Não, essa não vai ser uma postagem triste como as outras, de um adolescente depressivo, vivendo na corda bamba da vida e da morte. Já faz um tempo que não é mais sobre isso.
É sobre um pensamento que eu tenho tido já em algumas oportunidades e que cada vez mais tem se apresentado. Não a toa que esse blog tem o fundo das estrelas e das galáxias (uma dentro da outra na real), cada vez mais eu enxergo as minhas dificuldades (e por consequência as de vocês) como problemas pequenos e insignificantes diante da imensidão do universo.
Soa estranho pensar no caos que a gente se encontra voando por aí numa esfera (um ovo deitado) gigante a milhares de km presos gravitacionalmente a outra esfera gigante de fogo que por sua vez anda em círculos na galáxia. Isso é só uma partícula do que é a amplidão do universo e ainda assim é tanto...
E eu fico preocupado se alguém me fez mal ou não me compreendeu como eu quis, ou se eu passei vergonha na frente de 3 ou mais pessoas? Eu fico.
Às vezes eu me esqueço desses detalhes e vivo a vida de forma que os meus problemas são o que me prendem naquele mundinho, o meu próprio, meu próprio umbigo.
Não sei, tô aqui viajando tentando pegar no sono porque amanhã tenho que ir trabalhar e viver sem sentido. Afinal de contas tenho que juntar dinheiro pra ter status e ter vivido a minha vida no curto período em que eu estou de passagem nessa esfera azul. Eu sei, não faz sentido.
Esse mês eu faço 30 anos. Espero lembrar de vir aqui e escrever algo sobre.
Pelo menos no curto período em que o universo passa enquanto você lê esse texto, talvez nossas mentes possam se cruzar, como se fossem corpos celestes soltos ao acaso.
E tá tudo bem com isso. Respira fundo e aproveita esse momento.