eu fique por mais tempo. Conquistaremos a França em breve. Eles irão se render. Ele me prometeu que iam. Então eu poderei te encontrar e tê-la em meus braços, assim sentir o doce aroma de seus cabelos sedosos.
Os outros soldados não parecem se importar com a distância de suas queridas. Eles já as encontraram a pouco tempo e tiveram momentos deliciosos com as mesmas. Permaneci imóvel vendo eles voltarem para casa. Nunca quis tanto voltar para seus braços.
E pensar que houve uma época em que não queria mais vê-la. Sinto muito por isso meu amor. Preciso de você. Aqui. Comigo. Agora.
Temo nunca mais encontrá-la. E ao mesmo tempo, sinto que está próxima de mim.
Começo a ter alucinações e a te ver em todos lugares. Temo estar sofrendo mais do que imaginei.
Espero te ver em breve, do seu grande amor. Vini.
Preciso de férias cara. To trabalhando ainda. Tá foda.
Meu pai é malvado.
To cansado. Acabado. Desalmado.
Chega dessa porra.
Um comentário:
Eu... Não sei o que pensar...
Postar um comentário